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A FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA DE ENSINO SUPERIOR DE ITABIRA

Por:   •  6/5/2020  •  Artigo  •  1.377 Palavras (6 Páginas)  •  154 Visualizações

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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA DE ENSINO SUPERIOR DE ITABIRA

Clarisse Vieira

Cleyton Sá

Leandra Silva

Rafaela Vitória

GESTÃO AMBIENTAL

Resenha – Artigo:

“Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: desvendando as sobreposições e alcances de seus significados”

ITABIRA MG

2020


FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA DE ENSINO SUPERIOR DE ITABIRA

Clarisse Vieira

Cleyton Sá

Leandra Silva

Rafaela Vitória

GESTÃO AMBIENTAL

Resenha – Artigo:

“Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: desvendando as sobreposições e alcances de seus significados”

Trabalho em equipe realizado como requisito parcial para a obtenção de créditos na disciplina de “Gestão Ambiental”, ministrada pelo docente Charles Ianne, no curso de Engenharia de Produção.

ITABIRA MG

2020


“Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: desvendando as sobreposições e alcances de seus significados” (autores: Alexandre André Feil; Dusan Schreiber; Cad. EBAPE.BR, v. 14, nº 3, Artigo 7, Rio de Janeiro, Jul./Set. 2017), exposto em resenha neste trabalho, trata sobre as divergências, dúvidas e diversidades de conceitos sobre os termos sustentabilidade, sustentável e desenvolvimento sustentável. Tais termos possuem conceitos amplos, portanto, precisam ser profundamente compreendidos e reexaminados para que não sejam erroneamente aplicados em determinadas decisões. O artigo analisado apresenta procedimentos metodológicos (pesquisas) de forma qualitativa, bibliográfica e interpretativa.

Ao decorrer desta resenha será discutido a origem e ideias a partir da sustentabilidade, como por exemplo o desenvolvimento sustentável, tendo como base o eco desenvolvimento, proposto durante a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente, em Estocolmo, na Suécia, em 1972, e questões associadas à economia.

Termos relacionados à sustentabilidade tem ganhado maior visibilidade ao longo dos anos, visto sua importância a nível global. Embora sejam muito utilizados (e, como dito, está sendo utilizado a cada dia mais), ainda surgem dificuldades e preocupações no que tange ao seu verdadeiro conceito, uma vez que, apresentam ambiguidades, inconsistências e contradições. Assim sendo, buscando um consenso sobre seu conceito, aponta-se, principalmente, para o ser humano, o meio ambiente e suas interações. “As diversas discussões atreladas aos termos sustentável, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável ocorreram visando à obtenção do bem-estar humano em longo prazo por meio da gestão do sistema ambiental humano” (ADAMS, 2006; SEAGER, 2008).

É fato a necessidade de utilização dos recursos naturais, seja para adquirir bens ou para aprimorar os já existentes. Porém, percebeu-se que apesar de essenciais, tais recursos não se renovavam e tornavam-se cada vez mais escassos, comprometendo as gerações futuras.

O termo sustentável aparece associado a ecologia-natureza, ao meio econômico e social. Ao longo do processo de civilização entre 1750 e 1900, com o progresso na ciência, surgiram também os efeitos negativos da revolução industrial (desemprego, pobreza, doenças) e, consequentemente, a preocupação com o equilíbrio ecológico, estabilidade econômica e até mesmo a segurança do planeta, impulsionando o surgimento do termo desenvolvimento sustentável. “A sociedade deveria ser estável e indefinidamente sustentável para melhorar a condição humana” (GOLDSMITH et al., 1972).

O termo desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez em 1974 durante conferências florestais. Vamos considerar o conceito como “[..] uma sociedade sustentável é aquela que pode satisfazer as suas necessidades sem comprometer as chances de sobrevivência das gerações futuras.” (BROWN, 1981, p.20), onde podemos compreender, inicialmente, que em síntese o desenvolvimento sustentável seria idealizado como uma sociedade que durante seu processo de crescimento e expansão não explorasse todos os recursos, o meio ambiente de forma geral, de maneira que pudesse vir a prejudicar nossas gerações futuras. Atualmente, por exemplo, existe uma preocupação muito grande acerca dos recursos naturais e sua possível extinção, privando o futuro de algo que, hoje temos fácil acesso, o que poderia comprometer a vida no planeta.

A partir de então, ONG´s começaram a ser elaboradas com o afinco de buscar soluções e propor medidas que minimizassem os impactos. Legislações ambientais elaboradas, acordos internacionais, mapeamento de perfil de alterações ambientais, e diversas mudanças da política global.

Como citado anteriormente, os recursos naturais são limitados, um dia se esgotarão. Isso nos leva a pensar que é praticamente impossível que as gerações futuras irão viver da mesma maneira que as gerações do presente, em cultura, necessidades ou comportamentos. Existe uma grande preocupação em relação a mudança no comportamento da humanidade para que o futuro não sofra as consequências dos nossos hábitos atuais, como a alta degradação ambiental desenfreada, tendo como desculpa o desenvolvimento da sociedade, onde, sim, poderá privar as futuras gerações de algum recurso primordial à saúde e a existência do ser humano, onde seremos os únicos responsáveis diretos, já que a humanidade visa mais o capitalismo do que a necessidade de se construir uma vida  mais justa e democrática. Para a vida futura, a geração presente tem a responsabilidade de preservar aquilo que está escasso, “[...] uma sociedade sustentável é aquela que pode satisfazer as suas necessidades sem comprometer as chances de sobrevivência das gerações futuras” (BROWN, 1981, p. 20). Então, a importância de reexaminar os termos, principalmente a sustentabilidade, seus conceitos e efeitos.

Refletindo sobre a escassez dos recursos naturais e sua limitação, a sustentabilidade ganhou maior visibilidade devido a essas discussões sobre o desgaste na ecologia e economia global. Segundo Ferreira (2010) sustentabilidade “é a condição ou qualidade de algo que pode se sustentar, defender, manter ou conservar”. É um processo que permite com que a vida permaneça. É o equilíbrio e capacidade de manter o nível de qualidade do sistema ambiental humano e nos interesses econômico, social e ambiental – três pilares fundamentais no desenvolvimento sustentável.

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