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Paço da liberdade

Por:   •  8/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  291 Visualizações

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UNICURITIBA

Arquitetura e Urbanismo

Técnica Retrospectiva

Prof. Caroline Afonso

Aluna: Caroline Muschitz

RELATÓRIO DE VISITA: Paço da Liberdade

        No dia 24 de Março de 2017 em aula externa, visitamos uma das unidades do SESC em Curitiba, situada na Praça Generoso Marques, na edificação denominada Paço da Liberdade. Esta edificação tem um importante valor histórico para Curitiba, em 1913 o prefeito Candido de Abreu, iniciou a construção do prédio para abrigar a prefeitura e a câmara de vereadores, o local escolhido foi então o antigo Mercado Municipal. As paredes externas do antigo mercado municipal serviram de tapume para proteger a obra.  Em 560 dias a obra foi concluída, dia 24 de fevereiro de 1916 foi inaugurado a edificação. Ao fim da II Guerra Mundial, foi retomado do regime democrático, então o prefeito João Kraik decretou a mudança de nome do edifício para Paço da Liberdade.

        A construção neoclássica é formada por uma junção de estilos, classificada como eclética, detendo detalhes em estilo Art nouveau. Em 1948, o Paço da Liberdade foi decretado como Patrimônio Histórico Municipal, em 1966 foi tombado pelo patrimônio do Estado e em 1984 foi reconhecido pelo IPHAN como monumento Nacional. A edificação é o único prédio da Paraná tombado nas instâncias: municipal, estadual e federal.

        Em 13 novembro de 1969 foi marcado como o dia de despachos, o prefeito Omar Sabbag encerrou este ciclo de governantes na edificação, o prédio passou a ter novas marcas. De 1973 a 2002 o Paço da Liberdade abrigou o Museu Paranaense. Durante 5 anos, de 2002 a 2007, a edificação ficou sem ocupação e cuidados de manutenção, foi abandonada e houve invasão de moradores de ruas que piorou ainda a situação da construção. Em 2006 foi assinado um Decreto de Permissão de uso do Paço para o SESC, como um centro cultural, por 25 anos. Iniciou-se então um minucioso processo de restauro, suas características arquitetônicas e construtivas originais foram preservadas. O arquiteto Abrão Assad elaborou os Projetos Arquitetônicos de Reciclagem e de Arquitetura de Interiores da edificação. A responsabilidade pela obra foi de Humberto Fogassa. Os restauradores relevam, por meio da técnica de decapagem, que as paredes do edifício foram pintadas pelo menos 11 vezes. É possível observar nas paredes os testemunhos da pintura original, infelizmente não foi realizado o restauro completo pelo custo e tempo que demanda. Uma importante intervenção que ocorreu no prédio foi no ultimo pavimento que foi totalmente remodelado para abrigar exposições de arte. Em 29 de março de 2009, o prédio foi então reinaugurado, após dois anos de trabalho intenso, e abriga até hoje a uma Unidade Cultural do SESC.

O prédio possui o primeiro elevador de Curitiba, foi adquirido em 1916 e começou a funcionar em 1922, quando o prédio passou pela primeira reforma, foi fabricado pela empresa Otis Elevator Company. Na torre central do prédio existem 3 relógios, que ficou a cargo da mais antiga relojoaria da capital, Relojoaria Raeder.  Na fachada do prédio é possível perceber a presença de ornamentações, entre elas esculturas feitas por Roberto Lacombe, dois atlantis sustentam a entrada principal e significam os dois poderes municipais: legislativo e executivo. Também há uma escultura com uma figura feminina na torre central, que representa a cidade de Curitiba, ainda na torre central, cabeças de leões que representam a força.

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