A TEORIA DA CONTABILIDADE

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Praticamente, a contabilidade já iniciou em 1500 de forma empírica no controle do estoque de alimentos, inventários, controle dos capitais etc...

Logo após vieram as capitanias hereditárias que começaram a implementar princípios mercantilistas no Brasil com a produção de cana de açúcar, assim fazendo a necessidade de novas formas de contabilizar, porém ainda de forma empírica.

Mas em 1770, com o inicio do capitalismo e as expedições bandeirantes a contabilidade é regulamentada, ainda no Brasil colônia, com o decreto de D. José (rei de Portugal da época).

“... foi criada a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil. Esta regulamentação foi expedida por Dom José, rei de Portugal, onde exigia obrigatoriamente o registro de matricula daqueles que trabalhavam na área. Neste momento o profissional contábil recebia o nome de guarda-livros, termo este que foi utilizado até a metade dos anos de 1970. No ano de 1870, é realizada a primeira regulamentação do Brasil para a profissão contábil, através do Decreto Imperial n°4.475. Sendo assim a profissão de Guarda-Livros é avaliada como a primeira ocupação liberal regulamentada no Brasil”.

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Um dos possíveis motivos que levaram D. José a realizar tal decreto é o sucesso das expedições bandeirantes, no qual a mesma fez o país crescer economicamente, assim, alimentando a fonte de recolhimento de impostos, e a fim de controle e garantia do recolhimento dos mesmos, os “guarda-livros” eram responsáveis de manter o registros comerciais e mercantis dos contribuintes.

“Há muito tempo, em uma terra não muito distante, os contadores eram chamados de ‘guarda-livros’. A origem desse estranho nome era proveniente da sua principal função que, até então, era a de escriturar e manter em boa ordem os livros mercantis das empresas comerciais”.

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Por se tratar de um processo operacional mecanicista e a grande variedade de culturas relacionadas aos processos, o guarda livros devia ter conhecimento das atividades da entidade ou cliente, uma boa diversidade linguística e uma boa caligrafia (que com o passar do tempo devem se adaptar as evoluções tecnológicas).

“O aprimoramento na área logo foi dado com a sua regulamentação. Nesta ocasião só eram contratados guarda-livros que tivessem no currículo o curso de comércio. A profissão determinava um modo multidisciplinar. Para se ter uma ideia, para ser um guarda-livros, era necessário conhecer bem a língua portuguesa e francesa e possuir uma caligrafia perfeita. Com a chegada da máquina de escrever, começou-se a exigir o domínio dos processos datilográficos”.

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Primeira Escola

Em 1902 foi criada a Escola Prática de Comércio em São Paulo, que iniciou um curso voltado a regulação da profissão contábil. O objetivo era acompanhar o crescimento econômico do país com a alta do café e dos derivados agropecuários (ressaltando que o país vivia no momento da politica “café com leite”) e a segunda evolução industrial. O Brasil, ainda sentia efeitos da famosa “belle époque” (período