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Contabilidade Comercial

Relatório de pesquisa: Contabilidade Comercial. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/11/2014  •  Relatório de pesquisa  •  9.140 Palavras (37 Páginas)  •  224 Visualizações

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CONTABILIDADE COMERCIAL:

CONTABILIDADE COMERCIAL:

Trabalho apresentado ao Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Teoria Contábil e Legislação Profissional, Contabilidade Comercial, MatemáticaFinanceira II, Homem Cultura e Sociedade, Metodologia Científica.

INTRODUÇÃO.

Venho através de trabalho mostrar que a Contabilidade não é luxo nem burocracia: é necessidade para qualquer empreendimento: varejista, atacadista ou industrial. Não basta controlar as compras e as vendas, pois o comércio é muito mais que comprar e vender, é também saber comprar e, muito mais, saber vender. Todo comerciante precisa conhecer muito bem seu ramo de negócios: alimentos pode ser um ramo muito atrativo, mas é diferente de confecções, ou de calçados, que, por sua vez, são diferentes do comércio de eletrodomésticos. Cada ramo varejista tem suas particularidades, de modo que um não se confunde com o outro. É preciso prestar muita atenção para as diferenças. Neste trabalho, vamos tratar da atividade comercial de forma geral, e suas particularidades.

Não há muita diferença entre a contabilidade comercial, que compra o produto, armazena e revende ao consumidor, e a contabilidade industrial, que aplica insumos na produção e obtém o produto final, vendendo para os atacadistas e varejistas.

O comércio varejista faz o mesmo que a indústria: adquire suas mercadorias,

armazena e distribui pelos departamentos de venda. Entre uma ponta e outra, há a incidência dos custos de armazenagem. Esses custos serão atribuídos às mercadorias adquiridas, que serão revendidas. Portanto, o custo das mercadorias vendidas não será igual ao custo das mercadorias adquiridas, mais o frete e menos os impostos a recuperar. Será acrescido do custo de armazenagem. Esse será proporcional à área e ao tempo utilizado na armazenagem.

O custo da armazenagem dividido pelas unidades armazenadas (metros cúbicos/dias, por exemplo) indicará o quanto cada produto deverá absorver. Essas considerações evidenciam a necessidade de um controle rigoroso sobre os estoques. Grandes quantidades implicarão altos custos de armazenagem - o que poderá comprometer a margem de lucro. A capacidade da empresa deverá ser levada em conta ao se determinarem as quantidades a serem adquiridas.

Também importante será o controle dos custos de distribuição. Um varejista de móveis, ou de eletrodomésticos ou eletroeletrônicos, pode fazer entregas, seja com frota própria, seja com frota terceirizada. Pode manter uma oficina para efeito da garantia das mercadorias vendidas. Tudo isso implica custos que não poderão ser ignorados. A forma como esses custos serão rateados pelas mercadorias será tão importante quanto a própria venda.

A partir daí, conhecendo os custos das mercadorias e os impostos incidentes (o que não falta neste País), será possível calcular os preços de venda. Todos esses aspectos específicos destacam as particularidades do comércio varejista. Não há mistério nem segredos nessa atividade.

Há “apenas” necessidade de muita dedicação, persistência e vontade de vencer. Sobretudo, muito tino comercial, sem o qual não poderá haver comerciante. Seria como haver empresa sem mercado. Um não vive sem o outro.

DESENVOLVIMENTO.

A Empresa Comercial Línea Comércio de Móveis Ltda. produz e comercializa diretamente ao comercio varejista, mesas e cadeiras em dois formatos: Mesas Executivas Job 9000 e Cadeira Presidente Executiva 2000.

Vamos estudar de forma Conceitual e Teórica as informações necessárias para cálculos de custos unitários utilizando unidades equivalentes, a formação do preço de venda, o calculo da margem de contribuição e do ponto de equilíbrio.

1. Definições Conceituais dos Princípios da Contabilidade.

Principio da Entidade.

O patrimônio da entidade não se confunde com o de seus sócios ou acionistas ou proprietário individual. A contabilidade é mantida para a empresa como uma entidade identificada, registrando os fatos que afetam o seu patrimônio e não o de seus titulares, sócios ou acionistas. Este princípio afirma a autonomia patrimonial evidenciando que este não se confunde com aqueles de seus sócios ou proprietários, no caso de sociedades ou instituições. A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios.

Segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular

no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico contábil. Exemplo: A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio.

Principio da Continuidade.

O Princípio Contábil da Continuidade está contido no art. 5º da Resolução CFC nº 750/1993. A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado.

Isso não significa que em nenhuma situação se elimine a idéia da continuidade; é claro que quando existirem evidências de que a empresa irá se finalizar em decorrência

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