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RESUMO CIDADE NA HISTÓRIA

Por:   •  20/6/2022  •  Resenha  •  1.196 Palavras (5 Páginas)  •  122 Visualizações

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Arquitetura Colonial Brasileira 1 - Quais são os três tipos de propriedades rurais brasileiras apresentadas e suas principais características? O Engenho foi a primeira forma consolidada de moradia do colonizador. Incluindo ainda oficinas, casa-grande, senzala, enfermaria, capela, quase sempre cais e alambique. A casa-grande e a senzala representam este sistema econômico, social, político de produção, de transporte, de religião, de vida sexual e de família, de higiene do corpo e da casa, e de política. O patriarcalismo se expressava nas residências com vastas salas de jantar, numerosos quartos para filhos e hóspedes, corredores, capela, puxadas para a acomodação dos filhos casados, camarinhas no centro para a quase reclusão das filhas solteiras, gineceu, copiar, cozinhas enormes, despensa, senzala. Já nas Chácaras / Casa Bandeirista, eram um modelo singular de moradia, apresentando algumas particularidades tanto no conjunto como no partido da casa-grande. Possuía área social na frente (varanda, oratório e quarto de hóspedes), Área íntima nas laterais (dormitórios no entorno da varanda central), depósito e acesso à varanda no fundo. Cozinha separada, no fundo do quintal. As Estâncias, eram a instalação rural dedicada à pecuária onde vivia a família do grande proprietário de terra, seus escravos e alguns trabalhadores livres. Algumas delas compreendiam dois ou três municípios atuais, reunindo milhares de cabeças de gado . Ficando muito distantes umas das outras e das poucas cidades existentes, o número de escravos e pessoas livres deveria ser bastante numeroso, pois a Estância deveria ter autonomia produtiva. Ficavam preferencialmente no topo das colinas, para o controle das visuais, as construções eram “pesadas”, com grossas paredes e pequenas aberturas, e por vezes eram cercadas por um sólido muro. As Charqueadas deram origem a um complexo arquitetônico bem definido, e com a produção voltada para a comercialização tem origem somente no século XIX. Sendo produzido nas estâncias, mais voltado para o próprio consumo. 2 - Como era a distribuição dos ambientes internos das edificações residenciais/comerciais construídas pelos colonizadores portugueses nas ocupações urbanas? A Casa Térrea, por exemplo, utilizava de cômodos encarreirados com planta dividida em três partes: Frente com porta e janela no alinhamento da rua (Sala, oficina de artesanato ou comércio); Meio (Dormitórios, “alcovas”); Fundos (cozinha com alpendre – quintal – instalação sanitária). Diferenciação social pela quantidade de mobiliário, fartura na mesa, número de escravos, jóias e vestuário, cargos públicos, trabalho manual, propriedades e animais; Os cômodos intermediários, acessíveis por corredor lateral, eram os dormitórios. Nos fundos, fechava a fila a cozinha, a varanda alpendrada que dava acesso ao quintal, onde sempre havia um arremedo de instalação sanitária. A relação da casa de “chão batido” (térrea), e o sobrado tinha uma relação tão forte com a condição social que, quando os pavimentos térreos dos sobrados não eram utilizados como lojas, eram utilizados para os escravos e os animais. Nunca para os proprietários e suas famílias. 3 - Como se dava a implantação das edificações no lote e sua relação com as vias e espaços públicos? As cidades deste período possuíam aspecto uniforme, com ruas delimitadas pelas edificações e sem passeio público. A ausência de vegetação também é uma característica marcante destas cidades. As tipologias arquitetônicas residenciais eram a casa térrea e o sobrado, ambas construídas sobre os limites laterais e frontais do terreno, com padronização de suas plantas. A cobertura era normalmente de telhado em duas águas, com telhas cerâmicas, sendo assim a água da chuva era escoada para a rua e para os fundos do terreno. Era comum a utilização de telhas nas paredes laterais, para evitar problemas de infiltração. A organização da via pública envolvia a própria ideia do que ela seria. Em uma época na qual as ruas, com raras exceções, ainda não tinham calçamento, nem eram conhecidos passeios (desenvolvido posteriormente como seleção do tráfego), não seria possível pensar em ruas sem prédios, ruas sem edificações, definidas por cercas. A religião católica fazia parte do cotidiano europeu, e foi, portanto, trazida até o Brasil pelas missões jesuítas. Com ela vieram as edificações religiosas barrocas (igrejas, mosteiros, colégios e conventos) localizadas em locais altos, recebendo destaque na paisagem urbana. Esta relação privilegiada entre topografia e igrejas também é marcante especialmente Ouro Preto e no Santuário de Congonhas. 4 - Cite três técnicas construtivas tradicionais utilizadas na arquitetura luso-brasileira e explique resumidamente como se dá a sua execução. Taipa de mão/Pau a pique A taipa de mão, também conhecida como Pau a pique, é uma técnica construtiva antiga que consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a um painel perfurado que, após preenchido com barro, transforma-se em uma parede. Essa trama era fixada verticalmente na estrutura do edifício e tinha seus vãos preenchidos com barro, atirado por duas pessoas simultaneamente uma de cada lado. A trama era feita de madeira ou bambu e cipó ou outro material para amarrá-la. O barro e a água são amassados com os pés e, depois de amassados, são misturados à fibra vegetal, como capim ou palha. Taipa de Pilão A técnica consiste em comprimir a terra em formas de madeira no formato de uma grande caixa, onde o barro socado é disposto em camadas de aproximadamente quinze centímetros de altura. Essas camadas reduziram-se a metade após o apiloamento. Quando a terra pilada atingia mais ou menos 2/3 da altura do taipal, eram introduzidas nela transversalmente pequenos paus roliços envoltos em folhas, geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados cabodás que permitiam o ancoramento do taipal em nova posição para o formato de novas paredes. Essa técnica é usada para formar as paredes externas e as internas, estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior ou com madeiramento do telhado. Adobe O adobe é um paralelepípedo de barro de grandes dimensões, não cozido ao forno, feito de barro cru é secado à sombra e depois ao sol. Em sua composição entram argila e areia em pequena quantidade, além de estrume ou fibra vegetal que se misturam para que os blocos adquirem boa consistência. É, às vezes, argamassado com barro coberto com massa de cal e areia. 5 - Liste três centros históricos brasileiros que preservam as características estudadas em aula. Ouro Preto, Minas Gerais A cidade é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Sua história se deu após a descoberta de ouro na região levar uma corrida à região. Atualmente, a cidade preserva as ruas e os casarões da época. Além disso, também tem um carnaval famoso. Olinda, Pernambuco A cidade é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Foi invadida pela Holanda em 1630 e ficou 24 anos sob dominação dos holandeses. Com o passar dos anos, foi retomando sua importância histórica na região e hoje é um dos destinos mais procurados no país. Pelas praias, importância cultural e pelo carnaval. Salvador, Bahia Primeira capital do Brasil, foi o centro político e financeiro do país até 1763. Hoje, conserva prédios históricos e ruas cheias de história. Além das praias e prédios históricos, o carnaval de Salvador é um dos mais famosos do mundo. Referências MONTEZUMA, Roberto. “Arquitetura Brasil 500 anos”. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2002. REIS FILHO, Nestor Goulart. “Quadro da Arquitetura no Brasil”. São Paulo: Perspectiva, 1987. Pdf disponibilizado em aula

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