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Intermediário Contabilidade

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Por:   •  26/10/2013  •  Projeto de pesquisa  •  5.370 Palavras (22 Páginas)  •  252 Visualizações

Página 1 de 22

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

POLO DE TAQUARA

ADMINISTRAÇÃO

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

ALEXSANDRO RECALCATI DA SILVA-350994

ANDREIA LIMA DO SACRAMENTO-354184

ELIZABETH BAAKLINI-351015

MICHELE RAMONA DE OLIVEIRA-354023

JUSIMARA MARIA MORETTO-351573

ANÁLISE DIAGNÓSTICA COMPANHIA BETA.

Prof.ª EAD.GISELE ZANARDI

Prof.ª PRESENCIAL: ELIANE CONRAD

TAQUARA, 26 SETEMBRO DE 2013.

SÚMARIO

1. INRODUÇÃO 1

2. ETAPA 1 2

2.1. Balancete de Verificação 2

2.2. Identificação do Erro e Lançamento 2

2.3. Erros Que o Balancete Não Detecta 2

2.4. O Balancete como Instrumento de Decisão 3

2.5. Tabelas 4

3. ETAPA 2 6

3.1. Regime de Competência e Regime de Caixa 6

3.2. Resolução do Exercício 7

4. ETAPA 3 9

4.1. Questões 9

4.2. Calculo e Contabilização Exaustão, Amortização e Depreciação Acumuladas no final de 2010 9

4.3. Contabilização do Livro Razão 12

5. ETAPA 4 16

5.1. Definição de Insalubridade e Periculosidade 16

5.1.1 Adicional de Periculosidade 16

5.1.2. Adicional de Insalubridade 16

5.2. Horas Extras 17

5.3. Adicional Noturno 18

5.4. Vale Transporte 18

5.5. Salário Família 19

5.6. Informações de Dados para Calculo Folha de Pagamento 19

5.7. Fraudes Contábeis 23

6. CONCLUSÃO 25

7. REFERÊNCIAS 26

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é compreender os fundamentos básicos, as práticas contábeis, estudo e pesquisa dos principais assuntos aplicados à contabilidade intermediária, solução de problemas práticos relativos à profissão abordados em aula.

A contabilidade é um importante instrumento que auxilia os gestores no processo decisório das organizações, pois ela coleta dados econômicos, mensura-os monetariamente, registra-os e sumariza-os em forma de relatórios, demonstração financeiras, orçamento, e planilhas, sendo assim podemos dizer que a função básica de um contador é produzir informações uteis para a tomada de decisões.

2. ETAPA 1

2.1. Balancete de Verificação

Balancete de Verificação é um relatório contábil, no qual estão relacionadas as contas movimentadas no Livro Razão. Neste relatório serão verificados se os Débitos são correspondidos pelos Créditos. Cujo objetivo é verificar se o total de débitos é igual ao total de créditos. É um instrumento extremante útil, pois serve de base para a elaboração do Balanço Patrimonial, DRE, entre outros demonstrativos contábeis.

Entretanto, este instrumento, embora muito útil, não poderá detectar todos os erros que possam existir. O balancete, além de auxiliar na detecção de erros, pode ser útil na tomada de decisões, dada a inconveniência de se levantar balanço em períodos muito curtos.

2.2. Identificação do Erro e Lançamento

Se a soma dos débitos não é igual à soma dos créditos, os registros contábeis estão incorretos. O contador, por sua vez, deverá averiguar onde está o erro, o quem nem sempre é uma tarefa fácil, pois é um trabalho de pesquisa junto aos lançamentos contábeis realizados. Havendo diferenças no balancete, não se deve prosseguir o trabalho até solucionar o problema. Pode-se depreender, também, que quanto menor for o período de abrangência do balancete, mais eficiente será a contabilidade.

2.3. Erros Que o Balancete Não Detecta

O erro não evidenciado é a inversão num lançamento, de débito por crédito e de crédito por débito, simultaneamente. Como exemplo, numa operação em que devesse ser debitada a conta Estoques e creditada a conta Bancos, o contador invertesse: debitasse Bancos e creditasse Estoques, os totais do balancete seriam os mesmos, mas o lançamento estaria incorreto.

