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NOVAS GEOPOLÍTICAS AS MUDANÇAS NO PODERIO MILITAR E AS REDEFINIÇÕES GEOESTRATÉGICAS

Por:   •  31/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.848 Palavras (8 Páginas)  •  537 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

CURSO DE CIÊNCIA CONTÁBEIS

NOVAS GEOPOLÍTICAS

AS MUDANÇAS NO PODERIO MILITAR E

AS REDEFINIÇÕES GEOESTRATÉGICAS

FRANCINEIDE ALVES DE PAIVA-B847CB-3

NAIANI MARA DE OLIVEIRA-T10447-5

VICTOR DIEGO OLIVEIRA ALVES-B93759-9

VIVIANE PATEZ PEREIRA ALVES-B758HE-1

SÃO PAULO

2014

A RENOVAÇÃO DO PODER MILITAR

Existe uma expansão da revolução técnico-cientifica nos meios militares. A informação e a velocidade como ela é obtida, o controle de qualidade e o just-in-time tornam-se mais importantes que a força bruta ou que a produção/destruição em massa.

Os comandantes militares estão encontrando uma infinidade de usos não apenas para armamentos, como para o serviço secreto, as comunicações e a logística criadas a partir da tecnologia de informática e telecomunicações. As forças de ataque de precisão permitem que os Estados Unidos destruam alvos fixos do inimigo com uma ou duas incursões, possibilitando a destruição de alvos móveis críticos, como lançadores de mísseis e colunas blindadas. A operação Tempestade no Deserto demonstrou plenamente a eficácia geral da primeira geração de armamentos inteligentes. A superior consciência do campo de batalha significa um conhecimento completo, em tempo real, da disposição de todas as tropas inimigas e aliadas por meio de sistemas digitais secretos de comunicação. A logística tornou-se direcionada, resultado da aplicação de tecnologia de ponta, que possibilita que se acompanhe o transporte de suprimentos através do globo, as munições afetam a logística porque a média de um ou dois disparos por alvo, não havendo mais a necessidade de fabricar, transportar, armazenar e proteger enormes volumes de armamentos.

Para países como Paquistão, Índia e China, onde ainda persiste a fabricação de armamentos nucleares, são válidas as estratégias da destruição em massa. Tal necessidade não existe mais para países como os Estados Unidos, Rússia, Reino Unido e França.

O PAPEL DAS INFORMAÇÕES NA GUERRA DO SC XXI

As comunicações e as informações transmitida através das redes de televisões (normais ou a cabo) e das imagens via satélites influenciam além da opinião pública e a política das sociedades avançadas, são poderosos instrumentos da estratégia militar. Os Estados Unidos lançaram uma série de ataques eletrônicos com vista a embaralhar ou paralisar as redes de computadores governamentais da Sérvia além dos Estados Unidos países utilizam forma inteligente como na guerra de Golfo, por trás de cada piloto de F15 existiu um treinamento de vários anos que custou milhões de dólares, E o piloto deixa de ser um executante  isolado na cabine. Portanto, a nova estratégica militar leva menor numero de saldado, com melhor qualificação como também amplia a importância dos sistemas de informações, mesmo no caso extremo que e a guerra, cada vez mais deixa de ser uma exclusividade dos estados nacionais e passa a contar com inúmeros agentes ou protagonista.

KISSINGER E BRZEZINSKI: O “REALISMO

GEOESTRATÉGICO” NA NOVA ORDEM MUNDIAL

Henry Kissinger e Zgobigniew Brzezinski, dois ex-secretários de estado dos EUA. Ambos reconhecidamente continuam a desfrutar de prestigio nos círculos dominantes em Washington e, apesar de um se identificar com os republicanos (Kissinger) e o outro com os democratas (Brzezinski)

