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A História e Teoria da Arquitetura

Por:   •  31/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  920 Palavras (4 Páginas)  •  222 Visualizações

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Isis Ientzsch Silva, 01810046

ARQ-3UNA

História e Teoria da Arquitetura

Ana Frieda Avila Nossack

Arquitetura e urbanismo

Antiguidade Clássica: Impérios Grego e Romano

Características do classicismo

  • Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma
  • Influência do pensamento humanista
  • Antropocentrismo: o homem como o centro do universo
  • Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal
  • Tentativa de definição da arquitetura clássica

As ordens

Ordem dórica

Praticada no exterior

Dedicado a divindades masculinas

Considerada a mais simples ordem

Originado em madeira

Ordem coríntia

Inicialmente só no interior

Mais decorativa e trabalhada

Dedicado a Virgem Maria

Abundancia e luxo

Ordem Jônica

Leveza e formas fluidas

Dedicado a divindades femininas, promove a beleza feminina

Elegante, para santos tranquilos

Ordem Toscana

Trata-se de uma simplificação da ordem dórica

Considerado para fortalezas e prisões

Ordem Compósita

Combina elementos da ordem jônica e coríntia

Considerada a mais elaborada de todas

O período clássico ocorreu entre os séculos VI e IV a.C., ou seja, inicia-se com a emergência da democracia ateniense e tem seu marco final na conquista da Grécia pelo Império Macedônio de Felipe II.

Para começar, ver o que a palavra “clássico” significa na arquitetura, pois existe diversos significados, existem dois significados que são mais adequados para usar na arquitetura, a identificação de um edifício clássico, cujo elementos decorativos derivam diretamente ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo, como, por exemplos, os cincos tipos padronizados de colunas, aberturas e frontões, a serie de elementos ornamentais empregadas nos edifícios clássico.

O objetivo da arquitetura clássica sempre for alcançar uma harmonia, que é alcançada por meio de proporção, ou seja, fazer com que as proporções de todas as partes do edifício sejam funções aritméticas e estejam relacionadas entre si. A mais antiga descrição escrita de uma ordem foi encontrada em Vitrúvio, ele citava as três ordens, a jônica, a dórica e a coríntia. Fazia algumas observações sobre a toscana. Ele dizia em qual parte do mundo cada uma foi inventada, relaciona-as com descrições de templos e contava a que deus ou deusa cada um se refere. O arquiteto e humanista florentino Leon Batista Alberti descreveu as ordens, tendo Vitrúvio como referência, e se baseando em suas observações de ruínas romanas, acrescentou a ordem a compósita, combinação de elementos da coríntia e jônica. Foi Sebastiano Serlio quem realmente legou às ordens arquitetônicas. As ordens passaram a ser consideradas a pedra de toque da arquitetura, os instrumentos arquitetônicos de maior sutileza possível, corporificando toda a sabedoria acumulada pela humanidade na antiguidade no que diz respeito à arte de construir.

Os elementos do templo grego são, uma plataforma elevada, uma serie de colunas apoiadas sobre ela um entablamento contínuo que sustenta o teto. O templo não era concebido como a casa fiéis, mas como a morada impenetrável dos deuses. Os ritos realizavam-se do lado de fora, ao redor do templo. Assim a civilização grega se exprimiu ao ar livre, fora dos espaços interiores e das habitações humanas, fora mesmo dos templos divinos, nos recintos sagrados, nas acrópoles, nos teatros descobertos. A historia da arquitetura das acrópoles é essencialmente uma historia urbanística, triunfa pela humanidade das suas proporções e da sua escala.

Muitos edifícios romanos não eram obras de arte, mas nunca podemos afirmar que não eram arquitetura. O espaço interior está presente de maneira grandiosa. A pluriformidade do programa romano no que diz respeito a construção, que se opõe nitidamente ao da arquitetura grega, a sua escala monumental, a nova técnica construtiva de dos arcos e das abóbadas que reduz colunas.

Os romanos, ao adotarem arcos e abobadas em seus edifícios públicos, fizeram questão de empregar as ordens, talvez achassem que, sem as ordens, um edifício não poderia ter significado. Combinaram a arquitetura altamente estilizada, mas estruturalmente bastante primitiva dos templos gregos com os seus arcos e abóbadas. E assim, ao empregarem as ordens não como mera decoração, mas como instrumento de controle de novos tipos de estrutura, renovaram a linguagem arquitetônica. A estrutura e a expressão arquitetônicas devem estar integradas, formando um todo. Apesar de na maioria das vezes não possuírem função estrutural, as ordens contribuem e muito para que a edificação passe uma imagem mais robusta e expressiva. Existem várias maneiras de se introduzir essas colunas nas edificações.  

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