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O espaço urbano - Roberto Lobato Correa

Por:   •  18/5/2015  •  Resenha  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  1.063 Visualizações

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Sintese sobre o texto:

O ESPAÇO URBANO

Roberto Lobato Corrêa

                                                                   Acadêmicos: Bárbara Kaiana Klein

                      Brendol Reiner Ribeiro

O espaço urbano é um extensão que contem matéria, é um espaço fragmentado em áreas que quando organizado espacialmente constitui as cidades.

O espaço urbano é constituído e consequentemente formado por alguns agentes sociais, agentes esses que dividem, constroem e decidem a espaço em si. Temos os proprietários dos meios de produção, estes são grandes usuários de espaço pois precisam de grandes terrenos para satisfazer as atividades de suas empresas, todavia essa especulação fundiária possui duplo efeito, pois cobre os custo de expansão e aumenta o custo dos imóveis, por resultado do aumento do preço da terra. Porem os conflitos entre proprietários e fundiários diminuiu muito em relação ao passado devido a algumas mudanças que ocorreram no decorrer do tempo, mas ainda assim a ação espacial dos proprietários leva a grandes criações de áreas fabris bastante distante das áreas nobres da cidades e consequentemente perto das áreas direcionadas ao proletariados, desta forma essa ação ainda ajuda na moldura das cidades e interfere decisivamente na localização e na distribuição de espaços.

Os proprietários de terras também interferem na constituição do espaço estes mais do que nunca estão apenas interessados nos próprios benefícios, no valor de troca da terra e não em seu valor de uso e na grande maioria dos casos são beneficiados com a ajuda do setor público que investe em infraestrutura, principalmente viária para que haja a valorização de seus espaços.

Os proprietários imobiliários, são a parte dos agentes que realizam, os financiamentos, estudo técnico, construção e comercialização produzindo habitações que visam aumentar sua margem de lucro a partir de estratégias como inovações valor de uso superior às antigas, obtenção de um lucro maior, o que ocasiona a exclusão das camadas populares, e essa atuação se faz de modo desigual criando a segregação espacial que é uma característica da sociedade capitalista, e quanto mais os outros setores produzem conjuntos habitacionais populares mais a segregação é legitima.

O estado é outro constituinte importante na construção e divisão do espaço urbano, pois organiza espacialmente a cidade de forma complexa e variável tanto no tempo como no espaço e é responsável pela grande levada de fatores que definem e organizam uma cidade, como: direito de desapropriação para compra de terras ; dispositivos legais que regulam o uso do solo; monitoramento de restrição dos preços das terras; limitação da superfície da terra de que cada um pode atribuir; impostos fundiários e imobiliários variáveis de acordo com a dimensão do imóvel, uso da terra e localização; tributação de terrenos livres, levando ao uso completo do espaço urbano entre outros fatores constituintes importantes.

E por fim temos os grupos sociais excluídos que é pertinente as pessoas que não possuem renda para a aquisição de um imóvel de forma legal, ou que permita manter o pagamento do aluguel, desse modo eles buscam e projetam forma irregulares de viver e é daí que vem a criação das favelas e cortiços e isso é explicado pela vontade e busca de melhorias nas condições de vida por parte da população mais pobre da sociedade.

O bairro de Copacabana é usado como exemplo concreto à atuação dos agentes modeladores que não se faz de forma isolada e sim em conjunto, sempre através da transformação do espaço, pois todos estes processos sociais são frutos de uma sociedade capitalista, que recriam formas espaciais e funções, constituindo sua própria organização urbana. A importância da rede urbana tem sido associada ao planejamento baseado na economia, que reduz o entendimento do seu papel no desenvolvimento do capitalismo.

Os processos e formas Espaciais:  Em uma sociedade capitalista a prioridade é o acumulo de capital e a sua reprodução social, são esses processos que criam as funções a as formas espaciais os processos espaciais são forças atuantes ao longo do tempo, realizadas pelos agentes modeladores do espaço, e que permitem que os processos sociais originem as formas espaciais. Tais processos espaciais são responsáveis imediatos pela organização espacial desigual e mutável da cidade capitalista. Esses processos são de natureza social, isso por que é uma forma da sociedade transformar sua estrutura social. Os processos sociais e suas respectivas formas são: Centralização e Área central; Descentralização e os Núcleos secundários; Coesão e as Áreas especializadas; Segregação e as Áreas sociais; Dinâmica espacial da segregação; Inércia e as Áreas cristalizadas.

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