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A Crise econômica 2008

Por:   •  3/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.813 Palavras (8 Páginas)  •  317 Visualizações

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A Crise econômica 2008

Segundo as pesquisas a causa direta da crise foi a concessão de empréstimos hipotecários de forma irresponsável para credores que não tinham capacidade de pagar.

Os bancos começaram a cobrar juros mais altos para evitar calotes, e o aumento levou a um menor investimento, e o crescimento de algumas empresas ficava impedido de acontecer, pois nada podia ser financiado. Ocorrendo assim diminuição no numero de empregos oferecidos e menor consumo, que afeta o desempenho de toda a economia de um estado.

A Crise financeira em 2008 foi uma das maiores da historia mundial isso porque os Estados Unidos após o colapso da bolha especulativa no mercado imobiliário, alimentado pela enorme expansão de credito bancário, usado como instrumento financeiro. Funcionava da seguinte maneira a pessoa não tinha casa e um emprego de salario baixo mais o sonho de ter uma casa, e o governo Americano o incentivou a comprar sua casa, ele ia ate o banco e retirava o dinheiro para comprar a casa, porem o mesmo não tinha dinheiro para pagar o banco e hipotecava sua casa e retirava dinheiro surgindo o colapso da bolha.

A crise espalhou-se no mundo inteiro em pouco tempo com a falência do banco de investimento em Lehman Brothers, e em meio aos acontecimentos, no dia 15 de setembro aconteceu o ataque às torres gêmeas, isso acabou impactando tremendamente o estado de confiança dos mercados financeiros, rompendo a convenção dominante de que as autoridades norte americanas iriam socorrer todas as instituições financeiras afetadas.

A crise financeira foi um desastre que poderia ter sido evitado e, no entanto, foi provocada por vários erros de regulamentação do governo, pela má administração das empresas e pela insensata avidez de risco, a comissão governamental que investigou a crise lança uma serie de acusações e criticam energeticamente duas administrações, o federal reserve e outras agências reguladoras que permitiram uma mistura calamitosa, a concessão descuidada de empréstimos hipotecários a excessiva combinação de instrumentos financeiros e as vendas de empréstimos a investidores, além das apostas arriscadas com títulos respaldados pelos empréstimos.

Neste sistema bancário paralelo a atividade retratada na crise financeira assemelha e muito a um esquema auction-rate security. Pode ser qualificado.

(...) mutuantes emprestavam dinheiro a instituição mutuaria a longo prazo, o dinheiro poderia ficar comprometido por 30 anos. A intervalos frequentes, contudo, não raro uma vez por semana, a instituição realizava pequeno leilão em que novos investidores potenciais faziam oferta pelo direito de substituir os investidores atuais que pretendesse sair. A taxa de juro determinada por esse processo de leilão se aplicava a todos os recursos investidos, ate o leilão seguinte, e assim por diante. Se o leilão fracassasse - se não houvesse ofertantes suficientes para permitir a saída de todos os pretendentes – a taxa de juros subia para determinado nível, punitivo, como 15%; O que não esperava que ocorresse. A ideia básica de um ARS era reconciliar o desejo dos mutuários de financiamento seguro a longo prazo com o desconto dos mutuantes de contar com aceso imediato ao dinheiro. (KRUGMAN , op. Cit, p. 167)

Mas logo no fim de 2009 a economia americana começou a apresentar, sinais positivos de recuperação apontando para o crescimento, a performance econômica do Brasil durante a crise não foi boa no ano de 2009, o PIB caiu para 0,7%, já em 2010 contudo apresentou uma forte recuperação no crescimento.

Com o rompimento dessa convenção acabou produzindo pânico entre as instituições resultando um aumento significativo dando preferencia pela liquidez, principalmente em bancos comerciais, esse processo fez um grande detono no processo de vendas de ativos financeiros resultando quedas nas produções industriais e no comercio internacional. Pais que estavam em desenvolvimentos, não possuíam problema no financeiro assim como o Brasil insinue uma forte queda na produção industrial durante esse período.

No caso brasileiro pode se destacar alguns pontos que afetaram o país de imediato; A interrupção do credito internacional em especial as empresas produtoras de mercadoria de maior valor, que dependiam do financiamento, para a produção das mercadorias; Depois teve a diminuição de exportações de dos produtos brasileiros; Teve as grandes corporações transacionais, responsável pelo reposicionamento mais continuo das filiais em operações no Brasil.

Os pais desenvolvidos responderam a crise por meio do uso de politica fiscal e monetária começou a reduzir a taxa de juros em curto prazo, aumentou o seu balanço para proporcionar liquidez para o mercado financeiro do EUA. São Paulo começou a sofrer grandes quedas, o dólar teve em alta e o credito internacional ficou mais difícil, o impacto na queda da economia em geral e limitado pelo tamanho da bolsa Brasileira. Por ter sofrido sucessivas quedas nos primeiros nove meses apesar do crescimento dos últimos anos, embora o montante de dinheiro negociado na bolsa Brasileira seja alta há uma grande empresa como a Petrobras e a Vale, apenas essas duas empresas tem representado em media 40% do valor negociado na BOVESPA, nos últimos 5 anos. O Brasil tem tido grandes superávits na balança comercial as exportações eram maiores que as importações e um aumento crescente dos valores vendidos no exterior, uma parte desse aumento de preço é nos produtos Brasileiros no externo e não a venda de mais produtos.

O Brasil criou uma parceria com a Bolsa Família, onde começou a favorecer as pessoas mais necessitadas, e dando ao mesmo uma melhor condição de vida. Em estudo feito foi comprovado que tinham muita mão de obra, e acionou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que estimulou a mão de obra seja ela na cidade ou no campo, dando a eles melhores condições.

Nesse período o presidente Lula aprovou um pacote de estimulo fiscal no fim de 2008, constituído aumento do investimento publico reduzindo os impostos e aumentando o salario mínimo e o seguro desemprego, com a baixa do IPI o Brasil teve uma grande alta na venda de carros passando 194 mil automóveis sendo maior que o mês de novembro, e em 2009 bateu o recorde de vendas de carro no Brasil. Os eletrodomésticos no mesmo ano teve uma alta nas vendas graças a redução do IPI concedido pelo governo. Após o colapso da produção industrial e da disseminação do presidente do BC (Banco Central), apesar da forte queda o PIB (Produto Interno Bruto) tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento a severidade da crise ficou muito além dos resultados catastróficos na década de 30. Além da queda nos valores

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