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Resenha Crítica: The Medici

Por:   •  24/4/2022  •  Resenha  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  125 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

ISABELLE V. H. DE OLIVEIRA (N5927G9)

LUIZA CABRAL DE MAGALHÃES (F19IBE0)

RESENHA CRÍTICA:

“The Medici: Makers Of Modern Art”

Ribeirão Preto

2022

UNIVERSIDADE PAULISTA

ISABELLE V. H. DE OLIVEIRA (N5927G9)

LUIZA CABRAL DE MAGALHÃES (F19IBE0)

RESENHA CRÍTICA:

“The Medici: Makers Of Modern Art”

Trabalho textual apresentado no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista.

Orientador: Valéria Garcia

Ribeirão Preto

2022

THE MEDICI: MAKERS OF MODERN ART. Direção: John Mullen. Produção: BBC. Estados Unidos da América: BBC Television, 2008. Youtube.


         O documentário The Medici: Makers of Modern Art, produzido pela BBC, corporação pública de rádio e televisão do Reino Unido fundada em 1922, foi exibido pela primeira vez na data de 10 de dezembro de 2008. Apresentado pelo historiador e radialista britânico, Andrew Graham Dixon e dirigido por John Mullen, esse documentário aborda sobre como a família Medici transformou a cidade de Florença através da arte, da pintura, da escultura e da arquitetura, com o intuito de mostrar o desenvolvimento da importante família Medici para o crescimento das artes. Uma família movida pela ganância e pelo poder que foi o principal motor financeiro do Renascimento Italiano.

        No início da obra, o apresentador Andrew Graham Dixon fala sobre os Medici serem os primeiros grandes colecionadores da arte moderna e como eles mudaram a própria natureza da arte. Andrew conta sobre a origem do grande poder da família através de Giovanni di Bicci, responsável por criar o primeiro banco em Florença em 1397, trazendo o nascimento capitalista da cidade e a riqueza do banqueiro. Em busca de elevar o nome de sua família, essa que é formada por cristãos devotos, Giovanni obteve conflito com os princípios da igreja, que condenava a prática do enriquecimento através do ato de “emprestar dinheiro”.

       Embora a igreja e a bíblia condenassem a “agiotagem”, havia uma cláusula de saída da condenação que era a compra da salvação através do patrocínio a uma grande obra de arte ou arquitetura. Cosimo de Medici, filho di Bicci, responsável por expandir o banco Medici por toda a Europa, preocupado com a reputação de sua família pagou pela construção de um mosteiro inteiro, como forma de salvá-los dos pecados que cometiam com o enriquecimento de seu banco. O mosteiro de San Marco, construído em 1430 e patrocinado por Cosimo, é uma das principais obras da arquitetura renascentistas da cidade de Florença, sendo esse o início da influencia Medici na arte. Os  Medici se tornaram obcecados pelos três magos e desejaram que toda a cidade partilhasse de sua devoção, financiaram desfiles que passariam pelo Palazzo Medici, adentrando a capela de Cosimo, que possuirá um afresco espetacular mostrando a viagem dos magos para Belém e toda a família Medici. Na pintura, Cosimo exibirá aspectos capitalistas.

        Com a influencia da família sobre a arte, arquitetura e capitalismo, os próprios artistas de Florença usufruíram de habilidades matemáticas para o desenvolvimento das primeiras ilusões de perspectivas convincentes as ferramentas do capitalismo primitivo, que tornaram os Medici mais ricos e penetraram na própria textura de arte. Apesar da grande influencia em Florença, a família criou um refúgio em Toscana, conhecido como “Café de Villa Jolla”. Segundo o chefe de cozinha Michaela Bhaskar, os Medici trouxeram o renascimento para a culinária, com criatividade na composição dos pratos.

       Observa-se que o que motivou Giovanni e Cosimo era o capital, a ambição e o prestígio social, a influencia sobre a cidade, porém, com Lourenço de Medici, o ponto principal de sua vida era a arte e para ele a arte era o centro de toda Florença. Lourenço, O Magnífico buscava reviver a beleza da arte clássica, fascinado por todo o modo de vida romano e grego antigo, para alcançar seu desejo, ele contratou um tutor de arte e fundou uma academia em seu jardim, reuniu uma série de obras de artes de suas próprias coleções para trazer de volta os mitos antigos, moldando a arte pagã a mente de seus alunos, uma forma de dizer a eles e a cidade que Deus não é mais necessário e que agora há os próprios deuses da arte. A obra “Batalha de Centauros” de Michelangelo, aluno de Lourenço, demonstra tamanha importância que O Magnífico teve na arte.

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