Relatório sobre Parque dos Indígenas, Palmas-TO

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                                                             Sabrina Helena Costa Barros

 

                    O QUE É CIDADE

                                                        Resumo Crítico

                                                                       Palmas

                                                                          Março/2022

ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Editora Brasiliense, 6ª reimpressão, 2004.

(coleção prime iro s passos; 203).

No livro “O que é cidade”, ROLNIK define a cidade, antes de tudo, como um imã onde a cidade cria um campo magnético que atrai, reúne e concentra homens. Através desta relação a autora relaciona a criação de templos como imã que reunia as pessoas, e consequentemente, há uma organização urbana-política, que vem a partir da sedentarização que se sucedeu a organização política.

Posteriormente, a autora compara a cidade com um texto e diz que a arquitetura, assim como documentos escritos servem para guardar a memória de um lugar. Segundo Raquel, para que haja uma cidade de fato é necessário que todos os habitantes participem da vida pública, ainda que seja somente para obedecer e seguir ordens. Rolnik, no decorrer do livro, faz uma comparação de como ocorreram transformações sociais, físicas e políticas durante os anos. Ela comenta também como as mudanças em relação ao poder público modificou o espaço geográfico da cidade.

A autora agora faz a comparação da cidade como mercado, que ao aglomerar as pessoas, intensifica as possibilidades de troca e colaboração entre homens, e assim, potencializando sua capacidade produtiva. Além disso, é falado que quando isolado, o indivíduo produz tudo aquilo que necessita para sobreviver e que quando há uma possibilidade de obter parte de produtos necessários através da troca, configura-se assim um mercado. Posteriormente, é citado que a cidade, ao aglomerar num espaço limitado uma numerosa população, cria o mercado e que estabelece não apenas uma relação de trabalho entre campo e cidade, mas também uma especialização de trabalho no interior da cidade.

A separação das classes sociais e funções no espaço urbano está cada vez mais evidente nos dias de hoje, com a separação dos locais de trabalho, moradia, identificação das grandes cidades, bairros da classe alta, periferia, condôminos fechados, centro de negócios, entre outras coisas. Raquel Rolnik aborda essa questão chamando de “segregação urbana.

Rolnik também cita também que na cidade medieval não havia separação de classe entre os locais de moradia e trabalho, O mesmo local que havia habitação, exerciam a produção e lá mesmo realizava o comércio, ou seja, coincidentemente era um lugar de residência, produção, mercado e vida social.