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RESUMO AULA – FORMAÇÃO DE AUDITORES

Por:   •  10/10/2016  •  Dissertação  •  3.700 Palavras (15 Páginas)  •  221 Visualizações

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  1. RESUMO AULA 2 – FORMAÇÃO DE AUDITORES (19.03.2016)

Professor Anário Neto

Contato (85) 9 9288 4081

E-mail: anario.neto1@hotmail.com

Exercícios de Fixação no Módulo I

P - Quais os requisitos legais para exercer a função de auditor?

R - Ter formação em ciências contábeis, registro no CRC, não sendo obrigatório o registro no CNAI.

P - O auditor deve planejar o trabalho de forma que tempos necessários para realização dos procedimentos não excedam os honorários cobrados?

R – Falso. O Auditor deve planejar o trabalho de acordo com a quantidade de procedimentos necessários para atestar e garantir todos os procedimentos necessários para a execução do processo.

P – Materialidade é valor considerado pela Administração como relevante para opinião do auditor?

R – Falso. A materialidade é definida pelo auditor com base nas informações colhidas pelos usuários e identificadas através da análise prévia da empresa.

Relembrando: Materialidade é o valor-base para determinação de erros relevantes no trabalho de auditoria. Embora a Materialidade seja um parâmetro definido de acordo com a realidade da empresa, o Auditor é o responsável pela definição dos valores, uma vez será este que irá atestar as Demonstrações Financeiras. A Materialidade é inversamente proporcional à extensão do trabalho necessária. 

 

P – Quanto maior o risco de erro maior será a materialidade?

R – Falso (Depende). Quanto maior o risco de erro, mais testes são necessários, e consequentemente, menor será a materialidade.

Nota do Professor: Depende, pois nem sempre o risco de erro está ligado diretamente ao parâmetro de valor, pois existem outros fatores ligados à identificação de risco de erro.

P – A materialidade não pode exceder o lucro líquido da empresa?

R – Falso. A materialidade é obtida através de percentuais – julgamento do auditor independente– que pode utilizar parâmetros obtidos nas demonstrações financeiras. Se

a empresa tiver prejuízo, não existirá materialidade!? Não. Pois a materialidade não está ligada diretamente ao lucro líquido.

P - O relatório de auditoria por ser?

R - Com ou sem ressalva, abstenção, adverso.

Nota do professor: Limitação é restrição de acesso, que pode implicar ou não em abstenção ou ressalvas.

P – Quando o auditor não consegue obter evidência de auditoria para concluir que as demonstrações contábeis não apresentam distorções relevantes. O relatório deve ser?

R – Depende. A depender do tamanho da limitação, o relatório pode ser emitido com ressalva (limitação pequena) ou com abstenção (limitação que comprometa toda integridade do trabalho).

FIXAÇÃO - NOTA DO PROFESSOR SOBRE MATERIALIDADE

Valor pelo qual o auditor entende que uma distorção relevante influenciaria as decisões do usuário da Demonstração Financeira.

A materialidade é o Parâmetro de Erro do Auditor, e influencia diretamente a Extensão do trabalho bem como a sua Natureza. Na identificação da materialidade, o Benchmark é o referencial que será utilizado no cálculo da materialidade. Exemplo (Ativos, Receita, Lucro Líquido). O parâmetro geralmente é escolhido de acordo com a estrutura e performance*  da empresa.

*Minha nota: O conceito de performance está ligado a realidade da empresa (se é empresa com muitos ativos, mas com lucratividade baixa, não será utilizado o lucro líquido como benchmark para determinação do percentual para materialidade. Outro exemplo seriam empresas com receitas sazonais – por período – que não poderiam utilizar como parâmetro a Receita. Em resumo, a materialidade é subjetiva e deve ser amplamente analisada pelo auditor, utilizando-se da realidade e relevância dos números e performance da empresa).

MÓDULO – RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO À FRAUDE (19.03.2016)

Diferenças entre e Erro x Fraude

Nota do professor: Existem testes para detecção de erro e testes para detecção de fraudes.

O erro é relacionado a falta de atenção, enquanto a fraude é algo deliberadamente intencional, planejado.


Na norma, fraude é definida como “Ato intencional de uma ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.”

Nota: Na norma, é comum observamos a existência de duas figuras: Administração e Responsáveis pela Governança. A administração está ligada aos executivos que comandam a empresa (CEO, CFO – Financeiro, COO – Operações); enquanto os Responsáveis pela Governança são aqueles que determinam as políticas e práticas da empresa. Em empresas de Capital Aberto, os Responsáveis pela Governança são vinculados ao Conselho de Administração (que não é subordinado aos executivos, pois é o órgão máximo da empresa).

O que leva um usuário a cometer fraude?

- Incentivo (Obtenção de Vantagem Financeira, exemplo: apropriação de ativos. Ligado a recompensa);

- Pressão (Sofre pressão de alguém ou algum fator para cometer a fraude. Pressão não necessariamente é ligado a algo ilegal);

- Oportunidade.

Norma -> Os fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.

Norma -> Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos.

Nota do professor: Relembrando o conceito de Receita e POC

POC – Percentual de Conclusão, utilizado pelas incorporadoras para reconhecimento proporcional da receita, uma vez que o conceito de receita está ligado à transferência dos riscos e benefícios do bem ao terceiro. Para a atividade de Construção, a norma define que tal transferência ocorre à medida em que a obra evolui (em BRGAAP). No IFRS, a receita somente será reconhecida na sua efetiva transferência, vide as disposições contrárias e excessões.

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