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A Tecnologia no Combate ao Crime

Por:   •  4/1/2020  •  Dissertação  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  757 Visualizações

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A tecnologia no combate ao crime

Com o advento da globalização, inúmeras transformações ocorreram, o comércio entre os países foi impulsionado de forma inimaginável, acompanhar as informações tornou-se praticamente impossível tendo em vista a velocidade em que são disseminadas, além de inúmeros avanços tecnológicos que mudaram a perspectiva da forma de trabalho em vários setores.

Diante da ascensão do desenvolvimento tecnológico, surge, por conseguinte o aumento da criminalidade, nessa premissa, o uso de ferramentas tecnológicas, atua no efetivo combate ao crime.

A tecnologia é sem dúvida uma ferramenta fundamental para maior eficiência na segurança e no combate ao crime. O uso de alarmes, câmeras de segurança para monitoramento, são itens de sistemas de controle de acesso muito utilizados no combate ao crime na atualidade.

Ademais, o uso de drones para vigiar a segurança de presídios, câmeras de alta definição, aeronaves não tripuladas para o monitoramento de áreas de risco, portarias automatizadas, fechaduras digitais, aparelhos de Raio-x para detectar drogas nos aeroportos, e sistemas de reconhecimento facial, têm auxiliado o trabalho das forças de segurança.

Além disso, a população pode participar efetivamente na diminuição e combate à criminalidade com uso da internet, aplicativos, smartphones e redes sociais, colaborando através de denúncias e divulgação de atos criminosos que possam chegar ao autor do delito.

Todavia, no tocante aos aspectos negativos, existem desafios que não devem ser ignorados, como a questão orçamentária, pois a implementação de novas tecnologias possui um custo muito elevado; assim como a adaptação à tecnologia que demanda treinamento e expertise por parte da equipe. Segundo Dr. Robert Muggah (2014):

A linha de frente da segurança pública é a própria população local. A polícia e os serviços de bem-estar social não podem prevenir e reduzir efetivamente o crime sem o envolvimento dos cidadãos. Quando a confiança falha, é extremamente difícil obter resultados positivos. É importante, então, que novas tecnologias e ferramentas de coleta de dados também envolvam os cidadãos nos mais diversos estágios do processo. Eles podem estar envolvidos no estágio de design, durante o período de teste e implantação e na avaliação dos resultados. Isso é fundamental para identificar falhas e melhorar a eficácia da tecnologia escolhida.

No que tange aos obstáculos para a implementação efetiva do uso da tecnologia no combate ao crime, o advogado Dane Avanze, (2014) deflui:

Nesse contexto, quando se fala em estratégia e inteligência, além de técnicas e profissionais treinados e qualificados, o Estado necessita de ferramentas tecnológicas adequadas ao combate ao crime. Hoje muitas delas poderiam estar ajudando a polícia a resolver e até mesmo evitar a prática de crimes. O leque de tecnologia é grande, merecendo destaque softwares de big data, que relacionam a atividade de redes sociais a fatos e indícios de atividades criminosas, câmeras de vídeo (fixas, móveis e portáteis) uso de drones (cuja homologação na Anatel e Anac, estão pendentes no Brasil).

Como é notório, há muitos pontos

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