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A crise de 2008

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Por:   •  14/10/2014  •  Artigo  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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CRISE DE 2008

A causa da crise que vivemos foi o desequilíbrio na maior economia do mundo, os Estados Unidos. E os ataques de 11 de setembro têm a ver com isso. "Depois da ofensiva terrorista, o governo americano se envolveu em duas grandes guerras, no Iraque e Afeganistão, e começou a gastar mais do que deveria", diz Simão Davi Silber, professor do departamento de economia da Universidade de São Paulo (USP). Para piorar a situação, ao mesmo tempo em que o país investia dinheiro na guerra, a economia interna já não ia muito bem - uma das razões é que os Estados Unidos estavam importando mais do que exportando.

Em vez de conter os gastos, os americanos receberam ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro injetado pelo exterior, os bancos passaram a oferecer mais crédito, inclusive a clientes considerados de risco. Aproveitando-se da grande oferta a baixas taxas de juros, os consumidores compraram muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar. "A expansão do crédito financiou a bolha imobiliária, já que a grande procura elevou o preço dos imóveis", diz Silber. Porém, depois disso, chegou uma hora em que a taxa de juros começou a subir, diminuindo a procura pelos imóveis e derrubando os preços. Com isso, começou a inadimplência - afinal, as pessoas já não viam sentido em continuar pagando hipotecas exorbitantes quando as propriedades estavam valendo cada vez menos.

Nesse momento, faltou dinheiro aos bancos, que em um primeiro momento foram ajudados pelo governo americano. Só que, ao mesmo tempo, surgiram críticas a essa política de socorro aos banqueiros. Frente à pressão política, a Casa Branca decidiu que não ia mais interferir, deixando o banco Lehman Brothers quebrar. O fechamento do quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos causou pânico e travou o crédito. Chegou a crise, que prejudica também o nosso país. "Sem crédito internacional, também diminui o crédito no Brasil, caem às exportações e o preço das nossas mercadorias aumenta o risco e a taxa de juros", explica Silber. O economista também afirma que as recessões são recorrentes, mas essa é maior do que de costume. "Uma crise dessa intensidade não é comum, a mais parecida com ela foi a de 1929", afirma Silber.

Com 158 anos, cerca de 10 mil funcionários, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos: assim era o banco americano Lehman Brothers até 2008, quando foi protagonista da maior falência da história americana.

Há exatamente três anos, em 15 de setembro de 2008, a instituição pediu concordata – um modo mais suave para a palavra falência, que preserva os créditos dos devedores, já que vinha acumulando prejuízos com a crise hipotecária dos EUA.

A quebra do Lehman Brothers representa um marco: a falência do banco desencadeou a crise econômica daquele ano, que se arrastou por 2009 e ainda gera reflexos em várias economias mundiais.

Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram. Em poucos dias, houve a falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos - a AIG (American International Group).

O PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas do país) da zona do euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008 em relação ao trimestre

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