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Ciência Politica: Jean Jacques Rousseau

Por:   •  18/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.360 Palavras (22 Páginas)  •  562 Visualizações

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“CIÊNCIA POLÍTICA: JEAN-JACQUES ROUSSEAU”

Belém-Pará

Universidade da Amazônia

“CIÊNCIA POLÍTICA: JEAN-JACQUES ROUSSEAU”

        

                

Trabalho apresentado para fim avaliativo, como requisito para obtenção parcial de nota referente à primeira avaliação da disciplina de Ciência Política do Curso de Bacharelado em Direito, sob a orientação do Prof.: Me. Franco Aurélio Brito de Souza.

                

Belém-Pará

2015

     Universidade da Amazônia

                

“CIÊNCIA POLÍTICA: JEAN-JACQUES ROUSSEAU”

        

                                                                              Avaliado por:

                                                                 Prof.: Me. Franco Aurélio Brito

                                                                 

            Nota __________________________

            Data__________________________

Belém-Pará

2015

SUMÁRIO

1. Introdução        4

2. Vida e Obra de Jean Jaques Rousseau        4

3. A origem da desigualdade entre os homens        6

3.1. O estado de natureza        8

4. O contrato social        9

5. Democracia         13

6. Reflexos das ideias de Rousseau na constituição brasileira        14

7. Considerações         17

8. Referências bibliográficas         18


  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho, apresentado à disciplina de Ciência Política do Curso de Direito da UNAMA, abordará as contribuições de um dos principais filósofos do Século XVIII, também conhecido como Século das Luzes. Suas ricas e complexas ideias tiveram uma contribuição fundamental para a estrutura política da época. Estamos falando de Rousseau. Esse filósofo fazia parte daqueles que preconizavam a difusão do saber como meio eficiente para colocar fim à supertição, à ignorância, ao império da opinião e do preconceito. Desta forma, acreditava contribuir para o progresso do espírito humano. Deixou-nos exemplares trabalhos em vários domínios, como a música, a política, passando pela produção de peças de teatro e de romances. A estrutura deste trabalho é voltada primeiramente a montar o cenário da época vivida por Rousseau, onde será apresentada sua vida e obra e um breve contexto histórico. Num segundo momento, explanar-se-á sobre suas principais ideias filosóficas e políticas. Por último, falasse-a das suas principais contribuições relacionando com a construção da constituição brasileira.

Iremos assim falar um pouco de sua trajetória, apresentando uma parcela de seus ideais, teorias e obras, além das contribuições trazidas para a sociedade. Por meio de pesquisas, iremos discorrer um pouco sobre o seu ponto de vista a respeito de democracia, o estado de natureza, e de sua obra mais importante: Do Contrato Social. E, através de uma breve análise, faremos uma rápida analogia com a Constituição Brasileira, porque as ideias de Rousseau são tão fortes que mesmo com o passar dos séculos, continuam atuais.

       2. VIDA E OBRA DE JEAN-JACQUES ROUSSEAU

Jean-Jacques Rousseau, nascido em 28 de junho de 1712 na República de Genebra, atualmente cidade da Suíça, ficou órfão de mãe dias depois de seu nascimento, devido a complicações durante o parto. Foi criado pelo pai somente até os 10 anos de idade, pois devido a problemas políticos, o mesmo foi obrigado a sair da cidade em 1722, ficando Rousseau aos cuidados de seus tios. Na adolescência foi estudar em uma rígida escola religiosa, que o ajudou a desenvolver grande interesse pela música e pela leitura.

No final de sua adolescência morou em Paris, e na fase adulta, devido aos contatos com a elite intelectual parisiense, foi convidado por Denis Diderot, filósofo francês, para escrever verbetes para a Enciclopédia.

  Tornou-se secretário e protegido de madame Louise de Warens, mulher rica que teve uma profunda influência em toda a vida do escritor. Em 1742, radicou-se em Paris, onde trabalhou como professor, copista e secretário de um embaixador. Inventou um sistema de notação musical e fez-se conhecer como compositor de várias óperas.

                      Anos depois, iniciou-se uma perseguição a Rousseau na França, já que suas obras teriam afrontado os costumes religiosos e morais, fazendo-o mudar no ano de 1765 para a Inglaterra, a convite do filósofo David Hume, retornando a França em 1767, vindo a juntar-se três anos depois com Thérèse Levasseur, com quem teve cinco filhos, os quais foram colocados em um orfanato pelo pai. 

Rousseau se dedicou a escrever romances, ensaios sobre a educação, sobre religião, literatura e estudos políticos, e entre suas principais obras estão: Discurso Sobre as Ciências e as Artes; Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens; Emílio, ou Da Educação; Os Devaneios de um Caminhante Solitário e Do Contrato Social, que foi sua principal obra, onde defende a ideia de que o ser humano nasce bom, sendo a sociedade considerada como o fator de degeneração, além de afirmar que os indivíduos firmam um pacto social quando concedem direitos ao Estado em troca de organização e proteção.

Rousseau apresentou contribuições originais à pedagogia, à teoria política e à filosofia e influenciou movimentos políticos intelectuais europeus como o Romantismo Alemão e a Revolução Francesa.

Sua crítica é direcionada aos poderes exacerbados da razão e da ciência, sendo um dos primeiros pensadores iluminista.

 Podemos dizer que Jean Jacques Rousseau foi um dos maiores pensadores europeus, ao lançar sua filosofia, que influenciou várias pessoas, à partir do seu pensamento naturalista, indicando alguns caminhos para minimizar as injustiças sociais, com a igualdade de direitos, ou respeito por uma vontade geral, assim como, educação pública para todas as crianças, baseada na devoção a pátria e a austeridade, sistema econômico e financeiro combinados com os recursos da propriedade pública, com taxas sobre as heranças. Na frase “Tudo é bom ao sair das mãos do autor da natureza; mas tudo degenera nas mãos do homem”, seu pensamento caracterizava a valorização dos sentimentos em detrimento da razão intelectual e da natureza mais autêntica do homem, em contraposição ao artificialismo da vida civilizada.

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