A Contabilidade Financeira Lojas Americanas

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RELATÓRIO DE ANÁLISE DA EMPRESA LOJAS AMERICANAS S.A.

Análise dos exercícios sociais da empresa no período de 2016 e 2017

10/2020

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Elaborado por:        

Disciplina: Contabilidade Financeira

Turma: 0920-0_8

Introdução

O presente trabalho tem por finalidade analisar a situaçao econômica e financeira das Lojas Americanas S.A. nos exercícios sociais da empresa nos anos de 2016 e 2017.

Para a realização desse trabalho foram consultados dados fornecidos como o Balanço Patrimonial e Demonstrativo do Resultado do Exercício. Em seguida, apresentou-se a situação patrimonial da empresa, por meio de análise Horizontal, análise Vertical, análise por indicadores: índice de liquidez, estrutura de capital, lucratividade e rentabilidade

Por meio das análises das demonstrações contábeis é possível gerar informações que auxiliem os gestores, investidores e stakeholders à observarem com maior clareza a situação da empresa e seu desempenho no mercado, visto que a medida que possuem conhecimento sobre os indicadores financeiros, eles se tornam ainda mais importantes para tomada de decisões.

Análise Horizontal

A análise horizontal evidencia a evolução e involução dos componentes das DCs ao longo dos exercícios avaliados, permitindo a análise de tendência.

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Tabela 1 – Análise Horizontal do Balanço Patrimonial – Lojas Americanas S. A. (2016 e 2017)

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Tabela 2 - Análise Horizontal do DRE – Lojas Americanas S.A. (2016 e 2017)

        Pela análise horizontal, com base no Balanço Patrimonial, percebe-se um crescimento no ativo total de 36,27% de 2016 para 2017, grande parte disso graças ao ativo circulante, que teve um crescimento expressivo no disponível.

        Devido à grande participação de dívidas de curto e longo prazo, houve um crescimento no passivo que ficou evidenciado pelo aumento do capital social realizado em 172,36% com relação ao de 2016.

        Na análise de DRE percebe-se que o resultado antes das receitas e despesas financeiras quase não teve alterações entre 2016 e 2017.

Análise Vertical

A análise vertical demonstra a participação percentual de cada um dos itens das DCs em relação ao somatório de seu grupo.

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Tabela 3 – Análise Vertical do Balanço Patrimonial – Lojas Americanas S.A. (2016 e 2017)

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                        Tabela 4 – Análise Vertical do DRE – Lojas Americanas S. A. (2016 e 2017)

        Na análise vertical nota-se um aumento de participação do ativo circulante com relação ao ano anterior, que era de 51,66% em 2016 e passou a ser de 57,60% em 2017. Com isso, diminuiu a participação do ativo não circulante, que em 2016 foi de 48,34% para 42,40% em 2017, evidenciando uma maior movimentação de contas de curto prazo.

        A análise da DRE aponta que mesmo com índices muito próximos nos dois exercícios, as Lojas Americanas obtiveram um ligeiro aumento no lucro líquido do exercício, de 2,04% em 2016 para 2,16% em 2017,

Análise de Liquidez

Os índices de liquidez apontam a capacidade financeira da empresa para honrar os compromissos com terceiros e demonstra o grau de endividamento da empresa. Através dessa análise pode-se identificar a dependência por capital próprio ou capital de terceiros no financiamento do ativo.

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Tabela 5 – Índices de LIquidez – Lojas Americanas S.A. (2016 e 2017)

Através da análise dos índices de liquidez pode-se perceber que houve um aumento na liquidez imediata que passou de 0,07 em 2016 para 0,37 em 2017, mostrando uma gestão eficiente, focada no capital de giro e operacional de negócios.

Houve aumento na liquidez corrente de 1,52 para 1,82, mostrando que a empresa possui capital de giro suficiente para horar seu endividamento de curto prazo. Para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo, as Lojas Americanas S. A. apresentam R$ 1,00 + R$ 0,82 de capital de giro. A empresa possui folga financeira, revelando assim capacidade de solvência.

O índice de liquidez seca aumentou de 1,03 para 1,38, porém ao GDE (Grau de Dependência do Estoque) mostra que diminui o grau de dependência do estoque, que em 2016 era de 32,54% e passou a ser em 2017 de 23,95%, melhorando assim a liquidez e a solvência da empresa.

A liquidez geral teve um aumento de 0,68 para 0,86, mesmo assim mantendo-se abaixo da unidade, demonstrando que o endividamento da empresa está concentrado no longo prazo. O que é muito bom para a empresa, pois com dívidas mais longas poderá obter taxas de juros menores e a empresa terá fôlego financeiro para quitar suas dívidas.

Pela análise dos índices a empresa tem liquidez e solvência. Uma gestão de fluxo de caixa eficiente e seu grau de dependência do estoque não compromete seu fator de liquidez.

Análise de Estrutura de Capital

Os indicadores de estrutura de capital são usados em análise financeira e permitem avaliar a segurança que a empresa oferece aos capitais de terceiros, analisando a posição de endividamento, além de revelar sua política de captação de recursos e a alocação deles nos diversos itens do ativo.

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Tabela 6 – Índices de Estrutura do Capital – Lojas Americanas S.A. (2016 e 2017)

        O grau de imobilização do capital próprio das Lojas Americanas diminuiu de 2,71 em 2016 para 1,38 em 2017, mostrando assim, uma evolução, mas o capital próprio ainda não é suficiente para bancar as aplicações efetuadas em participações societárias, imobilizado e intangível.

        A maior concentração de aplicações das Lojas Americanas está no ativo não circulante, em investimentos e outros negócios, o que é normal para uma empresa deste porte, que complementa suas aplicações com recursos de terceiros feitos à longo prazo, demonstrando equilíbrio financeiro de suas aplicações. Isso aparece nas imobilizações de recursos não correntes e no passivo oneroso sobre o ativo, que ficaram abaixo de 1 (um) em 2016 e em 2017, o que demonstra que as aplicações efetuadas em investimentos, imobilizado e intangível são financiadas pelo capital próprio e recursos de terceiro de longo prazo, sem necessidade de utilizar recursos de curto prazo com juros maiores.