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Resenha livro Cidades para um pequeno planeta

Por:   •  29/5/2017  •  Resenha  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  716 Visualizações

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RESUMO LIVRO: CIDADES PARA UM PEQUENO PLANETA

Jean Carzola

RGM: 14066823

Pouco antes do fim da era glacial, havia poucos milhões de homens no planeta, nesta época a agricultura começou a ser cultivada e com isso o homem parou de percorrer longos caminhos como nômade e iniciava-se a construção de vilarejos, onde cada vez mais houve aumento da população dessas vilas. Em nossa era atual e principalmente após a revolução industrial, o homem deixou o campo e passou a migrar para as Cidades. De forma utópica as Cidades, quanto maiores, mais problemas apresentam, lixo, alimentos, poluição, são alguns dos problemas gerados pelo homem. Como esse movimento migratório da saída do homem do campo para as Cidades não cessara, é necessário planejamento e projetos para a criação de Cidades sustentáveis, resolvendo problemas como água, lixo, esgoto, alimentação, poluição, segurança, que são condições básicas para a existência humana.

Os modelos de Cidades básicas foram elaboradas para comércios e serviços, e ao seu redor moradias, mas a ilusão de morada em bairros somente residenciais criou um afastamento enorme da residência com os trabalhos, criando enormes congestionamentos de veículos e transporte público ineficiente. Favelas foram formadas com a exclusão de famílias pobres para esses lugares mais afastados. Hoje temos o centro de Cidades com pobreza e violência e bairros residenciais pobres com o mesmo problema, e famílias mais ricas buscando novos bairros, no anseio de encontrar mais segurança e qualidade de vida. O que não é mais suportado é a população mais rica dar as costas para esses problemas sociais, pois eles estão ao lado delas, e cada vez mais crescente.  

Esses problemas batem de frente com os arquitetos, que possuem a capacidade de pensar e planejar soluções para criação de Cidades sustentáveis que minimizem esses problemas, diminuindo o declínio da civilização em seus espaços urbanos.

No egoísmo dos comércios para a superação de seus concorrentes, as sociedades criaram centros isolados para todos os fins. Centros comerciais, shopping centers, centros e eventos gastronômicos, etc. E as pessoas cada vez mais buscam moradias em bairros exclusivos, vilas particulares ou condomínios, excluindo-se de vez do convívio urbano necessário para os seres humanos das Cidades. Os espaços públicos dessa maneira tornam-se terra de ninguém e estão sujeitas a dominação do mal. Ao mesmo tempo que as pessoas anseiam uma convivência em espaços públicos, elas se isolam dos mesmos.

Cidades que estão se tornando uma catástrofe em termos de cidadania é por exemplo Los Angeles, onde criou-se uma separação em escala segundo o poder financeiro de um indivíduo, o centro está repleto de grandes mansões e acesso restrito aos comércios. Mais afastado está uma grande massa de classe média, com grandes bairros residenciais e um forte esquema de segurança, quase militar. E mais afastado ainda esta as favelas, pessoas com poucas condições financeiras, restritas a um sistema de educação e saúde precários, tornando-os cada vez mais excluídos e sem desiludidos.

Cidades como Curitiba no Brasil são um bom exemplo de como se resolver problemas no transportes e convivência em espaços públicos. Crescimento e consolidação toraram-se exemplo de Curitiba com projetos de conscientização social e ambiental.

As tecnologias que temos a disposição hoje não são o grande vilão da deterioração dos modelos de Cidades, as tecnologias bem empregadas facilitam a vida do ser humano. Uma capacidade também do ser humano é transmitir o conhecimento de geração para geração, com isso deveríamos entender mais como solucionar conflitos sociais e problemas de Cidades que já foram solucionados antes.

O grande problema da tecnologia é como utilizá-la, em excesso ou de forma sustentável. Em excesso só serve para empresários buscarem mais lucro e cada vez mais isolar os espaços públicos e seus problemas. São Paulo é citada como uma cidade em busca somente de lucro, por isso os grandes problemas sociais parecem não ter solução.

Um problema maior ainda é na Cidade do México, onde muito mais da metade da população concentra-se em área urbana, com poluição gigante e um número infernal de veículos no trânsito, e por ela ser uma cidade industrial, grandes problemas parecem não ter solução.

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