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A CRISE ECONÔMICA DE 1929

Por:   •  22/1/2016  •  Resenha  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  421 Visualizações

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A CRISE ECONÔMICA DE 1929

Universidade Federal do Ceará – FEAACS

Economia Brasileira Contemporânea - Professor: Jair do Amaral

Caroline Tuyane Rodriguês da Luz  - 0301697

1)O que foi a crise econômica de 1929?

Pode ser entendida como a primeira crise pura do capitalismo (ou crise de superprodução). As altas taxas de juro dos EUA atraíram às Bolsas Americanas e investimentos de todo o mundo, resultando em um surto de especulação financeira que atingiu proporções desmedidas. O custo das ações ultrapassou muito o seu valor real. A publicidade consegue incitar o consumo em massa, mas a oferta continua muito superior à procura, o que leva à saturação do mercado. Assim, faliu a primeira empresa Inglesa, e a retirada imediata de parte dos capitais britânicos da Bolsa de Nova York marcou a 24.10.1929, a quinta-feira negra da história do capitalismo.
Um enorme número de ações (sem compradores) é posto à venda, com a consequente baixa do seu preço. O sindicato dos banqueiros e o sistema federal intervêm, mas a deflação dos preços torna-se irreversível.
A crise financeira se junta com uma crise econômica: matérias primas, produtos alimentícios (café, borracha, algodão) são os primeiros produtos a serem afetados, mas todos os setores, em cadeia, acabam sendo afetados. Esta quebra faz não só diminuir os rendimentos, como, consequentemente, diminui o poder de compra e aumenta o desemprego (os estoques acumulam, e a produção é restringida).
Também o comércio internacional entra em recessão, atingindo, sobretudo a venda de produtos industriais. A falência de numerosas empresas e a falta de investimentos explica a duração da crise. O  "crash" de Nova York provoca também a retirada de capitais americanos investidos no estrangeiro, e o clima de desconfiança que se gera leva os particulares a zerarem os depósitos bancários e a praticarem a compra do ouro. A esta crise bancária se junta à uma crise de crédito quando, em Maio de 1931, fale o principal banco austríaco (dominado pelos Rothschields) : é retirado o crédito a inúmeras empresas da Europa Central, que acabam também por falir. Nenhum País escapou às repercussões desta crise, que abalou a crença no liberalismo e levou a uma crescente intervenção do Estado na atividade económica.

A crise espalhou-se rapidamente pelo mundo, devido à interdependência do sistema capitalista. Os EUA eram o maior credor dos países europeus e latinos e passaram a exercer forte pressão no sentido de receberem seus pagamentos. Com a quebra industrial, o abastecimento do mercado latino americano foi afetado, provocando a falta de produtos e a elevação de preços, as importações norte-americanas diminuíam e mais uma vez os países latinos sentiam os efeitos da crise, pois viviam da exportação de gêneros primários, como o café no Brasil.

2)Quais foram suas causas e significados? E quais foram os seus impactos sobre a economia brasileira?

No final da 1ª Guerra Mundial, a economia dos EUA tinha se tornado a mais poderosa do mundo. Até por volta de 1925, quando as nações europeias lutavam com dificuldade para reconstruir o que foi destruído na guerra, os EUA exportavam aos europeus tudo o que eles precisavam: alimentos, máquinas, combustível, armas. Devido a essa prosperidade econômica, uma onda de euforia tomou conta da população americana: eram os chamados “anos felizes” Foi nessa época que se cunhou a expressão American way of life (estilo de vida americano), caracterizado pelo consumismo em geral. Viver bem se tornou sinônimo de consumir mais.

Porém, com a gradativa recuperação dos meios de produção e da economia, os países europeus começaram a adotar uma série de medidas protecionistas para reduzir as importações de produtos norte-americanos. Nos EUA, o ritmo da produção industrial e agrícola continuou a crescer ultrapassando a capacidade de compra dos mercados interno e externo.
Passou a haver uma superprodução de mercadorias, isto é, uma enorme quantidade de produtos para os quais não existiam compradores. Isso ocasionou queda dos preços e dos lucros; redução da atividade econômica e desemprego em massa.

A redução constante da atividade econômica levou grande número de investidores e acionistas a vender as ações que possuíam, por precisarem do dinheiro ou porque o valor dessas ações estava em baixa.
O movimento de venda de ações cresceu rapidamente, até que em 24 de outubro de 1929 (dia conhecido como quinta-feira negra ) ocorreu a queda grandiosa do valor de milhões de ações na Bolsa de Nova York. Era a quebra do mercado financeiro e o marco principal da crise econômica que afetou o país e o mundo. Inúmeras empresas e bancos faliram, dando início ao período conhecido como Grande Depressão.

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