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EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A DECISÃO DE COMPRA, POUPANÇA E INVESTIMENTO: UM ESTUDO REALIZADO COM PESSOAS QUE NÃO TIVERAM ACESSO AO ENSINO SUPERIOR E COM ALUNOS CONCLUINTES DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Por:   •  17/5/2018  •  Artigo  •  4.934 Palavras (20 Páginas)  •  420 Visualizações

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A DECISÃO DE COMPRA, POUPANÇA E INVESTIMENTO: UM ESTUDO REALIZADO COM ALUNOS DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO ES

Wallace Altafim Ferreira – wallacealtafim@gmail.com

        Bacharel em Ciências Contábeis

Harrison Jordão Esteves – harrisonesteves25@gmail.com

Bacharel em Ciências Contábeis

Joelma Aparecida Zoboli - Professora Orientadora – e-mail: joelmazobole@saocamilo-es.br

Administradora

Graduação em Ciências Contábeis

Cachoeiro de Itapemirim – ES – 2017

Resumo

O presente estudo teve como objetivo averiguar se indivíduos que obtém maior acessibilidade a informações financeiras possuem menor índice de erros no processo de tomada de decisões de compra, poupança e investimento. As informações foram coletadas através de questionários semi-estruturados com perguntas fechadas. Como resultado observou-se através que os alunos entrevistados, graduandos em Administração e Ciências Contábeis no Centro Universitário São Camilo ES têm facilidade para reconhecer os conceitos financeiros e estão propensos a gerenciar melhor sua renda.

Palavras-chaves: Educação Financeira; Tomada de Decisões; Finanças; Investimentos; Poupança.

1 Introdução

A temática educação financeira está evidente nacionalmente e internacionalmente nos últimos tempos, sendo ela importantíssima na garantia de qualidade de vida, onde o indivíduo tem como objetivo principal buscar sempre estabilidade financeira.

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De acordo com Rocha (2008) quando o indivíduo tem as finanças em ordem, ele toma decisões e enfrenta melhor as adversidades financeiras e familiares.

Infelizmente, o Brasil, em pleno século XXI, sofre ainda por uma instabilidade econômica, que anos atrás assombrou o dia a dia de muitos brasileiros.  De acordo com Araújo e Calife (2014) em 1990 eram comuns as chamadas dicas de investimentos, onde profissionais e especialistas ensinavam a manter ou multiplicar recursos comprando títulos de banco, público ou de empresa. Porém, tais ações eram utilizadas por aqueles indivíduos que já possuíam renda disponível para serem investidas, não para aqueles desprovidos de recursos. O foco era investir para crescer, não poupar.

Nesta época o país passava por dificuldades econômicas, onde os índices de inflação eram altos e os bancos não possuíam planos de créditos que todos podiam ter acesso. A população brasileira além de ter pouco conhecimento e acesso às informações necessitava comprar itens básicos para sobrevivência, o que dificultava um planejamento de renda.

Somente em 1994, com a implementação do Plano Real, foi possível realizar uma estabilidade monetária. Com o plano implementado, foi possível controlar a inflação e expandir a concentração de recursos financeiros em bancos. Em seguida, o crédito surgiu como uma possibilidade para os trabalhadores menos afortunados, fazendo com que fosse possível realizar investimentos, explica Filgueiras (2000).

Tendo em vista o pouco acesso aos conhecimentos financeiros, foi difícil a população brasileira iniciar uma cultura de planejamento econômico mesmo com a chegada do Plano Real, o que se estende até nos dias de hoje.

Neste contexto, o problema que norteia esta pesquisa é: a formação acadêmica nos cursos Administração e Ciências Contábeis do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo contribui para o processo de tomada de decisões mais conscientes de consumo, poupança e investimento dos discentes dos oitavos períodos?

Esta pesquisa se justifica uma vez que educação financeira é uma temática atual e com presença diária na vida de empresas e famílias, refletindo-se de forma direta no modo de viver dos envolvidos. Devido a isto, há necessidade de um conhecimento amplo para que a falta de informação não afete negativamente nas finanças e, conseqüentemente, na vida familiar do sujeito.

Como hipóteses têm-se:

H1: Os alunos nos cursos Administração e Ciências Contábeis do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo têm facilidade para reconhecer os conceitos financeiros.

H2: Os alunos nos cursos Administração e Ciências Contábeis do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo não têm facilidade para reconhecer os conceitos financeiros.

Neste contexto, o objetivo geral desta pesquisa é averiguar se a formação acadêmica dos cursos Administração e Ciências Contábeis do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo contribui para o processo de tomada de decisões mais conscientes de consumo, poupança e investimento dos discentes dos oitavos períodos.

Especificamente pretende-se:

- Elaborar um levantamento bibliográfico sobre os conteúdos que norteiam a educação financeira.

- Caracterizar a população estudada.

- Verificar se a formação acadêmica interfere no processo de tomada de decisão mais consciente de consumo, poupança e investimento.

2 Desenvolvimento

2.1 Educação Financeira

Jacob, Sharyl e Malcolm (2002) afirmam que educação no campo das finanças é conhecer os conceitos financeiros comuns do dia-a-dia, possuir desenvoltura ao usar cálculos matemáticos e ter habilidade ao tomar alguma decisão em relação ao uso de dinheiro. Já para Gitman (2004, p. 4) “podemos definir finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro”.

O conhecimento financeiro,

[...] pode ser enquadrado em duas vertentes: pessoal e profissional. Do ponto de vista pessoal, é atrelado à compreensão da economia e de como as decisões das famílias são afetadas pelas circunstâncias econômicas. Inclui ainda tópicos da gestão de recursos, tais como: orçamento, poupança, investimento e seguro. No âmbito profissional, o conhecimento financeiro é vinculado à compreensão de relatórios financeiros, fluxos de caixa e mecanismos de governança corporativa das empresas (WORTHINGTON, 20062 apud SAVOIA; SAITO; SANTANA, 2007, p.1130).

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