Relatório de viagem

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ARQUITETURA E URBANISMO

RELATÓRIO DE VIAGEM – RIO GRANDE DO SUL

PORTO ALEGRE X GRAMADO

BEATRIZ AZEM

SÃO PAULO

RELATÓRIO DE VIAGEM – RIO GRANDE DO SUL

INTRODUÇÃO

Porto Alegre é um município brasileiro e a capital do estado mais meridional do Brasil, o Rio Grande do Sul. Pertence à mesorregião metropolitana de Porto Alegre e à microrregião de Porto Alegre. Com uma área de quase 500 km², possui uma geografia diversificada, com morros, baixadas e um grande lago, o Guaíba.

1° DIA

Chegada ao aeroporto Salgado Filho.
Para chegar ao hotel foi fácil, pois o aeroporto conta com uma interligação com o metro de superfície. O metro percorre toda a beira da Baia de Guaiba, e faz interligações com outras cidades do Rio Grande do Sul.
Desci na estação Mercado, onde esta localizado o centro da cidade e cheguei ao hotel.
A impressão que tive ao chegar no centro é que não sai de São Paulo, não tive nenhum impacto.
Nesse primeiro dia, fui conhecer o parque Moinhos de Vento (Parcão) localizado no Bairro Moinhos de Vento. O nome do Parque remonta ao século XVIII, quando o mineiro Antônio Martins Barbosa estabeleceu na região, em uma parte elevada da avenida Independência, o seu moinho de vento. Esse bairro é um bairro nobre ao qual me lembrou o bairro dos jardins. Não pelos casarões e sim por suas ruas arborizadas.
No bairro vizinho, bairro da Independência, tem uma das ruas mais atraentes e se tornou uma das visitas obrigatória para os turistas, é a Rua Gonçalo de Carvalho, uma das ruas mais arborizadas do mundo. A rua é considerada o patrimônio ambiental.
Como toda cidade grande, não podia faltar os shoppings. Ao lado da Rua Gonçalo de Carvalho esta o Shopping Total onde foi adaptado em um edifício histórico. O edifício foi uma fábrica de cerveja. O projeto foi de Theodor Wiederspahn, a construção ficou a cargo da empresa de Rudolph Ahrons, e a rica decoração das fachadas é obra da equipe de escultores de João Vicente Friedrichs. Na época de sua inauguração foi considerado o maior prédio de cimento armado em todo o Brasil.
A noite fui conhecer uma churrascaria próximo ao hotel. Como esperava, o centro ficou vazio, assim como em São Paulo. Viadutos e ruas dão abrigo a moradores de ruas e me deparo com o viaduto Otávio Rocha. Que foi um elemento fundamental para a expansão da área central de Porto Alegre. Em 1914, com a abertura da atual Avenida Borges de Madeiros para ligar o centro e as zonas leste e sul da cidade, foi necessário rebaixar o nível das calçadas nas intermediações da Rua Duque de Caxias, o que causou a interrupção da via. A Duque de Caxias só foi religada em 1932 com a entrega da obra do Viaduto Otávio Rocha. Tombado como patrimônio do município, o viaduto é uma imponente estrutura de concreto armado que exibe, no vão central, esculturas.

2° DIA

Esse dia foi tomado pela visita ao Parque Farropilha (Redenção).

Em 1927 iniciou-se o efetivo ajardinamento dos Campos da Redenção, com a implantação do Jardim Paulo Gama ao norte e a proibição da parada de carretas e rebanhos em 1928. Em 1935, para as comemorações do centenário da Revolução Farroupilha, toda a parte sul do campo foi drenada, nivelada e urbanizada, seguindo um projeto do urbanista francês Alfred Agache. Neste ano sua denominação foi alterada para Parque Farroupilha, que se mantém até hoje, e o parque perdeu nova fração com a construção do Instituto de Educação General Flores da Cunha junto à avenida Oswaldo Aranha. O Parque foi tombado em 1997.
Esse parque assemelha-se muito ao Parque Ibirapuera, onde se torno um ponto de encontro de amigos e famílias gaúchas.

3° DIA

Visita a usina do Gasômetro, onde é conhecido pelas festas de ano novo e a vista do por do sol. Inaugurado em 1928 para abrigar uma usina termoelétrica de carvão, que funcionou no local até 1974. A chaminé, de 117cm de altura, foi construída em 1937, depois de protestos dos moradores contra a fuligem que a usina espalhava no entorno. O nome Gasômetro ficou gravado porque antigamente havia uma usina de gás nas proximidades, o que acabou popularizando a área como Volta do Gasômetro. Atualmente o edifício é um centro cultural que possui salas de cinema e teatro, espaços amplos para exposições e eventos culturais.

Mais tarde fui a um passeio de barco para o lado do Arquipélago. Onde ficam mansões de veraneio a beira da baia Guaiba. Na volta contemplei o por do sol a beira da baia do Guaiba.

4°DIA

Ida a Fundação Ibere Camargo.

Ao chegar próximo a fundação, me senti muito desconfortável ao caminhar em direção ao edifício. A ausência de calçadas deixa o edifício parecendo um objeto para não ser acessado. Além disso, sua localização é muita afastada da cidade e foi implantado em um local totalmente desconexo com o entorno edificado. Parece um bloco branco jogado em meio de vegetações. Logo avistamos a obra, e entendemos o porque. O Edifício se destaca por seu contraste entre curvas e retas, com corredores e rampas, simetria e assimetria, e cria um diálogo entre a arte a natureza.  Entrando no edifício, somos instruídos a subir de elevador ate o ultimo andar para conhecer a exposição. Ao longo da descida, deu claramente para entender o porque. Ao descer por suas rampas irregulares, o visitante é obrigado a passar por todos os ambientes do edifício ate o térreo.

5°DIA

Passeio pelo centro histórico.

Iniciando o passeio pelo Mercado Público, onde o cheiro é muito forte e com uma aparência suja. O prédio foi erguido sobre o primeiro aterro da cidade , em 1869. Na segunda década do século XX recebeu o segundo pavimento. Atualmente, abriga mais de cem lojas que oferecem especiarias, hortigranjeiros, carnes, peixes e bebidas como cachaças e vinhos. É o lugar ideal para adquirir artigos religiosos, artesanatos regional e produtos típicos da terra gaúcha como a erva mate, a cuia e a bomba de chimarrão. Bons restaurantes, lanchonetes e sorveterias completam a ampla oferta de serviço.