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PROPRIEDADES DO SOM (LIVRO: BÊ-Á-BÁ DA ACÚSTICA ARQUITETÔNICA)

Por:   •  25/8/2020  •  Resenha  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  215 Visualizações

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JOÃO PEDRO SOUZA GUIMARÃES

RA: 10877

CONFORTO AMBIENTAL (ACÚSTICA)

RESUMO: PROPRIEDADES DO SOM (LIVRO: BÊ-Á-BÁ DA ACÚSTICA ARQUITETÔNICA)

GOIÂNIA, GO

2020

PROPRIEDADES DO SOM

Ao projetar as formas e volumes de um determinado espaço, é crucial que o arquiteto entenda como o som irá se comportar naquele espaço e também como os materiais escolhidos podem influenciar no desempenho acústico.

O Comportamento do som é semelhante ao da luz se considerarmos que os comprimentos de onda sonora são menores que os da luz, sedo assim, o som que nosso ouvido percebe é a composição do som direto e as subsequentes reflexões sofridas pela onda sonora em um ambiente.

Se substituirmos as ondas sonoras por raios sonoros, do mesmo modo que para a luz veremos que ambas tem seu ângulo em relação á superfície igual ao de incidência, como se refletisse em uma espécie de espelho acústico que deve ser maior que o comprimento da onda para que essa reflexão aconteça. Assim, sabemos que os sons de alta frequência são mais propícios a receber reflexões, fato que deve ser muito bem observado no momento de realizar um projeto. Por outro lado, esse tipo de som pode penetrar em pequenas fissuras sem ter seu raio sonoro alterado pelos obstáculos. Essa reflexão é usada para permitir o reforço e a distribuição sonora de forma homogênea em um espaço.

O som direto perde sua intensidade não só em lugares afastados da fonte, mas também em função da absorção feita por certos materiais, principalmente os que tem características porosas. Assim com os materiais, as pessoas também agem como elementos absorvedores, sendo a causa de grande parte da absorção sonora em um auditório por exemplo.

Existe um intervalo de tempo entre a chegada do raio sonoro direto e dos raios refletidos, como o raio direto percorre a menor distancia, ele é o primeiro a chegar no receptor, seguido pelo raios refletidos que, se estiver em uma distancia de aproximadamente 11 metros, podem ser percebidos pelo ouvido humano como sendo sons diferentes, provocando o efeito acústico conhecido como eco.

Superfícies côncavas também causam o efeito de eco, uma vez que promovem a concentração de reflexões em um mesmo ponto. Para que esse feito não seja percebido, a área de recepção dos raios deve ser afastada da região de focalização dos raios.

Diferente das superfícies côncavas, as superfícies convexas tendem a difundir os raios sonoros, ou seja, distribui-los por uma maior do que se fosse refletido em uma superfícies plana, em contra partida, resulta em uma onda sonora refletida de menor intensidade que aquela promovida por um refletor plano.

Apesar de todas as propriedades se manifestarem no dia a dia, de varias maneiras e em vários tipos de espaço, a percepção das pessoas não esta voltada para esse tipo de detalhe, nesse caso, o trabalho do arquiteto se torna indispensável para propiciar às pessoas um melhor conforto acústico.

 

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