O Direito Empresarial

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 CONEMAD-SP

Bispo Samuel Ferreira, presidente

CONVENÇÃO ESTADUAL DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO MINISTÉRIO DE MADUREIRA NO ESTADO DE SÃO PAULO – CONEMAD–SP

        

COMISSÃO: O EFÊMERO, QUE DURA POUCO, APARECE E PASSA RÁPIDO, DEVE MUDAR A POSTURA DA IGREJA? (MODISMOS).

PRESIDENTE: PASTOR ANTÔNIO LARENTIS

RELATOR: PASTOR ALEX CARDOSO

MEMBROS:

1) Pastor Daniel Alves da Fé

2) Pastor Dernival José dos Santos

3) Pastor Francisco Aureliano

4) Pastor Jesus Brassaroto

5) Pastor José de Paula e Silva

6) Pastor Josué José da Costa

7) Pastor Sebastião Lourenço Ferreira

8) Pastora Kelly Regina de Faria Barbosa

9) Pastora Késia Ribeiro Borges

10) Pastora Luciana Campos A. de Paula Ferreira

11) Pastora Lucinda Conceição da Costa

12) Pastora Lucinda Maria Sudré Barbosa

13) Madalena Moratelli Bittencourt

14) Pastora Márcia Fernanda Arantes

15) Pastora Margarete Weber Ferreira

16) Pastora Valdecir Dias Araújo

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  CONEMAD-SP

Bispo Samuel Ferreira, presidente

CONVENÇÃO ESTADUAL DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS - MINISTÉRIO DE MADUREIRA NO ESTADO DE SÃO PAULO – SP

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – PERÍODO DE 14 A 17 DE NOVEMBRO DE 2019 – AD BRÁS, CAPITAL, SÃO PAULO

 

Senhor Presidente,

Magna Mesa,

Douto Plenário

Comissão designada pelo Presidente da CONEMAD-SP e Presidente da Junta Conciliadora do Estado de São Paulo, Bispo Samuel Cássio Ferreira, para tratar do tema: O que é efêmero, passageiro, deve mudar a postura da igreja?

O presidente da comissão iniciou a reunião relatando aos membros a importância do nosso posicionamento em referência ao tema supracitado, levando em consideração as informações técnicas das quais dispomos nesta área e, também, tendo como base doutrinária, o conhecimento bíblico que é o nosso parâmetro para sugestão desta comissão.

1. O QUE SIGNIFICA “EFÊMERO”?

A palavra: “efêmero” tem origem no Grego e é resultado dos termos:

EPI, “sobre”, HEMERAI, “dia”. Formando a palavra EPHEMEROS, que significa “curto, o que dura apenas um dia”.

De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa “Michaelis” on-line, a palavra: “efêmero” tem os seguintes significados:

1 Que dura apenas um dia.

2 Que é temporário; passageiro, transitório

3 Diz-se de flor que desabrocha e murcha no mesmo dia.

4 Diz-se de planta que tem ciclo de vida bastante curto, isto é, que germina, floresce e dispersa suas sementes diversas vezes ao longo do ano.

5 Aquilo que dura pouco, o que é passageiro.

1. O EFÊMERO E O ETERNO

Os valores espirituais ensinados na e pela Palavra de Deus são classificados como “eternos”, ou seja, contrários àquilo que é efêmero.

A palavra: “eterno” tem origem nos termos Latim:

AEVITERNUS, “de grande idade”,

AEVUM, “idade”.

Resultando em: AETERNUS, “o que dura, permanente, sem fim”.

Os princípios e valores apresentados na Palavra de Deus, assim como a própria Palavra de Deus, são imutáveis e eternos (Mateus 24.35) – e foram designados por um Deus imutável e eterno (Malaquias 3.6; Salmo 90.2). Isto significa que a igreja, de todos os tempos, deve ser direcionada por esses ensinamentos e não abrir mão de nenhuma doutrina cristã bíblica (2Timóteo 3.16) – não importa a justificativa apresentada, seja modernidade, praticidade, ou qualquer outra com o objetivo de respaldar pretensas doutrinas humanas.

Em nossos dias, temos visto uma verdadeira onda de modismos invadirem as igrejas, querem através de supostas teologias, de “avivamentos”, de “formatos de cultos”, ou de “novidades” trazidas por pregadores, cantores e outros grupos que transitam – isso mesmo: transitam - que passam – pela obra de Deus.

No entanto, a novidade que realmente devemos crer e pregar são “as boas-novas” já descritas no Novo Testamento, inauguradas com o nascimento do Messias, Jesus (Lucas 2.10,11).

De tempos em tempos, algo surge como chamariz – e arrasta centenas ou milhares de líderes que copiam aquilo que é apresentado como “algo novo” para suas igrejas, na tentativa de modernizá-las ou de atrair novos públicos. Não vamos desprezar os avanços tecnológicos, os quais devem ser usados com inteligência e sabedoria, como ferramentas para facilitar o trabalho (evangelístico, administrativo, organizacional...) da igreja. Não é disso que se trata esta abordagem. A preocupação está relacionada a coisas que surgem repentinamente, trazidas, quase sempre, por forasteiros, e apresentadas para a igreja como se fossem fundamentais para o desenvolvimento ministerial, espiritual e pessoal, tanto de indivíduos como de grupos. Coisas que surgem repentinamente e que, da mesma forma, desaparecem, somem. Teologias efêmeras, verdadeiras ondas, muitas vezes atrativas e com roupagem espiritual, mas que logo passam e se mostram sem consistência, sem raiz. Verdadeiros modismos. Poderíamos elencar dezenas deles, que surgiram, arrebataram pessoas e ministérios, e passaram.

Muitos que trazem esse tipo de “novidade” até têm boa intenção e querem apenas acrescentar vidas ao reino de Deus. Mas, por traz de muitas dessas inovações, existe o real perigo de a igreja estar sendo assediada por doutrinas não só efêmeras, mas prejudiciais à sua saúde espiritual, cujo principal objetivo (muitas vezes oculto ou dissimulado) é “atrapalhar” a verdadeira obra de Deus.

São tantas as abordagens, que se faz necessário tratarmos do assunto, haja vista que uma responsabilidade é requerida dos líderes da igreja: sobre eles deve pesar o zelo pela Palavra, pela obra de Deus e pelas ovelhas (Mateus 5.18; 2Coríntios 11.28; 2 Coríntios 11.2).