A Liderança e Gestão de Equipes
Por: bru2025simba • 3/5/2025 • Trabalho acadêmico • 1.399 Palavras (6 Páginas) • 10 Visualizações
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz Atividade Individual |
Disciplina: Liderença e Gestão de Equipes |
Turma: 0225-14 |
Aluno: Bruna Santos Godoy |
INTRODUÇÃO Apresentação do seu trabalho em linhas gerais. |
O meu trabalho nasce da análise do filme O Diabo Veste Prada, onde uma personagem central Miranda Priestly, lidera uma redação com tanto talento quanto tensão. A partir dela, mergulhei em cinco aspectos: quem ela lidera e como influencia essas pessoas, quais habilidades sustentam sua autoridade, qual estilo de liderança ela encarna, o que funciona e o que precisa mudar, e, por fim, o que tudo isso diz sobre mim, sobre nós no mundo profissional real. Não se trata apenas de um exercício acadêmico. É um espelho. Porque, no fim das contas, todo líder carrega um pouco de Miranda, e todo liderado tem um momento em que precisa decidir: até onde vai o preço de seguir alguém e onde começa o valor de ser você mesmo. |
1. Faça uma resenha do filme escolhido para análise. |
No começo, você acha que o filme é sobre moda. Mas não é. É sobre espelhos. Miranda Priestly, a editora de moda da fictícia Runway, é temida, implacável, genial — e solitária. Ela não grita. Ela destrói com o olhar. Não impõe a voz. Impõe presença. É o tipo de chefe que você respeita antes mesmo de saber o nome dela. Mas o centro da trama não é ela. É Andy, a assistente. Uma jovem inteligente, cheia de princípios e roupas largas, que entra no mundo da alta moda para pagar o preço do próprio sonho: crescer. Ter uma chance. Ser alguém. E, como quase todo mundo no início da carreira, ela acredita que pode atravessar o sistema sem ser transformada por ele. Ilusão comum. A verdade é que toda caminhada nos modifica. A dúvida é se a gente percebe a mudança a tempo de escolher o caminho de volta. O filme é uma aula de liderança — da que constrói e da que consome. Miranda lidera pelo medo, pelo perfeccionismo, pela genialidade. Ela entrega resultado, mas devora relações. Andy começa liderada, termina escolhendo liderar a própria vida. O grande embate ali não é entre Andy e Miranda. É entre o que Andy acreditava ser e o que ela começa a se tornar. A cena final, quando Miranda a observa à distância, em silêncio, diz tudo. O respeito permanece. A admiração, talvez também. Mas a cumplicidade acabou. Porque Andy escolheu ser gente antes de ser grande. E, veja, crescer não é pecado. Ambição não é maldição. Mas quando você perde tudo o que ama no caminho da conquista, o que você conquista já vem vazio. Então, se você ainda não assistiu ao filme ou se assistiu com um outro olhar, faça um favor a si mesmo: assista de novo. Com calma. Com espelho. Porque não é só moda. É sobre mim. É sobre você. É sobre o que nos tornamos quando deixamos de prestar atenção |
2. Identificação da liderança e das pessoas e grupos que essa liderança influencia e impacta. |
No centro da narrativa de O Diabo Veste Prada está a figura de Miranda Priestly, editora-chefe da revista Runway, que exerce uma liderança indiscutível — tanto pelo cargo que ocupa quanto pela forma como conduz sua equipe. Miranda é a autoridade máxima dentro da organização, e seu poder de influência ultrapassa os limites da revista, estendendo-se ao setor da moda como um todo. Dentro da equipe, suas decisões impactam diretamente sua assistente pessoal Andy Sachs, a assistente veterana Emily, os demais colaboradores da redação e até mesmo parceiros e fornecedores. Indiretamente, sua liderança afeta também as relações pessoais dos funcionários, evidenciado na deterioração das amizades e relacionamentos de Andy ao longo do filme. A presença de Miranda molda comportamentos, impõe padrões e estabelece uma cultura organizacional pautada em alto desempenho, perfeccionismo e obediência. |
3. Apresentação do perfil pessoal da liderança, com a descrição dos seus conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuem ou não para a efetiva liderança. |
Miranda apresenta um perfil profissional extremamente técnico e experiente. Possui vasto conhecimento do setor da moda, visão estratégica aguçada e uma capacidade singular de antecipar tendências e tomar decisões com segurança. Essas competências são reforçadas por sua habilidade de comunicar autoridade com sutileza — muitas vezes sem precisar levantar a voz. No entanto, seu conjunto de atitudes revela traços de autoritarismo, baixa empatia e pouca abertura ao diálogo. Embora eficiente em termos de resultado, Miranda demonstra pouca preocupação com o bem-estar da equipe, o que compromete o engajamento e pode gerar um ambiente de trabalho hostil e estressante. |