2.4. O Balancete Como Instrumento de Decisão

Quando a empresa não levanta o balanço em períodos mais curtos, o balancete tem-se tornado poderoso instrumento de base para decisões. Assim, por meio de balancetes mensais, a administração da empresa terá em mãos um resumo de todas as operações, bem como de todos os saldos existentes no final de cada período. Dessa forma, o “poder decisório” conhecerá o resultado financeiro e econômico da empresa no final de determinado período, sem a necessidade de estruturar um balanço. Esses dados são fundamentais para a tomada de decisão. Fica evidente, que quanto maior o grau de detalhamento do balancete, mais subsídios haverá para a tomada de decisão.

2.5. Tabelas.

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO

Ativo circulante 120.000 Passivo circulante 150.000

Disponível 30.000 Fornecedores 90.000

Duplic. A Receber 180.000 Duplicatas a Pagar 54.000

(-) Duplic. Descontada (57.000) Dividendos a Pagar 6.000

(-) Prov. P/Cred.Liq.Duv (33.000)

Ativo não circulante 600.000 Passivo não circulante 45.000

Móveis e Utensílios 285.000 Empréstimos 45.000

Equipamentos 270.000

Veículos 45.000

Patrimônio Liquido 525.000

Capital social 294.000

Reserva de lucros (60.000+171.000) 231.000

TOTAL ATIVO 720.000 TOTAL PASSIVO 720.000

COMPANHIA BETA

RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ 477.000,00

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA -

= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 477.000,00

(-) CUSTOS DAS VENDAS -

= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO R$ 477.000,00

(-) DESPESAS OPERACIONAIS -R$ 306.000,00

(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS -

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS -

= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IR E CSLL R$ 171.000,00

(-) Provisão para IR e CSLL R$ -

= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES R$ 171.000,00

R$ -

(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 171.000,00

3. ETAPA 2

3.1. Regime de Competência e Regime de Caixa

O regime de competência é uma forma de registrar os fatos que dizem respeito ao patrimônio independentemente de sua natureza e origem é na verdade o reconhecimento das receitas e gastos, e também ele evidencia o resultado da empresa (Lucro ou Prejuízo).

Principio da Competência, onde as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente, quando se correlacionarem,independentemente de recebimento ou pagamento, não importando se foram passadas pelo Caixa, mas o que vale é a data da ocorrência dos respectivos fatos geradores.

O reconhecimento das receitas e gastos é muito necessário para a contabilidade, sendo uma informação financeira de grande importância. As demonstrações financeiras, preparadas sob o método de competência, informam aos usuários sobre as transações de pagamentos e recebimentos e também das obrigações que terão que ser pagas no futuro, e os recursos que representam dinheiro a ser recebido também no futuro. No entanto as receitas e despesas tem que estar incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreu independente do recebimento ou pagamento.

Regime de caixa é considerado todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no respectivo exercício, sendo contabilizadas no momento que entram no caixa, mediante pagamento em dinheiro ou equivalente, independente da data da ocorrência do fato gerador. Este sistema é mais usado por micro ou pequenas empresas, onde adotam o lucro presumido e o simples nacional, tendo apenas como utilidade o seu objetivo gerencial.

No Brasil, se a empresa escolher por esse tipo de regime contábil, ele deverá permanecer com o mesmo durante todo o ano base. Geralmente quem mais utiliza esse método para a preparação das demonstrações financeiras, são as entidades publicas, onde o objetivo governamental é definir os propósitos dos recursos que tenham recebidos para utilização publica, e manter também o controle orçamentário da atividade.

Uma das vantagens do Regime de Caixa seria evitar o pagamento de quantias que ainda não foram recebidas, como por exemplo, cheque sem fundou, ou calote, sendo necessário o empresário declarar o tributo até o ano subsequente e pagar este tributo (mesmo que não recebeu) até janeiro do segundo ano, e assim sucessivamente.

