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Resenha Crítica- mercador de Veneza

Por:   •  7/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  120 Visualizações

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Aula: Sabrina Sauthier

Período: 3º B 

Matéria: Tópicos especiais do Direito 

Professor: Nédio Dariva Pires de Lima

Mercador de Veneza

   Em 1596 em Veneza a intolerância que os cristãos tinham com judeus era uma algo frequente, era um fato na Europa, mesmo em Veneza uma cidade que era um exemplo de aristocracia no século XVI, os judeus não eram dignos de moradia própria, sendo que muitos deles eram obrigados a morar em guetos formados ao redor da cidade, pois era vedado o Direito à propriedade, sendo assim tinha que pagar grandes impostos, eram tratados com desprezo perante a sociedade, a aristocracia pouca importava para os venezuelanos quando se tratava dos judeus.

   O filme gira em torno de um contrato onde um mercador falido chamado Bassânio precisa do dinheiro para conquistar a princesa, ele pede ajuda ao Antônio seu amigo de longa data, e conta que precisa do dinheiro para viajar e conquistar uma princesa, Antônio não empresta seu dinheiro, mas propõe que empreste seu nome para firmar um contrato, então ao decorrer de uma manifestação de vontade a um judeu Shylock que emprestavam mediante juros, ali Shylock vê uma chance de se vingar, por conta das diversas humilhações que passou por ser judeu, o total do empréstimo era de três mil ducados e neste contrato estava descrito que se a parte que prometeu pagar a divida em três meses não conseguisse deveria quitar a divida com uma libra de carne do próprio corpo, após esse empréstimo o mercador conseguiu conquistar a princesa, mas um tempo depois o Bassânio  recebeu uma carta de Antônio dizendo que o navio que carregava sua fortuna afundou no meio do oceano.

   Como Antônio não consegue quitar sua dívida, o caso vai para o tribunal, com muitas discussões o advogado diz que o acordo deve ser cumprido e um pedaço da carne deve ser retirado, mas a outra questão era que essa dívida não reserva uma gota de sangue, sendo assim, se ao cortar um pedaço de carne e derramar sangue, as terras e bens eram confiscados de acordo com as leis de Veneza, não tendo outra saída o judeu diz que aceita a oferta de seis mil ducados, mas como ele teria recusado anteriormente não poderia voltar atrás com sua palavra. O advogado cita uma lei em que se um judeu ao tentar contra a vida do cidadão de Veneza teria que dar metade de seus bens para o ofendido e a outra metade para o Estado e sua vida para o Dogue, mas Dogue poupa a vida do judeu, e em troca ele deveria se converter para o cristianismo, o judeu por não ter mais opção aceita.

  Ao longo do filme podemos ver é que nesse contrato estava de acordo com oque estava previsto em lei naquela época por inúmeras situações, esse contrato violaria diversas vigências nos dias de hoje. Na atual constituição podemos constar que estaria violado o princípio da dignidade da pessoa humana que está localizada no art. 1º, III da Constituição federal, pois no momento em que citasse que a pessoa tem que quitar a dívida com um pedaço da sua própria carne estaria violando o corpo dela, além do judeu não estar compactuado com a autonomia da vontade, onde deve haver um consentimento real entre as partes, e nenhum vicio de consentimento quando feito o acordo, oque não era o caso do judeu, onde queria a todo custo se vingar.

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