4. Identificação dos estilos ou modelos de liderança e descrição dos aspectos identificados. |
O estilo de liderança predominante em Miranda é o Coercitiva. Ela centraliza as decisões, impõe regras com pouco espaço para questionamento e espera obediência irrestrita. Esse modelo se manifesta em exigências rigorosas, prazos curtos e expectativas muitas vezes irreais. Contudo, também é possível identificar traços da liderança de ritmo— no sentido de que ela inspira, desafia e provoca mudanças significativas nos indivíduos que lidera. Andy, por exemplo, passa por uma transformação profissional relevante ao absorver parte da exigência e do senso de excelência de Miranda, mesmo que à custa de sua identidade pessoal. |
5. Apreciação dos aspectos positivos do perfil de atuação do líder e sugestões de melhoria. |
Entre os aspectos positivos da liderança de Miranda, destacam-se sua autoridade natural, sua capacidade de enxergar o macroambiente e sua exigência por excelência. Ela demonstra domínio técnico, inteligência estratégica e força institucional, sendo um modelo de sucesso para o mercado em que atua. Por outro lado, sua postura fria, a ausência de empatia e a falta de incentivo à autonomia da equipe são pontos críticos. Um líder eficaz precisa ser respeitado, mas não necessariamente temido. Desenvolver habilidades interpessoais, como escuta ativa, inteligência emocional e feedback construtivo, seriam melhorias fundamentais para equilibrar sua atuação e favorecer |
6. Estabelecimento de um paralelo com as suas experiências profissionais. |
Em minha trajetória profissional, já estive sob a liderança de perfis semelhantes ao de Miranda: líderes extremamente competentes e exigentes, mas pouco acessíveis e com baixa disposição para o diálogo. Embora tais experiências tenham me impulsionado a crescer tecnicamente, também me levaram ao esgotamento e a questionamentos sobre meus próprios valores e limites profissionais. Hoje, compreendo que a liderança ideal precisa integrar competência com humanidade. Aprendi que liderar não é apenas obter resultados, mas desenvolver pessoas no processo. O filme, nesse sentido, reforça a importância do equilíbrio entre desempenho e relações humanas — algo que levo como aprendizado essencial para minha atuação futura como líder. |
CONCLUSÃO Apresentação das suas reflexões, observações e aprendizados acerca da análise do filme com a temática liderança. |
Analisar o filme O Diabo Veste Prada sob a ótica da liderança foi uma experiência rica e provocadora. A trama, que à primeira vista pode parecer centrada no mundo da moda, revela-se um verdadeiro estudo de comportamento organizacional, cultura corporativa e relações de poder. Minha principal reflexão foi perceber o quanto a liderança pode moldar — ou distorcer — a identidade das pessoas que lidera. A figura de Miranda Priestly representa uma liderança de excelência técnica, mas emocionalmente disfuncional. Seu estilo dominante, autoritário e centralizador é eficaz em termos de resultado, mas gera um ambiente de medo, exaustão e desequilíbrio. Isso me fez refletir sobre a diferença entre liderar por inspiração e liderar por imposição. Outro ponto que me marcou foi a transformação da personagem Andy Sachs. Ao tentar se adaptar à cultura criada por Miranda, ela quase perde seus próprios valores e relações pessoais. Essa jornada me levou a refletir sobre os limites éticos da liderança e até que ponto estamos dispostos a nos moldar para sermos aceitos ou reconhecidos em ambientes corporativos. Entre os aprendizados mais importantes, destaco:
Esse exercício também despertou um olhar mais atento sobre minha própria atuação profissional: como me posiciono diante da autoridade, como lidero, como reajo ao ser liderado. A liderança que desejo construir é aquela que inspira, sustenta e transforma — não apenas pelo que entrega, mas pelo que desperta nas pessoas ao redor. Ao fim dessa análise, ficou claro que o verdadeiro impacto de um líder não está apenas nos números que apresenta, mas nas pessoas que forma e no ambiente que cultiva. E isso, definitivamente, vai muito além da moda. |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Listagem das fontes de consulta utilizadas no seu trabalho de acordo com os referenciais da ABNT. |
https://exame.com/negocios/5-estilos-de-lideranca-e-quando-eles-funcionam-melhor/ https://pt.linkedin.com/pulse/lideran%C3%A7a-transformadora-li%C3%A7%C3%B5es-de-o-diabo-veste-prada https://online.pucrs.br/blog/tipos-de-lideranca |
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