OBS: Exemplo de eventos que demonstram que sobra do dinheiro no caixa não é sinônimo de lucro:

*Venda á vista de mercadorias adquiridas a prazo;

*Venda de mercadorias disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores;

*Entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda de mercadorias para revenda (venda de um bem imobilizado, empréstimos.)

3.2. Resolução de Exercício

Ajudar o contador da empresa Beta a contabilizar a operação adiante, apresentada, de acordo com o Regime de Competência e responder às questões abaixo: a Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$ 27.000,00, pago em 3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em 01/11/2010

1. De acordo com o Regime de Competência a Companhia Beta deverá ter lançado em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010 o total de R$ 3.750,00. Consideram se 05(cinco) meses (agosto/2010 a dezembro/2010) de despesas com seguros que são os meses competentes a despesa em 2010.

R$ 27.000: 36 meses = R$ 750 X 5 meses = R$ 3.750,00

2) Elaborar os lançamentos das seguintes operações:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

CONTAS DÉBITO CREDITO

SEGUROS A PAGAR 27.000

SEGUROS A VENCER 27.000

b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

CONTAS DÉBITO CREDITO

SEGUROS A PAGAR 9.000

BANCO 9.000

c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

CONTAS DÉBITO CREDITO

DESPESAS COM SEGURO 750

SEGUROS A VENCER 750

4. ETAPA 3

4.1. Questões

Existem contas retificadoras do Passivo? Quais?

R. Sim, existem. As contas retificadoras, também são chamadas de contas redutoras. São contas que embora apareçam num determinado grupo patrimonial (Ativo ou Passivo) tem o saldo contrário.

A conta redutora ou retificadora do ativo é de natureza credora, e uma conta redutora ou retificadora do passivo é de natureza devedora. As contas retificadoras reduzem o saldo total do grupo ao qual pertencem.

As contas retificadoras do Passivo possuem saldo devedor, reduzindo o valor contábil do grupo. Por exemplo, deságio na venda de debêntures, juros a vencer e custo de Resultado de exercícios futuros.

As contas retificadoras do Patrimônio Líquido são: Capital a Realizar; Prejuízos Acumulados; Ações em Tesouraria; Dividendos Antecipados.

O Capital a Integralizar/Realizar é redutor do passivo (Patrimônio Líquido) porque os sócios da empresa têm o dever de integralizá-lo totalmente.

A conta Prejuízos Acumulados: Representa o saldo contábil negativo dos valores apurados em exercício anteriores, as Despesas foram maiores que as Receitas.

4.2. Cálculo e Contabilização da Exaustão, Amortização e Depreciação Acumuladas no final de 2010.

“A Mineração do Brasil iniciou suas atividades de exploração em janeiro de 2010”. No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de mineração (não incluem custo de depreciação, amortização e exaustão):

Material......................................................................122.500,00

Mão de Obra............................................................1.190.000,00

Diversos......................................................................269.640,00

Os dados referentes ao Ativo usados na mineração de ouro são os seguintes: Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas;)............................R$ 1.050.000,00 Equipamento (o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada:6 anos).......................................................................................................... R$ 168.000,00 Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida útil estimada: 15 anos) – R$ 92.400,00 Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas.

Cálculo de Exaustão:

Custo de aquisição da mina (o valor residual da mina é estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida é de 5 mil toneladas;).............................R$ 1.050.000,00 Valor da aquisição - Valor residual = Valor exaurido

R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00

Cálculo taxa de exaustão

Qtd. Extraída 5.000 / Valor do custo 840.000= 0,005952 x 100 = 0,60%

Taxa de Exaustão: 0,60%

Exaustão = Custo X Taxa de Exaustão

Exaustão = 840.000,00 X 0,60% = 5.040,00

Contabilização da Exaustão do Período

C Exaustão Acumulada R$ 5.040,00

D Despesa com Exaustão R$ 5.040,00

Depreciação Acumulada

Cálculo da Depreciação:

Equipamento o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida útil estimada.

