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A FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA DE ENSINO SUPERIOR DE ITABIRA - FUNCESI

Por:   •  17/4/2021  •  Monografia  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  214 Visualizações

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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA DE ENSINO SUPERIOR DE ITABIRA - FUNCESI

CURSO DE ENFERMAGEM

       CARLOS JUNIOR SOUZA MADUREIRA

CHARLES ALVES SOARES

GEOGRAFIA DA SAÚDE

IMPORTANCIA NA EPIDEMIOLOGIA

Santa Maria de Itabira, 15 de setembro de 2020

 

       CARLOS JUNIOR SOUZA MADUREIRA

CHARLES ALVES SOARES

GEOGRAFIA DA SAÚDE

IMPORTANCIA NA EPIDEMIOLOGIA

Pesquisa cíentifica acerca da importância da geosaúde para mapeamento de doenças epidemiológicas e fatores para aprimorar a saúde regional.

Santa Maria de Itabira, 15 de setembro de 2020

  1. INTRODUÇÃO

A saúde tem grande importancia na vida do ser humano, sendo um assunto de imensa relevancia. Nesse processo, a Geografia da Saúde exerce papel fundamental, pois aspectos ambientais e sociais são, boa das vezes, os grandes responsáveis pelos problemas na população. O estudo geográfico para a avaliação de casos epidemiológicos, endemiológicos e pandemiológicos, são extremamente fundamentais para entender comportamentos diversos de doenças, escassez de recursos sanitários, de atendimento básico, estrutura social e como isso interfere diretamente na saúde.

E é nesse contexto que a Geografia exerce um papel crucial em termos de epidemia, pois o estudo da superfície terrestre, da paisagem e da relação entre o homem e o meio se faz essencial. Os fatores sociais, econômicos e biológicos são um dos que mais favorecem a disseminação das doenças. E para melhor se compreender o processo saúde-doença se faz necessário entender o humano.

  1. PROBLEMA

A difusão de doenças constitui um dos grandes problemas que sempre afligiu a Humanidade. As alterações da interação (homem-ambiente) em territórios que se tornam expostos por movimentos de população e mudanças das condições ambientais têm resultado em um grande número de mortes em doenças epidemiológicas.

  1. OBJETIVOS

Mostrar e apontar as informações de âmbito epidemiológico para se adaptar aos métodos geográficos. Na busca de compreender o processo evolutivo da Geografia da saúde, faz um breve resgate teórico, no qual busca compreender como ocorreu essa evolução para aprimorar métodos dessa percepção.

  1. CONTEXTUALIZAÇÃO NA HISTÓRIA

Se pensar em tempos coloniais por exemplo, ocorre a percepção, vista de hoje, como o problema é preocupante. Se estima que, depois da chegada de Cristóvão Colombo na América, entre 1493 e 1620, morreram aproximadamente 100 milhões de indígenas em consequência de diferentes epidemias. Em olhares da contemporaneidade, podemos ver que isso é um problema alarmante, mas essa preocupação não é recente assim.

Em olhares da contemporaneidade, podemos ver que isso é um problema alarmante, mas essa preocupação não é recente assim. Desde a antiguidade é feita essa conexão entre ambiente e enfermidade. No século XIX, o Império brasileiro veio a ocupar no programa de pesquisa orientado pelo paradigma etiológico ambientalista em regiões afastadas. Isso deixa evidente o interesse em assinalar as doenças de fácil contração em regiões percorridas e os meios empregados para marcar o território, onde se manifesta cada características, e desvendar posição estratégica da relação entre território e as idéias médicas do período.

A geografia brasileira não ficou alheia a esse intenso debate que se tem verificado nas últimas décadas. Contudo, o pensamento marxista teve um peso mais significativo por aqui, como em outros países da América Latina, como México e Equador, por exemplo. Da mesma forma, na perspectiva do realismo crítico, a epidemiologia social brasileira passou a realizar a análise do processo saúde-doença considerando as diferenças de adoecer e morrer das classes sociais ou das pessoas nos diferentes contextos socioespaciais (Sabroza; Leal, 1992).

Desde os anos 2000, a comunidade geográfica brasileira se interessou cada vez mais pelo debate da saúde coletiva, sendo um marco desse processo a realização do I Simpósio Nacional de Geografia da Saúde, em dezembro de 2003, na cidade de Presidente Prudente (SP). Desde então, a cada dois anos têm ocorrido outros simpósios, reunindo os pesquisadores da geografia no desafio de compreender novos significados da saúde e da vida na cidade ou no campo, do sentimento de pertencimento a uma comunidade e dos processos geradores do interesse coletivo e da identidade daqueles que moram em cada lugar, conforme previu Rojas (2003).

Assim, os resultados obtidos na interface da geografia e saúde fazem parte de um sistema de ideias em evolução e de um movimento mais amplo de consolidação do campo da saúde coletiva, o que precisa ser aprofundado. Para se compreender esse sistema de ideias em evolução é necessário rever o processo que se sucede na trama complexa de associações entre geógrafos, médicos e outros profissionais de áreas afins da saúde coletiva. É isso que se pretende desenvolver neste artigo.

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS CLIMÁTICO E SUA INFLUÊNCIA NOS FOCOS DE Aedes aegypti, NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ/SC: RESULTADOS PARCIAIS.

Cleusa Matiola, Eduardo Augusto Werneck Ribeiro

A dengue tem sido um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, hoje, também transmissor do zika vírus e da febre chikungunya. O número de focos de A. aegypti é significativo em Santa Catarina ao longo dos anos. As variações climáticas contribuem para o aumento dos focos, porém as condições socioeconômicas da população e a ação antrópica também influenciam na proliferação do vetor. O objetivo deste estudo é uma análise exploratória das variáveis climáticas e suas possíveis correlações com o aumento de número de focos desse mosquito no município de Chapecó/SC. Para isto, foi realizado uma modelagem estatística do número de focos, disponibilizados pela Divisão de Vigilância Epidemiológica (DIVE), com a distribuição da precipitação, médias de temperatura mínimas e médias de temperatura máximas com recorte diário, no período de 2010 a 2017, fornecidos por Modern Era Retrospective-Analysis For Research and Applications (MERRA2) da National Aeronautics and Space Administration (NASA). A pesquisa se mostrou promissora, uma vez que os dados oriundos da MERRA2, trazem uma escala temporal que possibilitaram o estudo do clima com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, tendo em vista que nem toda cidade conta com um estação meteorológica. Este trabalho apresenta resultados parciais da pesquisa ainda em desenvolvimento, no programa de mestrado profissional Clima e Ambiente do Instituto Federal de Santa Catarina

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