PEÇAS ORÇAMENTáRIAS

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UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI UNIVATES

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

1. PEÇAS ORÇAMENTáRIAS
   

 

                             

Lajeado, outubro de 2018

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1. PEÇAS ORÇAMENTÁRIAS

Trabalho apresentado na disciplina de Contabilidade Orçamentária, do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade do Vale do Taquari UNIVATES, como parte exigência para a segunda nota.

 

Prof.: Dr. Alexandre André Feil

                                                

                                                Nomes: Angélica Maria Schneider

                                                           Lucas da Silveira Moura

Lajeado, outubro de 2018

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Um orçamento empresarial é consistido por diversas peças subsequentes, que no emaranhado de dados, formam no final, uma estratificação completa.

1. Orçamento de vendas: O processo de vendas é o ponto de partida para as definições estratégicas a serem seguidas. Temos a ideia de que a maioria das empresas ou sofre demanda, ou busca a demanda de seus produtos ou serviços, sendo as vendas algo que limita as projeções dos negócios. Nesta peça há itens chaves que são necessários para sua formulação:

Identificação dos produtos, quantidade vendida e preço unitário, as formas de pagamento (à vista, à prazo), determinação de região abrangida de consumidores (vendas internas, interestaduais, exportações, etc), incidência dos impostos entre outros.

2. Orçamento de produção: O orçamento de produção ocorre logo após a projeção de vendas completas estarem estratificadas. Nesta peça é apresentada qual a quantidade de matéria prima necessária, qual seu preço de compra e custo unitário, considerando os impostos. Após isto, passamos para a esfera dos produtos prontos, onde é importante citar o estoque inicial, menos as vendas do período e o estoque final.

3. Orçamento de capacidade operacional e logística: As empresas trabalham sempre com uma certa margem de ociosidade, ou seja, não atuam a todo vapor, ou utilizando 100% de sua estrutura. Sabe-se que elas mantem alguma parte da estrutura em ócio, cerca de 10% para o caso de a demanda aumentar. O orçamento de capacidade operacional baliza fatores como a capacidade da fabrica e os suprimentos necessários. Se a produção está adequada, o orçamento de logística complementa o processo para garantir a entrega dos bens que ficam prontos.

4. Orçamento de matérias - primas: Possuí quatro pilares fundamentais, são eles: consumo de materiais, orçamento de estoque de materiais, orçamento de compra de materiais, e o orçamento do saldo final que deve ser pago aos fornecedores durante o mês.

5. Orçamento de produtos em elaboração: Aqui se calcula o tempo destinado para produção dos produtos. Calcula-se a matéria prima adquirida no início do período orçado e a que foi adquirida ao final do processo.

6. Orçamento de mão de obra direta: aqui constam os salários, encargos sociais e provisões (férias, 13º, contribuições previdenciárias) que são pagos aos funcionários diretamente ligados ao processo de produção.

7. Custos indiretos de fabricação: cita-se o que não está tangível e diretamente ligado ao processo de produção. Podemos incluir nesta esfera mão-de-obra indireta, materiais indiretos, seguros, aligueis, taxas, depreciações, energia elétrica, água, luz, entre outros.

8. Orçamento do custo dos produtos vendidos: é uma importante etapa que finaliza os orçamentos de produção, que são constituídos pelo orçamento de matéria-prima, mão-de-obra direta e custos indiretos, com isso chegamos ao custo total de produção. Para encontrar o custo de produção vendido, somamos o estoque inicial e o custo de produção, menos vendas vezes o preço médio, resultando no CPV, isso resulta no estoque final.

9. Orçamento de despesas operacionais: Essa etapa é dividida em pilares, constituem as despesas operacionais, são eles as despesas administrativas, que englobam o que não está ligado a produção e vendas, mas a supervisão da prestação de serviços da empresa. Após podemos citar as despesas de comercialização, sendo as de curto prazo os descontos e custos de emissão de cobranças, e de longo prazo sendo o reforço de capital de giro com garantia real ou alienação, para serem pagos num período maior que um ano. Deve-se analisar também as receitas financeiras da empresa provenientes das aplicações, e por fim as despesas com tributos.

10. Orçamento global: É a junção e finalidade do processo de operações da empresa. Inclusive por lei, pode ser feito no formato de uma DRE.

11. Orçamento de caixa: é o pilar que permite o planejamento financeiro, onde constam uma demonstração de entradas e saídas de valores por um determinado período. Aqui é muito importante a métrica entre evitar desperdícios de gastos, e também de deixar muitas reservas em caixa, pois nesse canal, o valor parado não rende nada.

12. Demonstração do resultado do exercício projetado: nessa métrica, se junta todos os orçamentos preliminares devidamente aprovados pelo conselho, para que se exprima uma projeção completa do próximo ano ou determinado período da empresa. Isso pode ser utilizado também, para respaldo de operações de investimento aos bancos no que tange a operações de longo prazo onde é necessário buscar recurso de terceiros.

13. Balanço patrimonial projetado: por fim, a última peça citada por nosso trabalho, o BPJ trata-se de um esqueleto de como deverá ser o exercício seguinte, levando em conta pilares como a estrutura de capital, a liquidez, a rentabilidade dos ativos e os prazos médios de renovação de estoques, vendas, recebimentos e ciclo de caixa.

2. Elabore um quadro apresentando os cuidados e as limitações de cada uma das peças no processo de sua elaboração.

Resposta: A resposta deve ser inserida neste espaço, em forma de quadro, conforme exemplo na sequência.