6 anos ....................................................................................... R$ 168.000,00

Valor da aquisição - Valor residual = Valor Depreciado

R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00

R$ 147.000,00/6 = R$ 24.500,00 (Depreciação anual)

C Depreciação Acumulada R$ 24.500,00

D Despesas com Depreciação R$ 24.500,00

Amortização Acumulada

Cálculos da Amortização:

Benfeitorias (sem nenhum valor residual; vida útil estimada: 15 anos) – R$ 92.400,00.

Valor da aquisição - Valor residual = Valor Amortizado

R$ 92.400,00 - R$ 0 = R$ 92.400,00

R$ 92.400,00/15 = R$ 6.160,00 (Amortização anual)

Contabilização da Amortização Anual.

C Amortização Acumulada R$ 6.160,00

D Despesa com Amortização R$ 6.160,00

Exaustão Acumulada

Cálculos da exaustão:

Durante o ano de 2010, foram extraídas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas:

Valor da aquisição - Valor residual = Valor exaurido

R$ 1.050.000,00 - R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00

Taxa de Exaustão: 8%

Exaustão = Custo X Taxa de Exaustão

Exaustão = 840.000,00 X 8% = R$ 67.200,00 (Ano de 2010)

Contabilização da Exaustão do Período

C Exaustão Acumulada R$ 67.200,00

D Despesa com exaustão R$ 67.200,00

4.3. Contabilização do Livro Razão

Provisão para Crédito de liquidação Duvidosa – P.C.L. D.

1-Utilizar os dados do Quadro 1 a seguir e desenvolver a contabilização no Livro-Razão

Quadro 1 – Carteira de Contas a Receber

Classe de devedor A receber PCLD Líquido % de PCLD

Classe A 110.000 550 109.450 0,50%

Classe B 93.000 930 92.070 1,00%

Classe C 145.000 4.350 140.650 3,00%

Classe D 80.000 8.000 72.000 10%

TOTAL 428.000 13.830 414.170 3,34%

a) Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam;

Lançamento:

D – Caixa R$ 109.450,00

C – Duplicatas a Receber Classe A R$ 109.450,00

D – PCLD Classe A R$ 550,00

C – Duplicatas a Receber Classe A R$ 550,00.

b) Os clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD:

Lançamento:

D – Caixa R$ 93.000,00

C – Duplicatas a Receber Classe B R$ 93.000,00

D – PCLD da Classe B R$ 930,00

C – Outras receitas operacionais R$ 930,00

c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente; Lançamento:

D – Caixa R$ 130.000,00

C – Duplicatas a Receber Classe C R$ 130.000,00

D – PCLD a receber Classe C R$ 4.350,00

C – Duplicatas a Receber Classe C R$ 4.350,00

D – Perdas Incobráveis R$ 10.650,00

C – Duplicatas a Receber Classe C R$ 10.650,00.

d) Os Clientes da Classe D entrou em processo de falência, portanto não há expectativa de recebimento do Valor de R$ 80.000.

D- PCLD classe D - R$ 8.000,00

C- Outras despesas operacionais - R$ 8.000,00

Reconhecimento perdas dos clientes Classe D

D- Perdas incobráveis - R$ 72.000,00

C- Duplicatas a receber Classe D R$ 72.000,00

Livro Razão

Conta: Caixa/Banco

Docto Histórico Débito Crédito Saldo

01 Recebimento Carteira de Cliente Classe A 109.450,00 0,00 109.450,00 D

02 Recebimento Carteira de Cliente Classe B 93.000,00 0,00 202.450,00 D

03 Recebimento Carteira de Cliente Classe C 130.000,00 0,00 332.450,00 D

Total 332.450,00D

Conta: Duplicatas a Receber

Docto Histórico Débito Crédito Saldo

01 Duplicatas a Receber - Cliente Classe A 110.000,00 109.450,00 550,00D

01 Duplicatas a Receber - Cliente Classe A 550,00 0,00

02 Duplicatas a Receber - Cliente Classe B 93.000,00 93.000,00 0,00

03 Duplicatas a Receber - Cliente Classe C 145.000,00 130.000,00 15.000,00D

03 Duplicatas a Receber - Cliente Classe C 4.350,00 10.650,00D

03 Duplicatas a Receber - Cliente Classe C 10.650,00 0,00

04 Duplicatas a Receber - Cliente Classe D 80.000,00 8.000,00 72.000,00D

04 Duplicatas a Receber - Cliente Classe D 72.000,00 0,00

Total 0,00

Conta: Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante)

