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O Relatório de Simulação Empresarial

Por:   •  1/5/2025  •  Monografia  •  11.959 Palavras (48 Páginas)  •  9 Visualizações

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I . INTRODUÇÃO

A simulação empresarial é uma cadeira que aborda de forma sintética várias actividades desenvolvidas na área de contabilidade, fiscalidade e gestão da empresa VIAJAH Lda. desde a sua constituição até ao fim do exercício económico de 2021.

Este relatório é resultado de um conjunto de actividades realizadas na simulação empresarial, com base numa empresa virtual designada VIAJAH Lda. na qual foram realizadas todas as simulações exigidas pela faculdade ao longo do período virtual, a mesma, tem como actividade principal  venda e aluguer de viaturas a nível de simulação empresarial.

No ISG a simulação empresarial é feita num programa designado por SPEE onde, os estudantes finalistas realizam as actividades empresariais tal como acontece no mundo empresarial. Estas actividades culminaram na elaboração deste relatório final que serve de instrumento de avaliação final para obtenção do grau de licenciatura.

Contudo, este relatório apresenta-se em cinco capítulos, onde o primeiro destina-se a presente introdução,

o segundo constitui-se de um referencial teórico que serve de sustento científico ao presente relatório, o terceiro busca descrever as actividades que foram desenvolvidas nas várias vertentes (contabilística, fiscal, de gestão, legal e outras), o quarto destina-se a prestação de contas da sociedade, que consiste na apresentação dos vários documentos que foram elaborados no âmbito da simulação (relatório de gestão, demonstrações financeiras, relatório do fiscal único, relatório do auditor independente e a acta da assembleia geral.) por fim são apresentadas as conclusões ou considerações finais sobre todo o trabalho realizado. Todavia, após os capítulos já referidos o presente relatório também conta com alguns documentos em apêndice, que são relevantes para a compreensão dos conteúdos abordados ao longo do relatório.

II. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Demonstrações financeiras

Demonstrações financeiras são relatórios ou quadros técnicos que contêm dados extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o sistema contabilístico de uma entidade.

Matarazzo (2003, p. 69) afirma que as demonstrações financeiras também são chamadas de relatórios contabilísticos e são a fonte de informações para análise, servindo de base, inclusive para avaliar possíveis investimentos.

As demonstrações financeiras de uma entidade prestam informação sobre os Activos, os Passivos, o capital próprio, os rendimentos e gastos, os fluxos de caixa e as contribuições aos detentores de capital. Esta informação em conjunto com outra informação suplementar (por exemplo as notas as demonstrações financeiras), ajuda aos utilizadores das demonstrações financeiras a prever os fluxos de caixa futuros da entidade.

  1. Balanço

Segundo (Neto, 2006), o Balanço é a demonstração contabilística que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em determinado momento. Esta demonstração é uma ferramenta que é usada há muito tempo para solidificar as informações contabilísticas. Primeiramente eram chamados de Balanços Gerais onde todos os comerciantes deviam apresentar anualmente os totais de seus activos e passivos.

a) Activo

Para Monitz, (1962), Activos representam benefícios esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transacção corrente ou passada. A característica fundamental do Activo é sua capacidade de prestar serviços futuros à entidade que os têm, individualmente ou conjuntamente com outros activos e factores de produção, capazes de se transformar, directa ou indirectamente, em fluxos de entrada de caixa.

b)Passivo

Passivo é a parte negativa do património e identifica a origem dos recursos aplicados. As contas representam os recursos de terceiros que foram usados e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade (são classificadas de acordo com o seu vencimento, através do curto e longo prazo).

2.1.2 Demonstração dos Resultados         

Demonstração dos Resultados segundo Gitman (2010, p. 102), fornece um resumo financeiro dos resultados operacionais da entidade durante um período específico de tempo, sendo mais comum o período que vai até 31 de Dezembro de cada ano”. Portanto, com este documento avalia-se a eficiência económica da entidade. Este documento contabilístico também foi modificado, adoptou-se um formato vertical em substituição do formato horizontal. A demonstração dos resultados é uma verdadeira combinação entre rendimentos e gastos, de forma a saber-se qual o resultado da entidade no final de um determinado período de tempo. A demonstração de Resultados constitui um mapa que de forma ordenada apresenta o resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. É apresentado de forma dedutiva vertical (Neto, 2006).

2.1.3 Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração dos Fluxos de Caixa segundo (Kuster 2002), é um instrumento que permite ao gestor monitorar a evolução do equilíbrio ou desequilíbrio entre a entrada e saída de dinheiro durante um determinado período, possibilitando a adição antecipada de medidas que venham assegurar a disponibilidade de recursos para o suprimento das necessidades de caixa. Para este autor toda a actividade realizada por uma entidade resume-se na entrada e saída de dinheiro e é nesse jogo de entra e sai que o Fluxo de Caixa é importante, uma vez que ajuda-nos a perceber antecipadamente quando ira faltar ou sobrar recursos. A demonstração de fluxos de caixa proporciona uma informação que permite aos utilizadores a avaliação da capacidade da entidade para gerar caixa e equivalentes de caixa e das necessidades dessa entidade em utilizar esses fluxos (PGC-NIRF: Quadro Conceptual, 2009).

  1. Variações no Capital Próprio

A demonstração das variações no capital próprio, apresenta sobre uma entidade o aumento ou a redução dos activos líquidos entre o início e o fim de um período contabilístico de relato (PGC-NIRF, NCRF16 1, 2009).

  • Para Grenha et al. (2009, p. 272), variações no capital próprio têm três origens possíveis: as que resultam das transacções com detentores de capital próprio, na sua figura e capacidade de detentores; o resultado líquido que representa a diferença entre rendimentos e gastos em cada período, ou seja, a gerada pelas actividades da entidade. Todas as alterações que são geradas pelas actividades da entidade mas que não transitam pela demonstração dos resultados.
  • De acordo com PGC – NIRF (2009), as alterações no capital próprio de uma entidade entre o início e o fim de um período contabilístico de relato, reflectem o aumento ou a redução dos activos líquidos dessa entidade durante esse período, excepto quanto às alterações que resultam de transacções com os detentores do capital (tais como, contribuições de capital, recompra de acções próprias e dividendos) e quanto aos gastos directamente relacionados com essas transacções, alteração no capital próprio durante um período contabilístico representa o montante total de rendimentos e de gastos, incluindo os gastos e as perdas, gerados pelas actividades da entidade durante esse período.

  1. As notas explicativas 

As notas explicativas devem: (a) apresentar informação sobre as bases de preparação das demonstrações financeiras e as políticas contabilísticas específicas adoptadas; (b) divulgar a informação exigida por qualquer das Normas constantes do PGC-NIRF que não esteja apresentada em qualquer outra parte das demonstrações financeiras; e (c) prestar informação que não esteja apresentada em qualquer outra parte das demonstrações financeiras mas que seja relevante para a compreensão de qualquer uma das demonstrações.

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