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O Urbanistas Fourier, Considerant, Etienne Cabet, John Ruskin e William Morris

Por:   •  22/5/2018  •  Resenha  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  474 Visualizações

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Charles Fourier

Fourier deu origem ao modelo mais detalhado do pré-urbanismo: a falange. Sua visão de se encontra entre a crítica da sociedade contemporânea e o otimismo de que o homem já está à frente do seu passado selvagem e bárbaro, e está no caminho para a harmonia. Para atingir essa harmonia é necessária uma reestruturação radical da sociedade.

O plano de sua cidade segue o modelo de três anéis concêntricos: o primeiro para a cidade central, o segundo para os arrabaldes e as grandes fábricas, e o terceiro para os subúrbios e as avenidas. Todos esses anéis são separados por relvas e plantações baixas. Cada casa deve ter a mesma quantidade de terreno vazio e ocupado.

Charles Fourier procurava provocar a associação de todas as classes. A cidade seria setorizada, econômica, funcional e arborizada.

Victor Consideránt

Consideránt apóia as ideias de Fourier e as expõe de forma mais clara. Segundo ele, ao observar a cidade, se depara com o caos arquitetônico superpopulação e cidadãos sem moradia.

De acordo com as idéias de Victor Consideránt, é necessário construir o falanstério com arte, harmonia e previsão. Os elementos serão separados e ordenados por gêneros e espécies, havendo, dessa forma, a ordem.

Etienne Cabet

Cabet, inventor do “comunismo utópico”, descreve a capital Icara como consequência da Revolução Industrial, tentando, então, realizar comunidades comunistas construídas sobre este modelo.

A cidade de Icária apresenta um padrão de regularidade e geometrismo, bairros bem diferenciados e classificados e sua política é de uma democracia quase pura.

Seu modelo de cidade se preocupa muito com a salubridade, higiene, circulação, climatização e, principalmente, com a aparência. Em sua cidade, os olhos nunca seriam ofendidos.

John Ruskin

Para Ruskin, a arte é a revelação de uma verdade transcendente, exprime a vitalidade de uma sociedade. Segundo ele, a arte de um país exprime suas virtudes políticas e sociais.

Ruskin critica a sociedade vitoriana, inorgânica, desintegrada, incoerente. Analisa as consequências do sistema industrial e a decadência do trabalho humano. Pouco importa que tenham belos monumentos públicos se não se harmonizam em conjunto com seu entorno.

John Ruskin é claramente contra a repetição e a favor da diversidade e simetria. Segundo ele, a decoração em arquitetura é de alto custo porque está mal colocada e mal-executada.

As habitações comuns devem ser construídas para durar e ser belas, devendo refletir o caráter de seu morador, devem contar sua história.

Os monumentos do passado devem ser conservados, junto de suas histórias. Eles não nos pertencem.

William Morris

Tanto Morris quanto Ruskin defendem a ideia da arte e da beleza, porém, ao contrário de Ruskin, Morris propõem a ideologia culturalista e nostálgica às classes trabalhadoras, que constituem as forças novas e reais da sociedade.

Para Morris, é necessária a liberação dessa classe trabalhadora, que se encontra alienada pelo trabalho degradante do sistema industrial. Criticando, desse modo, o mercantilismo.

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