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A Teoria da Contabilidade

Por:   •  24/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.984 Palavras (12 Páginas)  •  162 Visualizações

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Atividade 01 aulas  01 a 04

  1. Descreva  sobre a história da contabilidade.

A história da contabilidade é tao antiga quanto a própria história da civilização. Essa história está presa as primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção a posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

Nos primórdios da humanidade havia apenas o senso do coletivo em tribos primitivas. Com o passar do tempo, acarretou-se então o senso do “meu” e do “seu”, dai houve a necessidade do estabelecimento de um habitat, que permitiu a organização do plantio (agricultura), e da criação de animais (pastoreio). A organização econômica acerca do direito do uso do solo abalou o senso coletivo das tribos, acarretando assim, a separação da vida comunitária.

Dessa forma, separando-se da vida comunitária, o homem deixa aflorar um dos seus instintos mais primitivos, que é a individualidade, dai o senso de propriedade, em que cada pessoa criava sua própria riqueza. O morrer, o legado (riquezas) deixado por essa pessoa não era dissolvido, mas sim, passado como herança aos filhos e/ou parentes mais próximos, a fim de que se continuasse a aumentar tais riquezas.

CONHECIMENTO CONTABIL:

Com o uso de sua arte, o homem primitivo passou a evidenciar a riqueza patrimonial que detinha através de inscrições nas paredes das grutas e cavernas (onde produziu pinturas e riscos) e também em pedaços de ossos (por meio de riscos ou marcas), utilizando-se dos instrumentos que já dispunha.

As primeiras evidencias de controle individual datam do término da era da Pedra polida, quando o homem conseguiu fazer os seus primeiros desenhos e gravações. Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.

Sá (2010 pag. 22) conta que o desenho do animal ou da coisa representava a natureza da utilidade que o homem primitivo havia conquistado e guardara; os riscos que quase sempre se seguiam ao desenho da coisa ou objeto desenhado, representavam a quantidade. De forma rudimentar, as inscrições procuravam representar com desenhos o objeto (o que era a coisa), e com riscos a quantidade (quanto era a coisa).

A medida que mais coisas começaram a formar mais riquezas, com maior variedade, também mais complexas foram ficando as inscrições, forçando o homem primitivo a aprimorar seus critérios de inscrição, formando dessa maneira um registro chamado (CONTAS” (conjunto explicativo de memoria de coisas e quantidade delas).

Assim, foi o pensamento do “futuro” que levou o homem aos remetidos registros, a fim de que pudesse conhecer as suas possibilidades de uso, consumo, produção e gastos. Dai nasceram os registros de uma escrituração contábil; contábil porque se quantificava e se evidenciava a riqueza patrimonial do individuo ou de sua família.

Gênese Teórica da Contabilidade

Sá (2010 pag. 29) e Iudicibus (2009 pag. 16) afirmam que a teoria da contabilidade (ate então, não definida ainda pelos homens), é um enriquecimento intelectual de um conhecimento que o eleva de simples percepção subjetiva ou pratica a generalidade objetiva, raciocinada, sistematizada e valorizada.

Para se edificar uma ciência é preciso que se construam teorias, e isso ocorre quando se busca a verdade, assim como também a explicação do porque as coisas existem, acontecem ou poderão vir a acontecer.

A teorização em Contabilidade, segundo Sá (2010 pag. 29), como era natural que fosse, seguindo a lógica do conhecimento, iniciou-se pela formulação conceptual, valendo-se esta do enriquecimento de milênios de percepções já realizadas no campo do exercício profissional.

Para nosso conhecimento, desde as suas primeiras formas, contas sempre foram agregadas de registros em que se identificam as naturezas dos acontecimentos ocorridos no patrimônio, as quantificações pertinentes, as épocas, os locais e as referencias ao fato patrimonial, de forma ordenada e contínua, preocupando-se, também, com a ideia da dinâmica e da posição do acontecimento.

Da Arte para a Técnica dos Registros

Para Sá (2010 pag. 23) e Iudícibus (2009 pag. 16), o nascimento da Contabilidade se deu com a inscrição de elementos de riqueza patrimonial,

aos poucos, a registros de melhor qualidade.

Esse tipo de registro passou por diversos povos como o homem primitivo, as civilizações da Suméria, da Babilônia, do Egito e da China, cujos registros, de alguma forma, eram feitos já nessa época, com pequenas peças de argila. Sá (2010 pag. 23) comenta que de início esses registros eram todos relativos a cada fato, depois, passaram a resumir fatos maiores, referentes ao movimento diário ou a um período mais longo.

Conforme Iudícibus (2009 pag. 16), a preocupação com o patrimônio e suas respectivas riquezas era uma constante no homem antigo, assim como é hoje. Seus instrumentos de avaliação foram sendo aperfeiçoados à medida que as atividades iam se desenvolvendo em dimensão (quantidade) e em complexidade (diversidade).

Conforme Sá (2010 pag. 23), com a invenção da escrita desenvolveu-se ainda mais o sistema de registros. Os gregos e os romanos, na Antiguidade clássica, deram uma contribuição muito valiosa à humanidade, desenvolvendo um sistema bastante evoluído de escrituração das riquezas. Portanto, amplo era o uso dos livros contábeis na Antiguidade Clássica.

Os romanos chegavam a ter um livro de escrituração de fatos patrimoniais para cada atividade desenvolvida.

Tudo indica (não há confirmação) que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda cunhada em ouro e prata, denominada “Shat”. Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário.

A estrada da contabilidade

Os caminhos que a contabilidade percorreu até chegar ao século XIX, foram amplos e conflitantes, de tal maneira que a verdadeira história da contabilidade está em um quebra-cabeça de civilizações, pensamentos, entendimentos, mudanças, normas e aperfeiçoamento constante da matéria m questão.

A montagem desse quebra-cabeça nos remete a uma suposta evolução do pensamento contábil.

No período Medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela própria Igreja, rumo dos negócios e do comércio, mas é somente na Itália que surge o termo “Contabilita”.

Segundo Iudícibus (2009 pag. 17), podemos resumir a evolução da contabilidade da seguinte forma:

        Contabilidade da era antiga – período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da era Cristã, quando apareceu o Líber Abaci, da autoria de Leonardo Fibonacci, o Pisano.

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