Docto Histórico Débito Crédito Saldo

01 PCLD Cliente Classe A 550,00 550,00 0,00

02 PCLD Cliente Classe B 930,00 930,00 0,00

03 PCLD Cliente Classe C 4.350,00 4.350,00 0,00

04 PCLD Cliente Classe D 8.000,00 8.000,00 0,00

Total 0,00

Conta Outras Receitas Operacionais

Docto Histórico Débito Crédito Saldo

01 PCLD – Cliente Classe B 930,00 930,00 C

Total 930,00 C

Conta Perdas com Incobráveis (PCLD)

Docto Histórico Débito Crédito Saldo

03 PCLD – Cliente Classe C 10.650,00 10.650,00D

04 PCLD – Cliente Classe D 72.000,00 82.650,00D

Total 82.650,00D

Conta Outras Despesas Operacionais

Docto Histórico Débito Crédito Saldo

01 PCLD – Cliente Classe D 8.000,00 8.000,00 C

Total 8.000,00 C

5. ETAPA 4

5.1. Definição de Insalubridade e Periculosidade

5.1.1. Adicional de Periculosidade

Os empregados que trabalham em contato permanente com produtos inflamáveis, explosivos, ou eletricidade em condições de risco acentuado deverão receber um adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

A caracterização e a classificação da periculosidade segundo as normas do Ministério do Trabalho far-se-ão através de perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho, registrados no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

5.1.2. Adicional de Insalubridade

O exercício do trabalho em condições insalubres acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho assegura a percepção de adicional de 40%; 20%; 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos grau máximo, médio e mínimo.

A caracterização e a classificação da insalubridade, segundo as normas do Ministério do Trabalho far-se-ão através de perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho, registrados no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) NR-16. As regras relacionadas as atividades insalubres estão previstas na NR-15

, aprovadas pela portaria TEM n° 3214/1978. Caso exista a possibilidade do trabalho ser em ambiente insalubre e periculoso só terá direito a um dos adicionais, ou, seja, aquele que for maior.

5.2. Horas Extras

Hora Extra Hora Suplementar ou Hora Extra Ordinária é todo período trabalhado excedente a jornada contratualmente acordada, podendo ocorrer antes do início no intervalo do repouso e alimentação, após o período ou em dias que não estão acordados no contrato de trabalho como sábados, domingos ou feriados. Não se faz necessário o exercício do trabalho, mas estar à disposição do empregador, automaticamente configurando hora extra.

A prestação do labor extraordinário tem o limite diário máximo de duas horas. O artigo 59 da CLT diz que “A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas mediante acordo escrito entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho” determinou que a prorrogação de jornada de trabalho não possa ser superior a duas horas diárias. É admissível a prorrogação deste limite mediante situação de força maior, serviço inadiável ou prejuízos iminentes ao empregador.

A referida exceção não é exposta de forma clara na lei (CLT art. 61), devendo ser utilizado com cautela e mantido registro o fato que lhe deu causa evitando assim eventual multa por parte da fiscalização.

Para realizar os cálculos das horas extras vamos tomar como exemplo uma jornada de trabalho semanal de 44 horas, dividida essas por seis, referentes aos dias de trabalho da semana, pela legislação brasileira. Esse número deverá ser multiplicado por 30, o resultado será de 220 horas por mês, que a base mensal em horas. No caso será de 200 horas para saber o valor o valor do salário por hora , dividida seu salário mensal pela base mensal de horas trabalhados (por exemplo 220).O resultado é o salário-hora. Agora basta multiplicar o salário-hora por 60%%, 110%%, 150% conforme o acordo contratual de cada caso, assim será obtido o valo da hora extra.

