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O Futuro das Cidades – A luta por espaço – Le monde Diplomatique

Por:   •  29/8/2016  •  Resenha  •  436 Palavras (2 Páginas)  •  367 Visualizações

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FURB – ENGENHARIA CIVIL

TURNO: MATUTINO

DESAFIOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS

BLUMENAU, 10 DE NOVEMBRO DE 2011

ACADÊMICA: JÉSSICA DE SOUZA

Resumo sobre: o futuro das cidades – A luta por espaço – Le monde diplomatique

Há uma grande invasão de grupos sociais pertencentes às classes de maior poder aquisitivo aos bairros operários. Para muitos, isso significa uma especulação financeira e imobiliária, que acelera sua expulsão e substituição por cidadãos mais abastados. Bairros muito bem localizados que são populares, são revitalizados, onde seus antigos habitantes são deslocados para conjuntos habitacionais de baixa qualidade para abrigar no mesmo local projetos residenciais de “alta categoria”. Com isso, eles conseguem movimentar um mercado em alta, que atraí turistas “endinheirados” e investidores de alto nível. Houve o crescimento do setor de serviços, acarretando no surgimento de uma nova classe média, que ocasionou à polarização das funções-chaves financeiras, jurídicas e culturais em áreas urbanas elevadas à categoria de metrópole. Com o grande crescimento das classes mais abastadas, os trabalhadores, ao contrário, perderam a consciência de sua existência coletiva e de seu “papel histórico” de sujeitos revolucionários destinados a subverter a ordem estabelecida, tal como lhes atribuíam os teóricos do socialismo. É vista como invasão pelos habitantes originais, com certa freqüência, a chegada de grupos sociais pertencentes às classes assalariadas de maior poder aquisitivo e profissionais liberais em bairros operários. Como diz Jean-Pierre Garnier: “O projeto que diz recuperar a parte central e a periferia de regiões urbanas para destiná-las à “comunidade” é apenas a aplicação espacial do princípio único que rege o conjunto da vida em sociedade por todo o planeta: a concorrência livre e justa”. Todos querem o seu espaço e exigem o melhor, nem sempre se importando com quem está ao lado.

Questões para debate:

  1. A “gentrificação” não atinge somente o espaço construído: afeta também o espaço político e, em particular, a natureza dos partidos da esquerda oficial cuja adesão popular não para de cair. Politicamente falando, é fácil na nossa sociedade, essa influência, como poderíamos agir para reverter essa situação?
  2. Existem várias revoltas populares contra esse tipo de exploração dos mais favorecidos. É mais ou menos como se a população estivesse se rebelando contra ela própria, medidas devem ser tomadas para evitar esse tipo de invasão, que medidas seriam essas? E realmente, muitas vezes há necessidade dessas rebeliões?
  3. “Quando um bairro torna-se descolado e entra na moda, isso implica que parte dos moradores será ‘descartada’”. Isso porque a nossa sociedade vive de aparências, de tudo o que importa é o que está na moda, e o resto vai para onde? O que acontece com quem está descartado, realmente onde podemos visualizar isso na localidade onde moramos?

Fonte:

http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=635

        

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