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Conceito da Frase: "O homem é a medida de todas as coisas"

Por:   •  17/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  1.319 Visualizações

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O homem é a medida de todas as coisas

Esta tese foi esclarecida pela primeira vez por Platão, segundo ele significa então, que o mundo é aquilo que o homem faz e desfaz por intermédio dos seus sentimentos.

Ele quis dizer que o resultado das coisas mais vêm de uma verdade absoluta e sim, que a verdade está nas mãos de cada um, que ela difere de um homem para outro, ela não é universal, por ex: A minha verdade não vale para você, assim como a sua verdade não serve para mim.

O homem é a medida do certo e do errado, do verdadeiro e do falso, do bom e do mal, cada homem tem sua própria medida, sua própria verdade. Pode até existir uma verdade universal, porém, o homem é muito inferior para conhecê la.

Tudo depende do ponto de vista de cada um, cada homem relata um fato a partir do seu entendimento, um exemplo disso é quando uma mesma imagem/figura é mostrada a um grupo de pessoas, cada um observa pontos e aspectos diferentes nela.

O homem é a medida de todas as coisas ou no original em grego " Πάντων χρημάτων μέτρον έστίν ‘άνθρωπος". Na verdade a frase é mais complexa ainda, ela é na verdade "O homem é a medida de todas as coisas , das coisas que são enquanto são, das coisas que não são enquanto não são". O significado desta tese famosa foi aclarado pela primeira vez por Platão, cuja interpretação continuou e continua a ter o favor. Segundo Platão, Protágoras pretendia dizer que "tais como as coisas singulares me aparecem, tais são para mim, e quais te aparecem, tais são para ti: dado que homem tu és e homem sou"; e que portanto identificava aparência e sensação, afirmando que aparência e sensação são sempre verdadeiras porque "a sensação é sempre da coisa que é" . Significa então que o mundo é aquilo que o homem faz e desfaz por intermédio dos sentidos. E, caso haja um princípio único, o ser humano é incapaz de o compreender. Essa concepção, que separa a ordem das coisas naturais e a dos homens, abre a possibilidade da formulação de idéias não só sobre o conhecimento mas como também sobre política e a moral. Uma vez que a medida de todas as coisas é o homem e seu conhecimento está limitado pelos sentidos, que mudam de um para o outros. Assim, se existe algum acordo entre os homens não se resulta do conhecimento de uma suposta verdade absoluta, mas de simples convenção.

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