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Análise os efeitos das políticas monetárias e fiscais, contracionistas ou expansionistas, de uma economia

Por:   •  28/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  973 Visualizações

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Introdução

Pretende-se com esse trabalho, conceituar as principais esferas da política econômica: Política Monetária, Política Fiscal, Contracionista e Expansionista, tendo como pano de fundo, o cenário econômico e político europeu. Por meio dessa análise, visa-se, destacar a importância do estudo da macroeconomia na sociedade, seus impactos e consequências nas relações sociais e econômicas.

Toda nação almeja um crescimento econômico estável, estabilidade nos preços, renda igualitária e alinhada com o desenvolvimento sustentável. Para alcançar esses objetivos ou mantê-los, os governos utilizam-se essas políticas economias.

A política monetária refere-se ao controle da oferta monetária e a política fiscal, a execução e preparação do orçamento público. Esses conceitos serão explicados mais detalhadamente nos tópico a seguir.

Características principais dos instrumentos de política monetária e fiscal

Política monetária representa o controle da oferta de moeda na economia, ou seja, a atuação de um Banco Central sobre a quantidade de moeda em circulação, de crédito e das taxas de juros controlando a liquidez global do sistema econômico e visando defender o poder de compra da moeda.

Para atingir seus objetivos, a política monetária utiliza-se de instrumentos diretos e indiretos para a oferta da moeda e a taxa de juros. Antes de apontar esses instrumentos, vale ressaltar que existem dois tipos de política monetária: contracionista e expansiva, e cada uma delas possui instrumentos distintos, conforme artigo “Política Monetária”, disponível no site Economia Net.

Na Política Monetária Contracionista, é englobado uma série de medidas que reduzem a quantidade da moeda em circulação, encarecendo empréstimos, esfriando a economia para se evitar o aumento dos preços. Os instrumentos utilizados pelo banco central quando adotada esse tipo de política monetária são:

- Recolhimento compulsório: Aumenta ou diminui a circulação de moeda no País. Quando um Governo precisa diminuir a circulação de moedas, o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, assim os bancos comerciais terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia acaba encolhendo.

- Assistência Financeira de Liquidez: Consiste no empréstimo de dinheiro por parte do Banco Central aos bancos comerciais. Estipula-se prazo e taxas de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez.

- Venda de Títulos públicos: Medida do Banco Central que retira moeda da economia e a troca por títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia.

Já na Política Monetária Expansionista, nos deparamos o ampliação dos gastos públicos e corte nos impostos, visando aumentar a demanda agregada e o consumo privado. Tende a aumentar a quantidade de moeda em circulação e baixar as taxas de juros. Seus principais instrumentos são:

- Diminuição do recolhimento compulsório: Os valores que toma em custódia dos bancos comerciais reduzem, acarretando um ganho do efeito multiplicador, e da liquidez da economia como um todo.

- Compra de títulos públicos: A medida leva a uma queda na taxa de juros e um aumento da liquidez, devido à expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos.

A Política Fiscal consiste na administração do orçamento do governo, o qual demonstra as fontes de arrecadação e os gastos públicos a serem realizado em um determinado tempo. Caso a receita for superior a despesa, temos superávit orçamental. Caso contrário, temos déficit orçamental. Esse tipo de política afeta o nível de demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para consumo e poupança. Assim como na política monetária, a prática também pode ser classificada como contracionista e expanionista.

Na Política Fiscal Contracionista temos a redução dos gastos públicos e o aumentos dos impostos com o objetivo de diminuir a demanda agregada, pois quando esta supera a capacidade produtiva da economia, os estoques desaparecem e os preços sobem. As medidas para esse tipo de política são: diminuição dos gastos públicos; elevação da carga tributária sobre os bens de consumo, desencorajando esses gastos; elevação das importações, por meio da redução de tarifas e barreiras.

Por outro lado, na Política Fiscal Expansionista há o aumento dos gastos públicos e corte nos impostos afim de elevar a demanda agregada e o consumo privado. Nesse caso, estoques excessivos se formariam, acarretando na redução da produção e dos quadros de funcionários das empresas, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam: aumento dos gastos públicos; diminuição da carga tributária, estimulando despesas de consumo e investimentos; estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos; tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

Cenário político e econômico da Europa

A Europa sempre foi vista como um continente de alto desenvolvimento econômico e bem-estar social. Muitos imigrantes, inclusive, viam no continente a esperança de uma vida financeira melhor. No entanto, em 2011 a e econômica na União Europeia (UE), fez com que a sua imagem estivesse associada à turbulência de mercado. A matéria publica no site da Revista Veja, em maio de 2010 lembra que a crise se refletiu no mundo todo, derrubando índices das bolsas de valores e gerando um clima tenso e negativo em relação à economia mundial.

Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Irlanda entraram em um endividamento público elevado. A mesma reportagem ainda aponta que a falta de coordenação política para buscar resolver os problemas de dívidas públicas das nações do bloco foi outro fator que levou a União Européia a crise.

Na Grécia, por exemplo, os gastos ultrapassaram a arrecadação em um valor equivalente a 13,6% do total de bens e serviços produzidos no país. O governo devia em 2010 cerca de 300 bilhões de euros, mais do que o valor de sua produção anual, naquela época.

A jornalista Luciana Seabra, especialista em economia, afirma em seu blog “Economia Clara” que a Grécia viveu uma intensa política fiscal expansionista, onde os gastos eram muito maiores em

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