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A Contabilidade de Custos

Por:   •  21/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.984 Palavras (12 Páginas)  •  273 Visualizações

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Contabilidade de custos, Eliseu Martins, 10ª edição

Capitulo 6 – Departamentalização

   A departamentalização é importante, pois, estarão sendo cometidas menos injustiças e diminuídas as chances de erro para os custos indiretos. Departamento é a unidade mínima administrativa, pode ser representada por pessoas e maquinas, sempre há um responsável para cada departamento, uma das formas da contabilidade de custos é controle, que se dá através da atribuição de cada departamento á responsabilidade de uma pessoa.

   Na área de custos para avaliação de estoques, o departamento é um conjunto que, apesar de na maioria das vezes ser constituído por pessoas e maquinas, pode ser também apenas de pessoas ou também só de maquinas que realizam atividades homogêneas. Ex.: montagem, pintura, etc...Os departamentos são divididos em dois grandes grupos: Departamento de produção, são os que promovem qualquer tipo de modificação diretamente sobre o produto,ou seja, aqueles que atuam sobre o produto; Departamento de serviços, são aqueles atuam basicamente na execução de serviços auxiliares e não para atuação direta sobre os produtos, ou seja, trabalham como ponto de apoio para a área operacional( de produção).

   Os departamentos de serviços (não produtivos/auxiliares), não tem custos apropriados diretamente aos produtos, pois nem passam por eles, por esses departamentos de prestação de serviço serem transferidos a outros departamentos os custos são apropriados para os que dele se beneficiam, já os departamentos de produção(produtivos), tem custos atribuídos sobre os produtos já que passam por eles.

   Um departamento pode ser considerado um centro de custos, pois nele são acumulados os custos indiretos para depois transferir aos produtos(departamento de produção) ou a outros departamentos(departamento de serviços). Em outros casos podem existir diversos centros de custos dentro de um departamento. Centro de custos, é a unidade mínima de acumulação de custos indiretos. Para a apropriação dos custos indiretos aos produtos é necessário, que os mesmos estejam na penúltima fase nos departamentos de produção.

            Capitulo 7 – Critério de rateio dos custos indiretos

   Todos os custos indiretos só podem ser apropriados mediante estimativas, critérios de rateio, etc... essas formas de distribuição contem, em maior ou menor grau. Devem ser rateados de forma adequada em função dos fatores relevantes. Para a alocação de custos indiretos de produção é necessário uma analises de seus componentes e verificar de quais critérios melhor relacionam esses custos com os produtos, é necessário também que o profissional que decide normalmente sobre a apropriação de custos conheça o sistema de produção, o não conhecimento pode provocar aparecimento de impropriedades na apuração dos custos. Departamentos cujo custos predominantemente variáveis devem ser rateados à base do serviço realmente prestado. Se não houver predominância de um ou outro e se o valor em reais do custo total for grande, pode haver um rateio misto. Se os custos indiretos não forem jogados sobre os itens estocados, teriam sido apropriados aos outros que foram vendidos e assim estariam jogados como despesas (CPV) no resultado. A contabilidade financeira “entrega” à de custos certo montante de custos de produção do período e a contabilidade de custos “devolve” à financeira produtos acabados, mesmo que não exista produtos em elaboração no final de cada período, é obrigatório que o total elevado para os custos seja o mesmo devolvido na forma de produtos acabados, essa conciliação é fundamental para evitar distorções nas avaliações dos resultados de cada período e nas medidas dos estoques. Custos funciona como o setor de distribuição de uma serie de gastos fabris para os produtos feitos.

       Capitulo 8 – Custeio Baseado em Atividades (ABC)

   O Abc, é um método de custeio que procura reduzir os erros provocados pelo rateio dos custos indiretos. Pode ser aplicado também aos custos diretos, principalmente a mão de obra, a diferença fundamental esta no tratamento dado aos custos indiretos. Outro fato importante para exigir melhor alocação dos custos indiretos é a grande diversidade de modelos e produtos fabricados na mesma empresa. Para não provocar enormes distorções é importante haver um tratamento adequado quanto a alocação do CIP aos produtos e serviços, pois estas dependerão de dois fatores: proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas de produto. O custeio ABC, restringe-se a uma limitação de conceito de atividade no contexto de cada departamento, é uma visão exclusivamente funcional e de custeio de produtos, conhecida como primeira geração do ABC. A sua utilização pode também oferecer elementos para que se atenda as exigências legais. Na visão departamental e objetivo de atendimento à legislação, o ABC é um instrumento muito útil na contabilidade de custos, no sentido que o custeio por absorção apresente custos por produtos com sentido mais lógico, porém, a utilidade do ABC não se limita ao custeio de produtos, é uma ferramenta importante a ser utilizada na gestão de custos. Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzirem bens ou serviços. São necessárias para concretizar um processo que é uma cadeia de atividades inter-relacionadas.

   O primeiro passo para o custeio ABC é identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento, pode ocorrer da empresa fazer apropriação de custo por centro de custos, centros de trabalho, centro de atividades, etc. Como o foco principal do ABC são os custos indiretos, e estes são mais concentrados nos centros de custos de apoio, não é muito comum encontra-lo nos sistemas de custos. O custo de uma atividade corresponde todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la, muitas vezes é possível agrupar vários itens de custos em um só, outras vezes, pode ser recomendável desmembrar uma conta em várias subcontas, as atividades podem ser divididas em tarefas  e estas em operações, já um conjunto de atividades homogêneas desempenhadas com a finalidade de atingir um fim específico constitui uma função normalmente desempenhada por um departamento, a ordem de prioridade para atribuição dos custos são: Alocação Direta; Rastreamento e Rateio. O rastreamento é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito, essa relação é expressa através dos direcionadores de custos. A alocação direta, se faz quando existe uma identificação clara, objetiva e direta de certos itens de custos com certas atividades. O rateio é utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar nem alocação direta nem o rastreamento, para fins gerenciais, rateios arbitrários não devem ser feitos. Nem sempre num centro de custos se desenvolve uma atividade, isto é, um centro de custos executa uma atividade; executa parte de uma atividade e executa mais de uma atividade.

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