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A Teoria da Contabilidade

Por:   •  30/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  82 Visualizações

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Empresa Abordada :ENRON

Enron atribuía em seus balanços a aquisição de novas instalações e, já que ninguém dizia não ser possível, atribuía logo no momento dessas compras toda a receita esperada com o futuro delas. Seria como, na prática, um investimento de vinte anos pudesse ser colocado na mesa como resultado do ano atual. Uma coisa é a expectativa de ganhos e resultados, outra bem diferente é o reconhecimento desses. Em um emaranhado de diferentes empresas que foram sendo criadas, as dívidas acabavam sendo escondidas. A mistura de fogo com gasolina era a seguinte: as receitas incorporavam os ganhos ao longo do tempo que a Enron teria com as aquisições que fazia enquanto os custos dessas não entrassem em seus balanços. Após os escândalos, os órgãos reguladores, investidores e executivos de negócios, passaram a almejar que as Demonstrações financeiras se tornassem cada vez mais transparentes, sendo que elas deveriam refletir a realidade econômica do negócios, os diferentes riscos e oportunidades relacionados com a empresa e também apresentar estes dados de forma compreensível. A Enron apresentava transações afim de maquiar seu resultado financeiro, fazendo com que seus lucros fossem cada vez mais expressivos, Com a LJM Cayman havia um montante de 64 milhões de dólares não registrados , que só foram descobertos na investigação da empresa. Em janeiro de 2002 o departamento de justiça investiga criminalmente a companhia, dias depois demite o executivo, pouco tempo depois as ações da ENRON foram retiradas da bolsa de Nova York, logo depois o principal executivo da empresa pede demissão, e depois dias após o vice-presidente da empresa se suicida.

Enron com seus 16 anos de atividade incrementou seus ativos de 10 bilhões de dólares para 65 bilhões e levou 24 dias para decretar sua falência. Devido a falta de regulação dos setores econômicos e a falta de fiscalização sobre as empresas, os investidores teve perdas nos seus investimentos. As fraudes contábeis fizeram com que o mercado americano abrisse os olhos para a possibilidade de adulterações das demonstrações da companhia mais prestigiada do mundo. O erro fatal da Enron foi o orgulho, intolerância, ganância. Na verdade foi uma história de pessoas, uma tragédia humana e não só de números. Jeffrey Skilling disse que não fez nada de errado que não fosse do interesse dos acionistas. Era a sétima maior empresa do país avaliada em quase 70 milhões de dólares. Os procedimentos tomados pelos responsáveis pela auditoria da empresa visavam só o aumento dos lucros, não representavam os valores reais das organizações, onde ocorreram sérios problemas de solvência nas entidades, levando a falência.Com um controle interno completo se verificaria a conformidade dos dados contábeis, a eficiência operacional prevenindo assim possíveis fraudes e erros contábeis. Para que os controles internos apresentassem eficácia, seus administradores e gerentes deveriam ter atitudes éticas e cumprissem com a função e atribuições que lhes foram depositadas. Os erros e fraudes cometidos no sistema contábil envolve toda a atividade da empresa, comprometendo a todos, ocasiona a decadência da organização ruma a sua falência. É essencial analisar a conduta das pessoas que fazem parte do gerenciamento da organização e as que possuem acesso aos documentos contábeis, de maneira que, ajam eticamente para que não ocorra o que aconteceu com a ENRON, com um controle interno eficaz esses erros e fraudes seriam mais difíceis de ocorrer.

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