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O PLÁGIO, A CÓPIA E A INTERTEXTUALIDADE NA PRODUÇÃO ACADÊMICA

Por:   •  29/5/2020  •  Resenha  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  752 Visualizações

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Discente: Cleiciane Borges Ferreira

(JUDENSNAIDER, Ivy. O plágio, a cópia e a intertextualidade na produção acadêmica. Revista espaço acadêmico – nº 125, outubro de 2011).

O plágio esta cada vez mais frequente em trabalhos acadêmicos, em propagandas de alguma marca, ou ate mesmo em pinturas, copiando autores renomados, mas são as faculdades que sofrem mais com o plágio. O plágio nos trabalhos acadêmicos nos chega sob diversas formas, mas, em geral, é resultado ou da cópia pura e simples de texto de autoria alheia, sem a devida referência, ou da troca de palavras para escamotear a fonte original de um texto criando “falsas paráfrases”. A penalidade para a sua prática é a recusa do trabalho (em geral quando o plágio é detectado por algum software) e, evidentemente, esse é um resultado que não resolve o problema. A questão que se coloca, acima de qualquer outra, é como ensinar aos alunos a importância da produção acadêmica sem a recorrência ao  plágio ou à cópia.

Enquanto no mundo das artes, ou nas manifestações do cotidiano, a intertextualidade não precisa ser explicitada, tal não ocorre no ambiente acadêmico. Ao se fazer ciência e ao se (re)produzir conhecimento, todas as referências   precisam ser dadas: o caminho percorrido por outros deve ser respeitado e   referendado,  mesmo porque faz parte do fazer científico  o recaminhar  pelas  trilhas  anteriormente trilhadas. Esse trajeto exige a sinalização e a identificação de todas  as camadas de texto que o compõe,  sob o risco de acusação de plágio ou de outra qualquer forma de apropriação  intelectual indevida: se a ciência se constrói a partir  de trabalhos anteriores, esse processo deve ser inequivocamente visível. Um texto   que apenas “costura” uma sequencia  de  citações  não  pode  ser considerado fruto  do trabalho de quem pretendeu  construir  um  texto,  já  que  a seleção  dos  trechos  a serem citados é obra de quem leu e compreendeu.

  A autora divide seu trabalho em duas partes, trata - se do plágio nos trabalhos acadêmicos sobre diversas formas e a intertextualidade, muitas pessoas tem essa falta de ética na pesquisa. O plágio é um crime de violação aos direitos autorais, a pena máxima é de três meses a um ano ou a multa.

Segundo Ivy Judensnaider a questão é se coloca, acima de qualquer outra, é como ensinar aos alunos a importância da produção acadêmica sem a recorrência ao plágio ou à cópia. Nenhum texto é construído por apenas um autor porque ele é resultado de camadas e camadas de outros textos, anteriores, que com ele conversam e dialogam. Não há, para o texto, qualquer possibilidade que não seja a de ser intertextual, já que ele sempre nos remete a outros. “Todo o texto é um intertexto; outros textos estão presentes nele, em diversos níveis, sobre formas mais ou menos reconhecíveis” BARTHES, 1974 apud CHAGAS, 2009, p. 134.

A autora cita propagandas que pegaram obras famosas (pinturas, filmes, etc.) para se promover por serem obras conhecidas pelo mundo. “Nenhum texto nasce só, não existindo, portanto, “pureza” textual. As várias     formas     em     que     a intertextualidade ocorre – como citação, alusão ou estilização – resultam em plurissignificação,     construindo     a polissemia e a polifonia de todo texto. Assim sendo, construir um texto a partir do diálogo com outros textos não equivale à apropriação indevida da obra de outrem, caracterizando-se tão-somente como dialogismo entre discursos e sujeitos” JUDENSNAIDER, 2011, P.136. “A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” FREIRE, 1989, p.

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