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Os Irmãos Naves

Por:   •  3/6/2017  •  Resenha  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  270 Visualizações

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Introdução

No presente trabalho, aborda o caso da maior injustiça e erro judiciário de nosso pais. Trata-se do caso dos irmãos Naves, onde retrata cenas reais de um fato que ocorreu na cidade de Araguari em Minas Gerais por volta do ano de 1937. Essa história, relata a repercussão social e jurídica e que nos permite analisar como plano de uma visão geral sobre os acontecimentos ocorridos na época.

O roteiro do filme em que apresenta os fatos, é escrito pelo diretor Luiz Sergio Person (1936-1976) e pelo crítico Jean Claude Bernardet, baseada na obra escrita pelo advogado João Alamy Filho, defensor do caso dos irmãos Naves. Os principais protagonistas desta triste história, são os dois irmãos Sebastião José Naves e Joaquim Rosa Naves, ambos eram trabalhadores na lavoura e na comercialização de cereais e a outra figura ilustre deste caso é o primo e sócio dos irmão, conhecido como Benedito Caetano.

Alguns elementos de violência, como repressão e arbitrariedade presenciados no caso dos irmãos Naves, levam os roteiristas a ilustrar as lembrança paralela com a ditadura, vigente no período da produção do filme, lançando três anos depois do golpe militar em 1964. No entanto, não parece ser uma mera medida de precaução contra a censura e outras complicações, mas um esclarecimento do que o filme trata, em grande parte como o papel da política e da justiça, num estado sustentado pelo dinheiro da população, por tanto, teriam a obrigação de serem democráticos.

Naquela época, o pais era controlado pelo regime militar, comandado por Getúlio Vargas, nesse tempo, o pais vivia uma grande crise econômica e dos direitos humanos. Mesmo com tantas lacunas na lei, não permitia o total desrespeito da humanidade e a integridade física e moral dos acusados.


Resenha Crítica- Análise Pessoal

O Caso dos Irmão Naves

 Em 29 de novembro no período de 1937-1960 um grave acontecimento na cidade de Araguari manchou seu calendário. O caso dos irmãos Naves foi um acontecimento militar com um regime ditatorial onde concediam ao governo poderes praticamente ilimitados, os irmão Sebastião Jose Naves e Joaquim Rosa Naves, foram acusados por um crime que não cometeram.

Esse caso é conhecido como um dos maiores erros e abusos, no que diz respeito ao justo da história brasileira e um dos que tiveram maior repercussão. Trata-se de um ato desumano que chegou ao extremo absurdo de agressões incensáveis contra o ser humano no aspecto físico e moral. Este grave equívoco teve sua obra o livro dos Irmão Naves, escrito pelo advogado João Alamy Filho defensor da família Naves e que percorreu a um filme em 1967.

Com o desaparecimento do seu primo Benedito Pereira Caetano, que era seu sócio, durante meses inteiros o militar Chico Vieira e seus comandados submetem aos irmãos Naves diversas torturas medievais para que confessassem o crime. As ameaças eram constantes de morte, afim de esgotarem as suas forças. O corpo da vítima nunca foi encontrado tampouco o dinheiro que ganhou na venda de uma produção de arroz. Mantidos em celas subterrânea em péssimo estado de conservação, privados de água, comida, visitas a até mesmo de luz do sol.

  Não bastavam a confissão diante das torturas o militar ordena a apreensão de suas esposas, filhos e até sua mãe dona Ana Rosa Alves, onde também sofreram diversas torturas entre elas sexuais, pelo perverso Vieira e seus soldados, foram condenados pela justiça a 25 anos e 6 meses de reclusão. Não obtendo nenhuma informações ou prova concreta que pudessem incrimina-los, o militar libertou a mãe sob vigia.

Na procura de um advogado, Dona Ana contratou João Alamy Filho que foi incansavelmente o defensor da família Naves. Mais de vinte anos se passaram e infelizmente Dona Ana e um dos irmãos que obteve sequelas das torturas que não chegaram a ver o desfecho do aparecimento do primo na cidade, sem saber da tamanha injustiça que sua família havia sofrido. Com tudo após 12 anos de acusação, o advogado João conseguiu provar a inocência dos irmão e em 1960 o (STF) Supremo Tribunal Federal, condenou o Estado de Minas Gerais a pagar uma indenização por esse grave erro judiciário.

As torturas ainda existem talvez de uma forma mais encobertas e com algumas faltas de punições de quem ainda a pratica, podem ser causas para que ainda hoje isso ocorre. Isso serve de exemplo para que hoje quem exerce a carreira do Direito sejam indivíduos mais bem preparados dotados de sensibilidade e atentos a detalhes que se fazem obscuros diante dos fatos, desta maneira erros assim jamais são reparados, pois não há como voltar a traz e não há dinheiro nenhum que compense tamanho sofrimento injusto.

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