5.3. Adicional Noturno

A CLT preceitua no art. 73 2° que o horário noturno é aquele praticado entre as 22h00min e 05h00min caracterizando assim para o trabalhador noturno urbano. Dessa forma a legislação definiu que as sete horas noturnas trabalhadas equivalem a oito horas. Nesse caso um trabalhador só pode ter mais uma hora acrescida a sua jornada de trabalho visando o período para descanso de refeição. Destarte, o empregado trabalha sete horas, mas recebe oito horas para todos os fins legais. Foi uma forma encontrada pelo legislador para repor o desgaste biológico que enfrenta o trabalhador que trabalho em período noturno, sendo considerado um período penoso de trabalho.

O adicional equivale a 20% que pode variar dependendo da negociação com o empregador sobre o valor da hora trabalhada.

5.4. Vale Transporte

O vale transporte é um benefício que o empregador pessoa física ou jurídica antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência trabalho e vice-versa através do sistema de transporte coletivo público, urbano geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluído os serviços coletivos e especiais.

A empresa que conceder o vale-transporte esta autorizada a descontar mensalmente do empregado a parcela equivalente a até 6% do salário básico ou vencimentos excluídos quaisquer vantagens ou adicionais. Para fins de aplicação dos 6% não se incorporam ao salário base do empregado quais quer vantagens ou adicionais, como o de insalubridade, periculosidade e por tempo de serviço dentre outros.

5.5. Salário Família

Beneficio pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 971,78, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.

Para a concessão ao salário família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição.

De acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF número 15 de 10 de Janeiro 2013 valor do salário família será de R$ 33,16, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 646,55.

Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 até R$ 971,78, o valor do salário família por filho de até 14 anos de idade ou invalido de qualquer idade será de R$ 23,36.

O beneficio será encerrado quando (a) filho (a) completar 14 anos, em caso de falecimento do filho, por ocasião de desemprego do segurado no caso do filho invalida, quando da cessação da incapacidade.

5.6. Informações de Dados Para Calculo da Folha de Pagamento

Previdência Social Todo o trabalhador é obrigado a contribuir para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), mediante desconto na remuneração paga devida ou creditada a este segurado, e recolher o produto arrecadado juntamente com as contribuições a seu cargo até o dia 20 do mês subsequente ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, conforme determina a alínea “B” do inciso 1 do artigo 30 da lei 8212/1991.

A previdência social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

Imposto de Renda

O imposto sobre a renda ou imposto sobre o rendimento é um imposto existente em vários países, em que cada pessoa ou empresa é obrigada a deduzir uma certa porcentagem de sua renda média anual, ou pode ser fixa em uma dada porcentagem.

O imposto de renda é cobrado (ou pago) mensalmente (existem alguns casos que a mensalidade é opcional pelo contribuinte) e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declaração de ajuste anual de quando deve do imposto (ou tem restituição de valores pagos a mais), sendo que esses valores deverão ser homologados pelas autoridades tributárias. Os contribuintes se dividem em:

Imposto de renda de pessoa física (IRPF) e Imposto de renda de pessoa jurídica (IRPJ)

Tabela de IRF 2013 – Vigência de 01/01/2013 a 31/12/2013.

Base de calculo

Até R$ 1710,78

De R$ 1710,79 até R$ 2563,91 7,5% R$ 128,31

De R$ 2563,92 até R$ 3418, 59 1,5% R$ 320,60

De R$3418,60 até R$ 4271,59 22,5% R$ 577,00

Acima de R$ 4271,59 27,5% R$ 790,58

Fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS) Todos os empregados ficam obrigados a depositar, em conta bancaria vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior a cada trabalhador, incluída na remuneração as parcelas de que tratam os artigos 457 e 458 da CLT (comissões, gorjetas, gratificações, etc.) e a gratificação de Natal a que se refere a Lei 4090/1962 com modificações da Lei 4749/1965.

Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao de sua competência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento devera ser antecipado.

Os depósitos são feitos pelo empregador ou o tomador de serviços. O FGTS não é descontado do salário, é obrigação do empregador.

