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Arte e Arquitetura na Mesopotamia

Por:   •  15/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  1.433 Visualizações

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Arte e arquitetura da Mesopotâmia, foi o conjunto de obras realizadas pelas civilizações que habitaram a região compreendida entre os rios Tigres e Eufrates, atual Iraque, desde a pré-história até o século VI a.C. originando-se na civilização suméria.
As terras baixas da Mesopotâmia abarcam a planície fértil, porém seus habitantes tiveram que enfrentar o perigo das invasões, as extremas temperaturas atmosféricas, os períodos de seca, as violentas tormentas e os ataques das feras. Sua arte e arquitetura refletem, ao mesmo tempo, sua adaptação e seu medo destas forças naturais, assim como suas conquistas militares.

O artesanato mesopotâmico era ricamente variado. Entre as atividades artesanais destacaram-se: a confecção de tecidos em lã, cerâmica, metalurgia, seja na confecção tanto armas, quanto de utensílios de diversas naturezas, e a joalheria, na confecção de jóias em metal e pedras preciosas. O solo da Mesopotâmia proporcionava o barro para o adobe, material de construção mais importante desta civilização. Os mesopotâmicos também fizeram a cozedura da argila para obter terracota, com a qual fizeram cerâmica, esculturas e tábuas para a escrita. Conservaram-se poucos objetos de madeira. Na escultura, a pesar da escassez de pedra, empregaram ainda basalto, arenito, diorita, alabastro e alguns metais, como o bronze, o cobre, o ouro e a prata, bem como o nácar e as pedras preciosas nos trabalhos mais finos e de incrustação.

Os escultores representavam o corpo humano de forma rígida, sem expressão de movimento e sem detalhes anatômicos. As estátuas mais características são figuras de homem ou mulher em pé, chamadas de oradores, trajados com túnicas amplas, com as mãos postas na altura do peito, sendo o rosto a parte mais chamativa do conjunto, devido ao superdimensionamento dos olhos, normalmente elaborados com incrustações de pedra. Quanto aos relevos, sua importância é indubitavelmente fundamental para a compreensão da história, da iconografia religiosa e do cerimonial dos povos mesopotâmicos. Os exemplos de pinturas na Mesopotâmia são escassos, limitando-se a raros exemplos em interiores de habitações e alguns palácios. A individualidade da arte mesopotâmica ficou marcada além da temática, descritiva e narrativa, que reflete o universo social, político e religioso das nações mesopotâmicas, nas técnicas (gravura, alto e baixo-relevo) e formas de representação onde predomina a estilização e o hieratismo.

As principais manifestações da arquitetura da Mesopotâmia foram os palácios e os templos, ambos eram construídos com base em geometrias simples e segundo esquemas de proporção altamente elaborados.  A arquitetura da Mesopotâmia empregou nos seus estágios iniciais tijolos de barro cozido pouco resistentes, o que explica o alto grau de desgaste das construções encontradas. As obras mais representativas da construção Mesopotâmica são os zigurates, templos em forma de torre e pirâmide, porém com a presença de espécies de degraus, são da época dos primeiros povos sumérios e sua forma foi mantida sem alteração pelos assírios.. Eram construídos de pedra ou de tijolos cozidos ao Sol. A entrada era feita através do topo do templo, sendo que o acesso ocorria através de uma rampa espiralada, construída nas paredes externas do zigurate.Sua função religiosa era muito importante, pois os antigos mesopotâmicos acreditavam que os zigurates serviam de morada para os deuses. Através destas construções, acreditavam que os deuses estariam mais perto da sociedade. Isto reforça o caráter astrológico da religião dos mesopotâmios.

As muralhas eram constantes nas cidades da Mesopotâmia, usadas como estratégia para conter as ameaças de invasão, que eram bem frequentes. Esses muros, muitas vezes, se repetiam no interior da cidade, em templos e palácios, com o objetivo de diferir esses espaços dos espaços comuns, e dar a eles um caráter solene e formal.

         O Egito desenvolveu um povo com uma cultura bastante peculiar, pois na maior parte de sua história manteve pouco contato com outras civilizações, ao contrário da mesopotâmia que desenvolveu diversas civilizações e, portanto podemos encontrar uma manifestação cultural um pouco mais diversificada.

Os artistas egípcios sabiam criar uma silhueta humana harmoniosa, com duas perspectivas, (a cabeça, boca tronco e as pernas são vistas de perfil, enquanto que os olhos, ombros e as mãos são vistos de frente). Uma rede linear era riscada para obter proporções corretas dos corpos e dos objetos (diferente da Mesopotâmia), dividindo a cena sempre em quadrados iguais, o que permitia sempre reproduzir um homem em pé com 18 quadrados de altura, por exemplo. As estátuas eram feitas segundo esse mesmo sistema. Sob a cor essa rede desaparecia gradativamente.

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