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ATPS: Análise de crédito

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Por:   •  5/11/2014  •  Seminário  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  348 Visualizações

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Introdução

Conceituando o que é crédito encontramos diversas definições, entre elas: entrega de um valor presente mediante uma promessa de pagamento. Ao entregarmos este valor confiamos que a promessa de pagamento será honrada, porém apenas a confiança não é o suficiente para tomarmos a decisão da liberação do crédito.

A análise de crédito é o momento onde o analista avalia as condições do tomador, seu histórico, suas condições de pagamento.

Segundo Santos (2000), o processo de análise e concessão de crédito recorre ao uso de duas técnicas: a técnica subjetiva e a técnica objetiva ou estatística. A primeira diz respeito à técnica baseada no julgamento humano e a segunda baseada em processos estatísticos.

Em relação à primeira técnica, Schrickel (2000) observa que: “a análise de crédito envolve a habilidade de fazer uma decisão de crédito, dentro de um cenário de incertezas e constantes mutações e informações incompletas” (Schrickel, 2000, p.27). Ou seja, grande parte da análise de crédito é realizada através do julgamento do agente de crédito, baseado principalmente na habilidade e experiência do mesmo.

A análise subjetiva do tomador de crédito é importante, visto que através da experiência do agende de crédito é possível identificar fatores de caráter, capacidade, capital e condições de pagamento. Porém, essa análise não pode ser realizada de maneira aleatória, é preciso estar embasada em conceitos técnicos que irão guiar a tomada de decisão.

Tal análise se faz muito importante para identificarmos os riscos de crédito que podemos correr. Risco de crédito se refere a uma possível incapacidade de honrar seus compromissos financeiros assumidos com os credores. Essa situação pode ser causada por problemas financeiros oriundos de uma má administração ou gestão, dificuldades com planos econômicos, etc. Risco de crédito é igual ao caráter do cliente mais a capacidade de gestão mais o valor do patrimônio mais as garantias de crédito mais o envolvente contextual.

O ciclo do Credito

O clico do credito e formado por cinco etapas:

• Identificação de oportunidade de credito

Análise da saúde econômica da empresa, e identificação da necessidade de crédito. Este é o melhor momento para que sejam evitados problemas futuros.

• Concessão

Conceder linhas de crédito de acordo com as necessidades do cliente, de maneira adequada.

• Formalização do credito

Garantia de que o crédito seja liberado somente após a correta formalização dos contratos e da

Constituição das garantias.

• Monitoramento da analise de credito

Monitorar os créditos tomados durante todo o relacionamento do cliente com o banco. Identificar cliente com possível deterioração de saúde econômico-financeira e atuar preventivamente para evitar inadimplência.

• Cobrança de credito

Reestruturar os créditos vencidos, permitindo a retenção do cliente e a recuperação de forma a minimizar as perdas.

Para construir uma relação de parceria duradoura com os clientes é importante participar de todas as etapas do ciclo de credito.

As etapas do clico do Credito

Riscos de credito:

O risco de crédito é o risco de perda em que se incorre quando há incapacidade de uma contrapartida numa operação de concessão de crédito. Este risco está intimamente relacionado com fatores internos e externos à empresa que podem prejudicar o pagamento do montante de crédito concedido.

Risco de crédito é o risco de um devedor deixar de cumprir os termos de qualquer contrato com o banco ou, de outra forma, deixar de cumprir o que foi acordado. O risco de crédito envolve: risco de inadimplência; risco de degradação/inexistência de garantia; risco de compensação; riscos de compensação.

Risco de inadimplência é o risco de o devedor deixar de cumprir os compromissos assumidos com o banco.

Risco de degradação/inexistência ocorre quando a empresa oferece como garantia um bem móvel ou imóvel, renova por diversas vezes a operação sem levar em consideração a depreciação do bem em relação ao tempo. Risco de compensação é o risco do cheque compensar sem saldo suficiente na conta corrente, gerando adiantamento a depositante.

Risco de Mercado

É o risco de que o valor de um instrumento financeiro se altere em função da volatilidade das variáveis existentes no mercado, causada por fatores adversos, políticos ou outros.

Risco de mercado tem características específicas, depende das ocorrências na economia, da política econômica interna e externa proposta pelo governo, que pode afetar a concessão de créditos, pois, em uma determinada situação, a política monetária pode retirar dinheiro de circulação, resultando em alta da taxa de juros. Também pode ocorrer o contrário: haver uma grande circulação de moeda, resultando na baixa da taxa de juros. (BLATT, 1999)

Risco de Imagem

É o risco de danos à reputação da instituição junto a clientes, concorrentes, órgãos reguladores, parceiros comerciais, entre outros, acarretando impactos no valor da marca.

Risco operacional.

É o risco de perda resultante

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