Contribuição Federativa

A contribuição confederativa (CF, art. 8, IV), por exemplo, deve ser aprovada em assembleia geral da categoria e fixada em convenção ou acordo coletivo de trabalho. Criada para custear o sistema confederativo da respectiva representação sindical, por decisão do supremo Tribunal Federal (sumula 666) ela só poderá ser cobrada dos filiados do respectivo sindicato. Embora não tenha previsão legal, os tribunais e o MTE entendem que ela poderá ser cobrada dos sindicalizados, desde que tenha sido instituída em assembleia geral com ampla participação dos trabalhadores da categoria, e esteja prevista em convenção ou acordo coletivo.

Seu objetivo maior é suprir gastos que a verba obtida pelo imposto sindical não consegue abranger. Além disso, ela serve como sustentação financeira das atividades prestadas pelos sindicatos, como convênios, atendimentos de saúde e clubes.

Contribuição Sindical está prevista nos artigos 578 á 591 da CLT. Possui natureza tributaria e é recolhida compulsoriamente pelos empregadores no mês de Janeiro e pelos trabalhadores no mês de Abril de cada ano. O art. 8, IV, da constituição da republica prescreve o recolhimento anual por todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de serem ou não associado a um sindicato.

Tal contribuição deve ser distribuída na forma da lei aos sindicatos, federações, confederações e a “Conta Especial Emprego e Salário”, administrada pelo MTE. O objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais e os valores destinados á “conta Especial Emprego e Salário” integram os recursos do fundo de amparo ao trabalhador. Compete ao MTE expedir instruções referentes ao recolhimento e a forma de distribuição da contribuição sindical.

Faltas, a legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário. As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias uteis para o empregado. Quando a legislação menciona “consecutiva” este é no sentido de sequencia de dias de trabalho, não entrando na contagem: sábado quando não trabalhado, domingos e feriados.

As faltas não justificadas por lei não dão direito a salários e demais consequências legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstancias ou repetição; mas podem ter justificativas imperiosas, que, se seriamente considerada vedara a punição. É o caso de doença grave em pessoa da família, amigo intimo ou outra hipótese de força maior. A falta do trabalhador do serviço enseja o desconto do dia respectivo em sua remuneração, salvo se a falta for considerada justificada. O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se a falta for considerada justificada. Base art.6 da lei 605/1949.

Entendemos que o desconto do DSR se estende ao empregado mensalista ou quinzena lista são remuneradas pelo DSR na própria remuneração mensal ou quinzenal. Daí se deduz que o desconto do dia de falta abrangera também o DSR da respectiva semana.

Pensão Alimentícia, quem possui filhos menores de idade e não mora com eles, deve auxiliar financeiramente através do pagamento da pensão alimentícia. O valor dessa contribuição é variável a cada família e não existe uma tabela padrão que indique o quanto é justo ou não. Existem critérios e parâmetros que são observados pelos advogados de família e pelos juízes de família na hora de, respectivamente, pedir e fixar esse valor. Se o contribuinte da pensão tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionário publico) o valor devera ser estipulado em percentual de sua renda. Para calculo da alíquota influirá o numero total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor real. Secundariamente, também afetara se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados, etc.), se tem moradia própria e estada de saúde dos envolvidos, se oferece dependência no plano de saúde, alem da existência de outras despesas excepcionais.

Normalmente, a pensão é fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho. O percentual de 30% é usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no caso de prole numerosa. Se forem dois filhos de mães diferentes costuma ser em 15% para cada um. Se forem três, 10% cada, porem, percentuais inferior a esse somente tem sido admitido quando o valor representa quantia razoável.

Aliança Ltda. Recibo de pagamento de Salário Março/2011.

