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Ética: Uma estrutura básica

Por:   •  30/10/2018  •  Resenha  •  695 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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PAINE, Lynn S. Ética: Uma estrutura básica. Harvard Business School. Cambridge, 2006, pág. 1-8.

O artigo ora analisado oferece um estudo a respeito da Ética e a sua prática nos Mercados. Embora a priori, como o autor deixa claro, juízos éticos não sejam objetos claros das relações comerciais, eles sim, são realizados a todo momento e influenciam criticamente na tomada de decisões. Segundo o autor, o próprio mercado está desenhado de maneira a, a longo prazo, beneficiar os que agem eticamente. Visto que a ética traz benefícios como a solidez as instituições, a boa imagem diante da sociedade e a paz de não temer represálias por más condutas. O agir ético deve ser para todos de uma empresa ou instituição um horizonte a ser perseguido. O estudo sobre o tema se desenvolve apresentando métodos para a autoavaliação de comportamentos dos agentes que no mercado tomarão decisões.

O autor oferece para a autoanalise quatro enfoques, que buscam em diferentes níveis satisfazer a aspiração de um comportamento ético no ambiente negocial. Esses quatro níveis para o exercício ético seriam o dos Deveres, os dos Direitos, os das Boas Práticas e os do Compromisso.

O primeiro nível, o dos deveres, que tem por questão juízos básicos. A satisfação deste quesito consiste na atenção em cumprir com primazia o que lhe é proposto, como também, em se abster do que não lhe convém. Assim, quanto ao mérito, nos Deveres a ação (daquele que cumpre o que se requer) ou a inação (daquele de se priva de condutas espúrias) é o que importa.

No segundo nível da autoavaliação para a tomada de decisões éticas, cabe analisar os Direitos. A vida em sociedade acabou por criar o Direito para coibir os comportamentos que são inadequados a saúde e harmonia do convívio. Neste quesito, o agente deve olhar para sua ação ou inação e questionar se ela ofende (causa dano) a outrem. Para auxiliar o agente nesse campo há a Lei e os Estatutos Éticos das Corporações. Assim, ficam taxados os comportamentos que são teoricamente desejáveis ou indesejados.

O terceiro quesito para o agir ético são o das Boas Práticas. Esse nível é mais abstrato que o anterior, onde se escrevia claramente o que se deve ou não fazer. As Boas Práticas têm carga principiológica, ou seja, são axiológicas. Aqui sempre caberá ao agente o aperfeiçoamento, pois princípios não são satisfeitos objetivamente, mas, qualitativamente.

O quarto e último quesito para avaliação do agir ético foi denominado pelo autor como o nível dos Compromissos. Aqui não estamos diante de uma obrigação, o Compromisso advém na verdade de uma relação onde se preza pela lealdade e pelo desejo sincero em oferecer o melhor serviço, o melhor produto ou o melhor atendimento. A inobservância dos Compromissos geralmente não provocará sanções, mas de outro lado, sua prática implementará uma magnífica melhora na relação da instituição e da comunidade.

O autor reconhece a dificuldade no dia a dia, de forma consciente e objetiva, estar sempre atento a satisfazer esses quatro níveis para o agir ético. Talvez por essa razão, ele demonstre três métodos para mais objetivamente reparar na satisfação da ação moral no ambiente dos negócios.

O autor elenca a necessidade de Compreender os Fatos, ou seja, saber de o que se está fazendo, o porquê de fazê-lo,

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