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HETEROAGLUTINATIVIDADE E MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO: UMA ANÁLISE DAS LETRAS DE MÚSICAS NATIVISTAS SOB O VIÉS DA MANIFESTAÇÃO CULTURAL

Por:   •  5/7/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  185 Visualizações

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BRUNO A. FERREIRA

HETERONORMATIVIDADE E MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO: UMA ANÁLISE DAS LETRAS DE MÚSICAS NATIVISTAS SOB O VIÉS DA MANIFESTAÇÃO CULTURAL

Santa Maria

 2019

Bruno A. Ferreira

HETERONORMATIVIDADE E MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO: UMA ANÁLISE DAS LETRAS DE MÚSICAS NATIVISTAS SOB O VIÉS DA MANIFESTAÇÃO CULTURAL

Projeto de pesquisa de trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Direito da Faculdade de Direito de Santa Maria - FADISMA como requisito parcial para a obtenção do Grau de Bacharel em Direito.

Orientador:

Santa Maria

2019

Sumário

  1. TEMA 3
  2. DELIMITAÇÃO DO TEMA3
  3. PROBLEMA3
  4. OBJETIVOS 3
  1. OBJETIVOS GERAIS3
  2.  OBJETIVOS ESPECÍFICOS3
  1. JUSTIFICATIVA4
  2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA    .................................................................................... 5
  3. MÉTODOS ..................................................................................................................  6
  4. PLANO PROVISÓRIO   ............................................................................................... 6
  5. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 6

 

  1. TEMA 

Heteronormatividade e Manifestação Cultural no movimento tradicionalista gaúcho

  1. DELIMITAÇÃO DO TEMA

A cultura heteronormativa no movimento tradicionalista gaúcho a partir de letras de músicas nativistas sob o viés da manifestação cultural

  1.  PROBLEMÁTICA

Como é possível compreender os sentidos de heteronormatividade produzidos em letras de músicas nativistas, considerando processos de manifestação cultural no contexto gaúcho?

  1. OBJETIVOS
  1. Objetivo Geral

Compreender os sentidos de heteronormatividade produzidos em letras de músicas nativistas, considerando processos de manifestação cultural no contexto gaúcho.

  1. Objetivos Específicos

  • Discutir o conceito de heteronormatividade e os sentidos que circulam acerca de sua produção na sociedade;
  • Compreender o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) na formação da cultura gaúcha;
  • Analisar os direitos e manifestações culturais: artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988);
  • Analisar letras de músicas nativistas e seus múltiplos desdobramentos na manifestação de uma cultura heteronormativa enquanto ordem social.
  1. JUSTIFICATIVA

A presente proposta de pesquisa científica aborda uma significativa relevância para o autor, uma vez que o mesmo possui significativas experiências para dissertar sobre o assunto. A cultura tradicionalista está presente em sua trajetória desde os primeiros anos de vida quando, através de seus pais, foi inscrito em um grupo de danças gaúcho, popularmente conhecido ao sul do Brasil, como Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Durante sua trajetória se deparou com diversos conflitos, sendo um deles a condição sexual à homossexualidade.

Através de desempenho e criatividade nas danças tradicionais gaúchas, teve que enfrentar preconceitos e por isso, hoje, no presente trabalho, há uma relevância satisfatória, pois apontará, praticamente, sua luta contra os preconceitos vividos no contexto social e cultural onde cresceu, o tradicionalismo gaúcho.

        Ademais, para além da relevância pessoal sobre as temáticas, compreende-se que discutir e acenar para perspectivas analíticas sobre a ordem social heteronormativa no contexto de manifestação cultural gaúcho é extremamente complexo e desafiador. Na contemporaneidade, presenciamos a marginalização de determinadas expressões de gênero e de sexualidades, colocando a ordem heterossexual e heteronormativa num lugar normalidade, sendo os sujeitos que “fogem à regra” considerados desviantes de uma certa linearidade entre sexo e gênero.

        Por isso, justifica-se que o trabalho de pesquisa pode ser capaz de descortinar alguns sentidos cristalizados no contexto de uma cultura tradicionalmente dita como machista, não com o objetivo de apontar verdades absolutas, mas de desenhar algumas possibilidades de debates imprescindíveis na compreensão das sociedades e suas manifestações culturais.

        Ainda, além da relevância do tema para ordem social, pode-se encontrar também, grande relevância para o meio acadêmico, uma vez que no âmbito do curso de direito é visível e compreensível uma atenção maior às questões jurídicas, como por exemplo, análise de jurisprudências a partir de casos concretos. Acaba que esse estudo se torne divergente, pois o mesmo visa algo mais teórico.

        E por fim, não se pode adentrar ao tema sem mencionar o constitucionalismo e concretização de direitos que é a linha de pesquisa adota pela instituição.

  1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

6.1 GÊNERO E HETERNORMATIVIDADE

        O conceito de heteronormatividade, foi criado em 1991, pelo crítico literário Machel Warner[1], visando pela busca de uma nova ordem social. (MISKOLCI, 2012). Assim, a ordem que se exigia antes era que todos fossem heterossexuais, mas hoje essa ordem sexual exige de todos, héteros ou não, que suas vidas sejam organizadas conforme um modelo, supostamente, coerente da heterossexualidade. (COLLING; TEDESCHI, 2019). Na heterossexualidade compulsória os sujeitos heterossexuais são considerados um modelo normal, já na heteronormatividade, os sujeitos organizam suas vidas com base no modelo heterossexual, tendo ou não relações sexuais. Assim, é possível entendermos a heterossexualidade como um modelo político a afim de organizar a vida das pessoas e já não apenas uma orientação sexual. (COLLING; TEDESCHI, 2019). Todos os sujeitos que na heterossexualidade compulsória que não heterossexuais acabam então, sendo considerados doentes. Ao passo que, na heteronormatividade os mesmos, se tornam coerentes caso se identifiquem com o modelo de heterossexualidade, ou seja, manter o padrão entre sexo e gênero. (BUTLER, 2003).

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