Funcionário Salário Base Filhos menores de 14 anos Horas Extras Adicion

al de Insalubridade Adicional de Periculosidade Pensão Alimentícia Vale Transporte Faltas Valor Liquido

001 3.500,00 238,63 1.400,00 5.138,63

002 2.850,00 97,16 855,00 712,50 3.089,66

003 800,00 23,36 81,82 48,00 857,18

004 4.500,00 306,82 1800,00 1350,00 2373,55 450,00 5.133,27

005 2.350,00 96,14 78,33 2.367,81

006 5.350,00 5.350,00

007 510,00 29,43 52,16 30,60 560,99

5.7. Fraudes Contábeis

Nos últimos anos, o caso de fraudes tem ocupado os meios de comunicação. O que pode contribuir para essa situação é a velocidade das mudanças no ambiente organizacional e os controles internos não estarem conseguindo acompanhar a mesma velocidade, aumentando assim o potencial de praticar de atos ilícitos. Por outro lado, o avanço tecnológico contribui para a informatização, possibilitando melhoria na detecção das fraudes. Porem o assunto fraude ainda não é tratado com a transparência e cuidados necessários e as empresas necessitariam incorpora-lo como risco inerente ao negocio.

Como consequência desses atos as empresas deixam de ter crescimento financeiro, perde clientes por falta de produtos, deixam de criar oportunidades, pois não abrem novas lojas em consequência desses atos podendo até mesmo chegar á falência.

Os escândalos contábeis que ocorreram nas empresas Enron e WoldCom nos Estados Unidos no período entre 2000 e 2005 que trouxeram a tona problemas de qualidade nas informações contábeis divulgadas por algumas empresas americanas. As praticas utilizadas em algumas das fraudes são corretas se relacionadas a teoria contábil, no entanto sua utilização com o objetivo de maquiar as informações contábeis a serem divulgadas aos seus usuários é condenável. Nos Estados Unidos foram criados alguns dispositivos visando evitar a ocorrência de novas fraudes.

A fraude da Parmalat foi em dezembro de 2003 a mídia divulgou que na época a Parmalat era um dos maiores grupos alimentícios do mundo, teve um rombo de cerca de 15 bilhões exposto em uma fraude contábil na matriz, na Italia, arrastando consigo a economia de 29 países em que está instalada, dentre eles o Brasil.

Para prevenir a ocorrência das fraudes dentro da organização existem normas e regras para ser usada, como rodízios de funcionários, auditoria interna para estabelecer procedimentos mínimos de controle capazes de identificar e coordenar serviços de inteligência a fim de coibir a pratica de fraudes, código de conduta e ética.

6. CONCLUSÃO

Com este trabalho podemos concluir que as atividades propostas são importantes para reforçar os conhecimentos técnicos sobre os temas que foram explorados. Praticando assim folha de pagamento e praticar os cálculos trabalhistas. E para aplicar e que aprendemos nas aulas temas em nosso cotidiano, como colaboradores.

Esta pesquisa nos demonstrou que as organizações vêm sofrendo cada vez mais com as fraudes contábeis e os escândalos contábeis, isso acontece quando a empresa proporciona confiança demais ao trabalhador, e ele por si, acaba aproveitando dessa vantagem, abrindo oportunidades para estas ações fraudulentas, evidenciando também os problemas de má qualidade na segurança e a maquiagem das informações contábeis. Infelizmente, por causa desses atos, algumas empresas deixam de ter crescimento financeiro, perdendo clientes no mercado por falta de produtos, deixam de criar oportunidade, e podem até chegar a falência.

Como punição, a maioria das empresas demitem os funcionários envolvidos, considerados fraudadores, até inocente sem provas também podendo ser atingidos, por estar envolvidos.

7. REFERÊNCIAS

http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/116-contabilidade/218-contas-retificadoras#.Uh09KNLUkpE

http://arquivos.unama.br/professores/iuvb/contabilidade/CG/aula09.pdf

http://www.portaldecontabilidade.com.br

http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/fgts.htm

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/6827_PARMALAT+AFOGADA+NO+ESCANDALO

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/as-fraudes-no-mundo-empresarial/26714/

PLT – Contabilidade Financeira – Jose Carlos Marion e Alessandra Cristina Fahl.

HTTP://WWW.CFC.ORG.BR Acesso em: 28 maio de 2013.

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