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Biografia do arquiteto Oscar Niemeyer

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Por:   •  12/5/2013  •  Bibliografia  •  1.489 Palavras (6 Páginas)  •  661 Visualizações

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Oscar Niemeyer

Pouco me importa que se diga que eu sou o arquiteto de Brasília se acrescentarem que Lucio Costa é o seu urbanista. Foi a ele que coube a tarefa principal: projetar a cidade, as ruas, as praças, os volumes e os espaços livres. Minha colaboração foi modesta, limitando-se ao palácios governamentais. Eu não sou nem sequer o construtor de Brasília. Construíram-na o entusiasmo de Juscelino Kubitscheck, a perseverança de Israel Pinheiro e dos milhares de operários que, no anonimato, sacrificaram-se mais do que dos nós por esta cidade...

Oscar Niemeyer 15/12/1907 / 05/12/2012

Nascido em 15 de dezembro de 1907, no Rio de Janeiro, filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida.

Origens de Portugueses, Árabe e Alemão. Viveu na casa das Laranjeiras onde, cresceu, casou-se com Annita Baldo, e teve uma filha chamada Anna Maria.

Em 1928, casou-se com Annita Baldo, e nessa época ainda não tinha tomado um rumo certo. Ao contrário, levava a vida de boêmia e despreocupada.

Com o tempo começou a compreender a responsabilidade, foi trabalhar na tipografia de seu pai, e mais tarde entrou na Escola Nacional de Belas Artes.

Conforme o tempo, Niemeyer ficou indeciso entre a Arquitetura e a Tipografia.

Em 1929 matriculou-se definitivamente na Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.

Niemeyer gostava muito de desenhar e foi esse motivo que fez Arquitetura

Iniciou a vida profissional no escritório dos arquitetos Lúcio Costa e Carlos Leão, mas a partir do terceiro ano sentiu-se como todos os companheiros, a conveniência de procurar um emprego numa firma construtora, que pudesse ganhar dinheiro, ele tinha suas dificuldades financeiras e preferiu trabalhar gratuitamente no escritório do Lúcio Costa e Carlos Leão, onde esperava encontrar as respostas para suas dúvidas de estudante de arquitetura.

Niemeyer conhece o arquiteto Le Corbusier, que chega ao Rio de Janeiro a convite de Lucio Costa e Gustavo Capanema, ministro da Educação e Saúde do Governo Getúlio Vargas, para atuar como consultor nos projetos do MES.

Em 1938 Lucio Costa viaja para Nova York para elaboração do projeto do Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York.

No mesmo ano organizaram um concurso de projetos para o Pavilhão do Brasil na feira de Nova York, e Lucio Costa ficou em primeiro lugar, e Niemeyer em segundo, uma grande surpresa.

Em 1940 conhece o prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, que o convida a desenvolver um projeto do Conjunto da Pampulha.

Meses mais tarde Niemeyer voltou a Belo Horizonte para conversar com JK. Juscelino Kubitschek explicou ao arquiteto que queria um bairro de lazer na Pampulha, um bairro que não existisse em lugar algum, com cassino, clube, igreja, e restaurante. JK queria o projeto do Cassino para o dia seguinte, e Niemeyer elaborando a planta do Hotel Central.

Em 1947, viaja para Nova York como membro do Comitê Internacional de Arquitetos encarregado do desenvolvimento do projeto da sede da Organização das Nações Unidas.

Nesse período Wallace Harrison o convida para fazer parte da equipe de arquitetos, que deveria projetar a sede das Nações Unidas. Niemeyer fez parte da equipe mais para definir o partido arquitetônico, e todos os detalhes foram elaborados por Wallace Harrison.

Em 1950 é publicado um livro The Work of Oscar Niemeyer. Sua primeira publicação sistemática acerca na obra de Niemeyer. O livro desempenhou um importante papel na divulgação de sua arquitetura no exterior. Em 54 Niemeyer realiza sua primeira viagem à Europa, convidado a participar da Exposição Internacional de Arquitetura de Berlim

(Interbau). O objetivo da Interbau era a remodelação do bairro Hansa ( hansaviertel), como parte do programa de reconstrução da cidade de Berlim, após a guerra. Na ocasião, Niemeyer visitaria ainda a França, República Tcheca e a Antiga União Soviética.

Em 1956 Juscelino Kubitschek o convida para projetar a nova capital do Brasil, é nomeado diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap e encarregado de organizar o concurso para escolha do plano-piloto de Brasília, participando também da comissão julgadora. Em 56 elabora o cenário da peça carioca Orfeu da Conceição, adaptação do mito grego de Orfeu, ambientado nas favelas do Rio de Janeiro. Realizada por Vinício de Moraes e com a trilha sonora de Antônio Carlos Jobim, estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 25 de setembro de 1956. Niemeyer teve que se mudar para Brasília definitivamente, fechou seu escrito em Copacabana, como era um simples funcionário público, foi com seus companheiros para o Planalto Central.

Ficaram vários anos longe de tudo, cobertos da poeira vermelha que durante os períodos de seca se incrustava na pele e, na estação das chuvas.

Em 61 é inauguração da capital, e Niemeyer lança no Rio de Janeiro o livro “ Minhas experiência em Brasília.”

Iniciou uma série de artigos esclarecendo o trabalho, dificuldades e atropelos, artigo que se foram somando e ampliando até sugerirem a alguns amigos a possibilidade de os organizar em forma de livro.

Em 1962 é nomeado coordenador da Escola de Arquitetura da recém-criada Universidade de Brasília – UnB.

Projetou os edifícios principais, e depois dirigindo depois como Coordenador, a Escola de Arquitetura. Em 63 em solenidade na Universidade de Brasília – UnB recebe o Prêmio Lênin da Paz, concedido pelo Governo da URSS.

Niemeyer se demite da Universidade de Brasília com outros duzentos professores, em protesto a invasão da instituição em 1964 e contra a política universitária instaurada com o governo Militar. O Governo de Brasília exigia a

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