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A Arquiteto da Arte Medieval

Por:   •  10/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  376 Visualizações

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Camillo Boito – restaurador

Boito nasceu em Roma, e estudou arquitetura na academiade Bela Artes  em Veneza em 1849.

Foi muito influenciado por John Ruskin , um arquiteto da arte medieval.

 Durante seu extensivo trabalho restaurando prédios antigos , ele tentou reconciliar os conflitos de visão de restauro na arquitetura de seus contemporâneos , principalmente do próprio John Ruskin.

Essa reconciliação de idéias , foi apresentada na III Conferência de Arquitetos e Engenheiros Civis de Roma em 1833. Na ocasião, foram enunciados por ele 7 princípios fundamentais de seu restauro que são:

  1. Ênfase no valor documental dos monumentos;
  2. Evitar acréscimos e renovações, porém, se necessário, ter caráter diverso do original sem destoar do conjunto;
  3. Utilizar material diferenciado do original para realizar complementos de partes deterioradas;
  4. Obras de consolidação deveriam limitar-se ao estritamente necessário;
  5. Respeitar as varias fases do monumento, sendo retirado algo novo somente se notório a inferioridade em relação ao conjunto;
  6. Registrar as obras tanto com fotografias como documentalmente;
  7. Colocar uma lápide apontando a data e as obras de restauro que foram realizadas.

E um extra que seria:

  1. Notoriedade.

Camillo Boito, sempre chamou a atenção pelo fato de que a restauração e conservação não são a mesma coisa. Na verdade, com muita freqüência são autonomias, onde os conservadores são tidos como homens necessários , enquanto os restauradores são sempre tidos como perigosos. Dessa forma, ele dirige seu discurso, sobre tudo, aos últimos pregando a precedência da conservação sobre a restauração e a limitação ao mínimo necessário.

A abordagem em relação a formas de restauração de diversas artes, tais como esculturas, pinturas e arquitetura , cada uma com suas particularidades e complexidades.

Entre outras características de Boito,  ele não concordava com as adições sucessivas de restauração, para ele era necessário saber o momento certo de parar , realizando o mínimo de intervenção possível, sem acréscimos e sem supressões. Ficavam evidente o respeito que o acréscimo ao longo da história deveria ser orientado , e ao mesmo tempo, a mínima intervenção possível.

Admitia  contradições de suas  próprias teorias, uma vez que o assunto era contemporâneo e as mesmas estavam  ainda em formação, ou seja, tudo isso que ele defendia poderia ser alterado com o tempo.

As suas idéias eram bem maleáveis, devido sua inspiração por Ruskin, muitas vezes as idéias apresentadas se aproximavam bastante. Principalmente ao apontar  para pouca intervenção que deveria  existir no monumento.

Essa aproximação se refere ao mesmo principio fundamental, a “não alteração substancial do monumento”, a medida em que Camillo acreditava na necessidade de certas restaurações.

Uma característica presente em Ruskin, que se desenvolve nesta teoria citada, é a valorização das ruínas, entendendo e reconhecendo sua beleza. Não há, por parte da teoria analisada, a vontade em que as mesmas voltassem ao aspecto original do edifício, e sim que elas permaneçam como são. Neste tipo de coisa se afasta totalmente o possível complemento ou elemento adicional.

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