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Expressões Espaciais das Relações Raciais: Algumas Notas

Por:   •  5/12/2022  •  Resenha  •  801 Palavras (4 Páginas)  •  78 Visualizações

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Fichamento 2: SANTOS, Renato Emerson dos. Expressões espaciais das relações raciais: algumas notas. In: Barone, Ana; Rios, Flavia. (Org.). Negros nas cidades brasileiras (1890-1950). 1ed.São Paulo: Intermeios; FAPESP, 2019.

Renato Emerson, possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2006).Coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Relações Raciais e Movimentos Sociais (NEGRAM).

Ana Barone, arquiteta e urbanista, docente do Departamento de Projeto da FAUUSP desde 2008, na área de Planejamento Urbano. Concluiu o doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pela USP em 2007. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em história da arquitetura, história das cidades e do urbanismo, planejamento urbano e relações raciais.

Flavia Rios, doutorou-se na Universidade de São Paulo (USP, 2014), na qual obteve os títulos de bacharelado(2005) e de licenciatura em Ciências Sociais(2006) e mestre em Sociologia(2009).É coordenadora do Grupo de estudos e Pesquisa Guerreiro Ramos (NEGRA) e integra o programa de pós-graduação em sociologia(PPGS). Coordena o projeto "Gestão municipal da igualdade racial e políticas inclusivas de educação e trabalho no município de Niterói: estudos e ações para sua implementação" (PDPA/FEC, 2020-2022).

O texto busca analisar as diversas áreas das relações raciais e abrangendo as sociais, majoritariamente, no campo da espacialidade. Se baseando em duas ideias principais – a primeira é que há uma organização espacializada das relações raciais e a segunda é que as relações raciais grafam o espaço – tendo como conclusão que o espaço tendo finalidade de disputas e relações criando assim geo-grafias e que elas precisam ser observadas, tendo em vista que, historicamente, q as relações raciais eram pouco vinculadas às dimensões espaciais - debater sobre, espaço, lugar e território e sua classificação dentro da temática torna-se primordial.

Inicia-se, portanto, de uma leitura descolonial – uma vez que segundo diversos autores e sociólogos com Aníbal Quijano, a colonialidade tem olhar fixo a sua região em detrimento das outras. Assim, com esse olhar (descolonial) as autoras buscam pensar o racismo como um sistema de dominação inerente de produção capitalista (uma vez que ele se constitui de relações de dominação e exploração), pensando ele de forma estrutural na sociedade brasileira.

Como princípio de raciocínio é citado que segundo Sansone “a cor é vista como importante na orientação das relações sociais e de poder, em algumas áreas e momentos, enquanto é considerada irrelevante em outros” – o que ele classifica como “áreas duras e moles” respectivamente, evidenciando simultaneamente as relações de horizontalidade e verticalidade no corpo social. Nesta mesma linha para a compreensão espacial das relações sociais tem- se no texto as ideias de “regiões de fachada e de fundo “ delimitando as práticas, condutas e os tipos de presença nos lugares – reflexo de como a sociedade tem limitado e construído as estruturas de pertencimento, que podem ou não ser permitidas dependendo do espaço.

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