Kissinger reiteradamente pensa na segurança dos norte-americanos no globo ou seja,  um “mundo de paz e cooperação”. Quando era secretario de estado, no inicio dos anos 1970, ele concebeu uma estratégia para reatar os laços diplomáticos dos EUA com a China e com isso tentar isolar a URSS que na época era vista como a “ameaça maior”. Abrandada a ameaça soviética, o grande problema agora era na Ásia: no Japão, visto como um competidor econômico e que esta “se desgarrando das politicas de segurança e externa dos EUA” já a China que disputa com o Japão a liderança do leste asiático e também continuam a renovara sua defesa inclusive coma expansão dos armamentos nuclear. Ele se propõe que os EUA não se alinhem a nenhum dos dois lados. Em suma uma visão segundo a qual a democracia só tem lugar nas relações internas de uma sociedade, ao passo que  na politica externa  deve predominar a defesa dos interesses nacionais.

Brzezinski possui uma percepção mais o menos semelhante a essa, embora talvez  mais aprimorada e sem as rudes censura da politica  externas do governo Clinton. Com o colapso da União Soviética os EUA passaram a ser o primeiro e único poder global, detendo a supremacia em quatro domínios decisivos: o militar, o econômico, o tecnológico e o cultural. Como o objetivo central dos EUA deveria ser o de manipular os principais atores geoestratégicos da eurásia sedo eles: a França, a Alemanha, a Rússia, a China e a Índia, fazendo com que a sua supremacia global tenha longevidade e estabilidade. Brzezinski ver a Eurásia como um grande tabuleiro de xadrez e o divide em quatro regiões o oeste ou cabeça  de ponte democrática ( a Europa ), o espaço médio ou buraco negro ( a ex-URSS), o sul ou Balcãs eurasianas (o Oriente Médio o centro e o sul da Ásia ) e o leste ou ancora oriental ( o Extremo Oriente e o sudoeste  asiático).

Em resumo tanto Kissinger quanto Brzezinski, identifica-se com chamado realismo a corrente que ver somente ou principalmente o estado nacional como protagonista no cenário mundial e a sua atuação tem por base não ideais  (democracia , direitos humanos, igualitarismo etc.) e sim interesses materiais e ambos, especialmente Brzezinski, são quase que continuadores da tradição geopolítica clássica. Kissinger e Brzezinski racionam principalmente em termos geoestratégicos e estão preocupados, antes de tudo, com a manutenção da hegemonia global dos EUA. Dentro dessa limitada perspectiva, eles elaboram analises refinadas, coerentes com os fatos que selecionam. Se aceitarmos as suas premissas, se olharmos o espaço mundial como um tabuleiro de xadrez no qual o jogador soa os estados e em especial as potencias, então as suas inferências e estratégias notadamente as de Brzezinski, mais sofisticadas são extremamente lúcidas e em grande parte corretas. Só que o mundo e mais complicado do que isso. Existem outras determinações e novos atores, que Kissinger e Brzezinski solenemente ignora com expansão dos problemas comuns da humanidade, com a atuação global cada vez mais importante de organizações não governamentais de empresas sem pátria e ate de instituições oficiais mas não ancoradas  em nenhum governo  especifico, com a crescente percepção  por parte das pessoas , de que os problemas  internacionais  também devem ser alvos  de pressões  e controle sociais, já não e mais possível continuar a enxergar o cenário mundial somente como um jogo de xadrez entre os estados nacionais. Nesse sentido, outros pesadores desde Ohama e Naisbitt ateThurow, Luttwar e mesmo Huntington conseguiram visualizar novas determinações no mundo, percebendo que e  mais complexo do que uma simples disputa entre estados. Eles conseguiram afinal superar o viés geopolítico clássico e assinalar, cada um a sua maneira, algo de novo na realidade mundial, que falta em Kissinger e Brzezinski, malgrado a profundidade de algumas de suas analises. Em suma, faltou a estes ousadia, criatividade para ir além do raciocínio geoestratégico e de fato repensar as relações de poder no âmbito planetário

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