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Estágio de Saude - fichamento 4 - resenha do filme the doctor, um golpe do destino

Por:   •  12/3/2018  •  Resenha  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  699 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP JUNDIAÍ

Disciplina: Atuação Psicológica em Contextos de Atenção à Saúde        

Referência do artigo:

The Doctor. Tradução brasileira: Um golpe do destino. Direção: Randa Haines. Produção: Edward S. Feldman. Studio Touchstone Pictures, EUA, 1991. 122 min.

O filme conta a história de Jack Mackee, um médico cirurgião que não sentia nenhuma emoção por seus pacientes, considerando-os apenas como “uma doença a ser tratada”. O primeiro paciente atendido por ele sua equipe descrito no filme, foi um jovem que tentou se matar pulando de um prédio, nesta parte ficou evidente como era a forma que ele e sua equipe percebiam os pacientes, haja visto que debochavam da tentativa de suicídio frustrada através de frases como “da próxima vez pule do décimo andar e não do quarto”, ao invés de um atendimento humanizado visando no mínimo o acolhimento deste paciente e das angústias que o levaram a querer se suicidar. Outro episódio que demonstrou sua forma desumanizada de atuar, foi quando atendeu uma mulher que tinha uma cicatriz de uma cirurgia cardíaca e esta cicatriz estava atrapalhando seu relacionamento conjugal, Jack por sua vez agia como se fosse o detentor do saber, o onipotente, e não dá importância a queixa do paciente, haja visto que ele só enxergava “a doença que aquele corpo portava”.

Ao decorrer do filme, Jack descobre possuir um câncer maligno em suas cordas vocais correndo o risco de perder sua voz e passando para a posição de paciente na relação com a médica que o atende, essa foi uma das experiências que fizeram com que ele percebesse como era inadequada a forma como se relacionava com seus pacientes, visto que a médica também o tratava de forma recíproca. Uma outra vivência que o ajudou a perceber como era a experiência de ser paciente, foi o processo de tratamento de sua amiga June, que fazia tratamento junto com ele, e ela possuía um tumor no cérebro. Jack começa a se preocupar com a felicidade de June, criando um vínculo de amizade forte que não possuía com nenhuma outra personagem do filme, nem mesmo sua esposa, que passou a sentir ciúmes e talvez até inveja dessa relação entre Jack e June. Outra experiência que o ajudou a mudar a forma como se relacionava com seus pacientes foi a relação como Bloomfield, um outro médico cirurgião do hospital, tratava seus pacientes, de forma humanizada, levando a imitar alguns dos comportamentos que antes ele até debochava, como por exemplo falar com o paciente quando ele está anestesiado completamente (fazendo isso com sua amiga June).

No começo do filme fica evidente a semelhança e até uma certa descrição do modelo organicista que era base da atuação médica anterior ao novo modo de concepção da saúde que compreende não apenas a esfera biológica, mas também a social e a psicológica. Fazendo com que o protagonista quisesse retransmitir essa ideia, já no final do final, com seu grupo de residentes fazendo com que eles passassem por pacientes dando uma doença aleatória para cada um, para que passassem pela vivência de ser pacientes por 72 horas.

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