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Terminologia aplicada à Contabilidade de Custos

Por:   •  23/8/2015  •  Monografia  •  3.907 Palavras (16 Páginas)  •  474 Visualizações

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

  1. Sistemas de Custos

Terminologia aplicada à Contabilidade de Custos:

Gasto – é o valor contabilizado pela entidade para obter produtos ou serviços que a entidade precise também a representação pela promessa ou entrega de algum ativo. Ex.: Gastos com pessoal, mercadorias etc.

Investimento – são “gastos” efetuados em forma bens ou serviços para benefícios futuros. Os ativos são aplicados na empresa e têm em sua maioria vida úteis consumidos ou vendidos em maior tempo. Ex.: Podendo eles ser Máquinas, ações de empresas etc.

Custo – são gastos calculados na fabricação de produtos e execução de serviços ou revendidos com lucro. Ex.: Matéria-prima empregada em um produto, energia elétrica na produção de produtos, bens e serviços etc.

Despesa – são custos que aufere a receita. São gastos como despesa com funcionários, predial, comercial e outras Ex.: comissões sobre vendas, despesas financeiras, horas extras etc.

Desembolso – é o pagamento efetuado ao adquirir um bem ou serviço.

Perda – é o bem, matéria-prima ou serviço que se desvaloriza ou perde de maneira involuntária e anormal.

Observações:

·       As despesas são contas redutoras de patrimônio líquido;

·      O custo de produtos e serviços vendidos representados pelo seu valor de compra não é uma despesa, e sim, um custo de vendas. O custo se refere ao gasto na compra ou na produção;

·    Todas as despesas são gastos que defere na obtenção de lucro. Porém, nem todos são gastos incorridos pela empresa são despesas. Um terreno, ou um Box comprado, por exemplo, é gasto, mas não é despesa e sim uma aquisição de ativo;

·       O desembolso não importa o período, pode ser antes, durante ou após a compra sendo ela de um bem ou serviço em beneficio de entidade;

·         A perda por não ser previsível, não pode ser confundida com despesa ou um custo para a empresa. Ex.: perdas por incêndios, enxurradas, deterioração de produtos perecíveis etc.

Terminologia em entidades não-industriais:

O custo para empresas não produtoras representa por sua vez, o preço de aquisições de bens e produtos destinados à revenda. Ex.: Custo das mercadorias a serem vendidas. Em empresas de prestação de serviços, o custo tem a representação em sacrifícios financeiros, dispendidos para obtenção para a prestação daquele serviço. Ex.: Custos dos serviços prestados, consultorias etc.

  1. Classificação de custos: diretos, fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas

Custos diretos e indiretos: 

Custos diretos – São custos relacionados diretamente com a fabricação do produto, no qual determinamos uma medida fiel da fabricação. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção é algo mensurável. Podendo assim determinar o custo dessa matéria-prima.

Exemplos: Matéria-prima, embalagens, materiais de consumo, mão-de-obra etc.

Custo indireto – É o custo que não temos como determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é feito o rateio e alocado nas contas dos diversos setores do  plano de contas com base em algum critério, cada empresa pode ter o seu. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica um produto consome ao ser produzido. A energia elétrica então será rateada pelos produtos fabricados e pelos setores, com base nas quantidades produzidas ou número de horas de mão-de-obra, por exemplo.

Custos indiretos: Energia elétrica, água, lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes, alimentação etc.

Custos fixos e variáveis:

Custos fixos – São custos incorridos para fabricação do produto ou serviço, que não têm não se relaciona com quantidades produzidas, sejam elas mais ou menos, ou seja, seu valor não varia. Ex.: Aluguel, manutenção, limpeza etc.

Custos variáveis – São custos que variam de acordo com a quantidade produzida. Uma maior quantidade produzida implica em maiores valores nos custos, assim como uma menor quantidade produzida traz uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica etc.

Separação entre custos e despesas

Custos – São os gastos relacionados à produção, como matéria-prima, energia elétrica, aluguel, mão-de-obra etc. Em empresas não industriais, são gastos efetuados com compras e revenda ou serviços prestados.

Despesas – São gastos que não estão diretamente relacionados com a atividade produtiva, estes gastos são de administração, vendas, financiamento e aluguel dos escritórios da empresa, ao contrário do aluguel da fábrica, é uma despesa. Também entra como despesa os salários dos administradores e funcionários do escritório da empresa, terceirizados, assim como  energia elétrica do escritório, materiais de escritório etc.

3. Apropriação de Custos: material, mão-de-obra, rateio de custos indiretos; predeterminação de gastos gerais.

Apropriação de custos

Primeiro passo – separar custos de despesas.

Material e mão-de-obra – são custos diretos.

Em relação ao custo de mão-de-obra em cada produto, este pode ser apurado se a empresa detiver um controle de quais empregados trabalham em cada produto e quantas horas cada empregado se dedica na produção. Outros custos também podem ser diretos (como a energia elétrica) se pudermos medir quanto gasta cada produto separadamente. Se não pudermos medir quanto cada produto consome individualmente de um determinado custo, temos que aplicar algum critério de rateio. Neste caso, dizemos que o custo é indireto.

Rateio de custos indiretos – Custos indiretos como a manutenção da fábrica, a energia elétrica gasta na iluminação da fábrica, depreciação das máquinas de produção, lubrificantes utilizados na produção (máquinas) etc, têm de ser rateados em cada produto, pois não é possível determinar quanto cada produto consome separadamente.

Um critério de rateio dos custos indiretos pode ser o quanto cada produto consome proporcionalmente de custos diretos. Se, por exemplo, o produto A consome 23% do total de material e mão-de-obra, 23% dos custos indiretos serão direcionados ao produto. Assim, se o produto B consome 42% do total da matéria-prima (material) e mão-de-obra e o produto C 35% deste total, 42% dos custos indiretos serão rateados para o produto B e 35% dos custos indiretos serão rateados para o produto C.

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