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CARACTERÍSTICAS DA MINERAÇÃO NO BRASIL

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Por:   •  20/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  3.903 Palavras (16 Páginas)  •  506 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CAMPUS SAPUCAIA DO SUL

CURSO TÉCNICO EM PLÁSTICO

INFORMÁTICA APLICADA

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E A MINERAÇÃO

HENRIQUE DE SÁ BRITO

TURMA 1Q

PROFESSOR ADRIANO

SAPUCAIA DO SUL, ABRIL DE 2013 

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

PERÍODO DE MINERAÇÃO 2

A MINERAÇÃO- 2

A EXPLORAÇÃO DAS JAZIDAS 3

DECLÍNIO 3

CARACTERÍSTICAS DA MINERAÇÃO NO BRASIL 3

A HISTÓRIA DA MINERAÇÃO EM GOIÁS: 5

O AVANÇO DA EXPLORAÇÃO MINERAL, DESENVOLVIMENTO OU DEGRADAÇÃO? 7

RECUPERAÇÃO DE AREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO 8

CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

INTRODUÇÃO

O Desenvolvimento Tecnológico, no Brasil, a partir dos anos de 1970, implicaram em alterações na forma de exploração, o aumento do consumo e a melhor qualidade de vida da população brasileira alem disso a necessidade de buscar novas conquistas, fizeram com que o capital investisse em novas tecnologias, muitas atividades que antes não eram compensatórias, com as novas formas de exploração passam a ser lucrativas e muitos setores da economia investiram ainda mais na busca de novas formas de exploração, todo este investimento em tecnologias, apresentaram resultados que impressionam a capacidade que a ciência tem para criar e adaptar à novas formas de exploração. Em síntese, pode-se dizer que, a tecnologia tornou possível, para a mineração, fazer com que ocorrência mineral, que antes não apresentavam viabilidade econômica tornasse viável. As atividades minerais necessitam serem planejadas, as empresas que fazem a exploração mineral, para que seja autorizado seu funcionamento precisam cumprir, as normas estabelecidas pelo Governo brasileiro, através do Departamento Nacional de produção mineral (DNPM), a empresa que se dispõe a esse tipo de exploração, precisa cumprir a legislação referente à mineração. Como o objetivo desse trabalho é demonstrar a importância dessa atividade para o desenvolvimento do país e os seus riscos para o meio ambiente, pretende-se, assim desenvolver um estudo ambiental dos riscos, e analisar os estudos de viabilidade econômica dessa atividade, que proporciona uma interpretação dialética, necessária para o desenvolvimento critico das ciências sócio-ambientais. O nosso trabalho divide em duas partes a primeira as características do empreendimento mineiro no Brasil, em seguida, as características da mineração no estado de Goiás, fechando o estudo fizemos um questionamento a partir da atividade mineral onde é colocado para pensar a exploração mineral como avanço ou como degradação do meio, quanto à degradação fizemos uma breve analise da importância da recuperação das áreas e a utilização dos recursos naturais com responsabilidade e equilíbrio.

PERÍODO DE MINERAÇÃO

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770, justamente no período em que a Inglaterra se industrializava e se consolidava como uma potência hegemônica, exercendo uma influência econômica cada vez maior sobre Portugal.

Essa influência custava um alto preço a Portugal, que explorava cada vez mais a colônia, a partir de 1772, a extração dos diamantes passou a ser feita por conta da Real Fazenda. Era formado por um intendente e três caixas administradoras, que se chamou Real Extração ou simplesmente Extração. Esta recebia anualmente cotas fixas para a despesa das explorações e quando se esgotavam os fundos, emitia letras que se chamaram bilhetes de Extração. Taxação de impostos cobrados pela metrópole sobre a colônia:

- O quinto: era retirado um quinto do ouro extraído do Brasil que era enviado para Portugal.

- A derrama: a colônia tinha que enviar 1.500 kg de ouro para Portugal anualmente, caso contrário, o ouro era retirado a força ou era dado bens até chegar a quantia que faltava.

- A capitação: era cobrado esse imposto sobre cada escravo que trabalhava nas minas.

A MINERAÇÃO

O descobrimento das jazidas era obrigatoriamente comunicado ao superintendente da capitania que requisitava os funcionários (guardas-mores) para que fosse feita a demarcação das datas, lotes que seriam posteriormente distribuídos entre os mineradores presentes. O minerador que havia descoberto a jazida tinha o direito de escolher as duas primeiras datas, enquanto que o guarda-mor escolhia uma outra para a Fazenda Real, que depois a vendia em leilão. A distribuição dos lotes era proporcional ao número de escravos que o minerador possuísse. Aqueles que tivessem mais de 12 escravos recebiam uma "data inteira", que correspondia a cerca de 3 mil metros quadrados. Já os que tinham menos de doze escravos recebiam apenas uma pequena parte de uma data. Os demais lotes eram sorteados entre os interessados que deviam dar início à exploração no prazo de quarenta dias, sob pena de perder a posse da terra. A venda de uma data era somente autorizada, na hipótese devidamente comprovada da perda de todos os escravos. Neste caso o minerador só podia receber uma nova data quando obtivesse outros trabalhadores. A reincidência porém, resultaria na perda definitiva.

A EXPLORAÇÃO DAS JAZIDAS

Havia duas formas de extração aurífera: a lavra e a faiscação. As lavras eram empresas que, dispondo de ferramentas especializadas, executavam a extração aurífera em grandes jazidas, utilizando mão de obra de escravos africanos. O trabalho livre era insignificante e o índio não era empregado. A lavra foi o tipo

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