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Conceito teórico de reprodução Relações sociais e serviços sociais no Brasil

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Por:   •  25/11/2014  •  Abstract  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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No primeiro capítulo (Uma Concepção Teórica da Reprodução das Relações

Sociais) do livro Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma

interpretação histórica metodológica, de Marilda Iamamotto e Raul Carvalho,

procura mostrar o significado da profissão de Serviço Social, na realidade da

sociedade, aprofundando-se na formação social capitalista. Inicialmente os

autores abordam o tema sobre a produção capitalista e a reprodução das

relações sociais de produção. Deixando claro, que a produção é uma atividade

que está inteiramente ligada a atividade social, dentro e por intermédio dos

quais exercem uma ação transformadora da natureza, os indivíduos para

produzir e reproduzir, estabelecem alguns laços e relações reciprocas. Quando

realizam a produção, sendo esta, não meramente produção de objetos, mas

relações, entre pessoas, entre classes sociais,simbolizando categorias econômicas. Em seguida mostra como o capital se

esclusa diante dessas relações. Exprimindo-se por meio de mercadorias ou

dinheiro, sendo mercadorias objetos precisos, produtos de um trabalho

específico, que atendem a necessidades sociais: como objetos uteis, de

qualidades materiais diversas, que são valores de uso, eles se apresentam na

mesma forma da mercadoria e se concretiza no consumo dos objetos uteis.

Os autores falam também do caráter misterioso por traz das mercadorias,

fazendo com que as relações estabelecidas entre os indivíduos e os produtos

sejam invertidas, o produto se tornando mais relevante que o próprio

individuo, sem que esse sequer se questione a respeito, causando assim a

chamada alienação. Ou seja, o trabalhador não consegue ter a consciência

de sua importância diante a produção. Ele vende a sua força de trabalho,

para os capitalistas – aqueles que detém o capital – como uma única

alternativa, trocando o valor equivalente aos meios de sobrevivência na

sociedade, para dar a si e a sua família conforto, sendo evidenciado sob

forma de salário. O salário é o preço da força de trabalho em que se traduz

o capital variável do capitalista, muitas vezes o salário não compatível com o

seu desempenho. Mostrando assim que o consumo da força de trabalho é uma

propriedade do capitalista, do mesmo modo que também lhe pertencem os

meios de produção. Do panorama de vista social, a classe trabalhadora se

torna um atributo do capital. O trabalho assalariado e o capital se criam mutualmente no

mesmo processo. Ou seja “O trabalhador produz e reproduz o capital; produz

e reproduz a classe capitalista que o personifica, enfim, cria e recria as

condições de sua própria dominação.”

O capitalista querendo sempre conseguir meios para o seu intenso lucro. O

lucro é a forma transfigurada da mais-valia na qual se encobre o objetivo

maior do capitalista, a maior lucratividade, o maior acumulo possível de

capital, só restando duas alternativas, a imposição da mais-valia, relativa e

absoluta. A mais-valia absoluta, consiste no prolongamento da jornada de

trabalho mantendo o mesmo salário, tendo movimentos monitorados para a

garantia da realização de todos as tarefas no tempo determinado. Já a

mais- valia relativa amplia a produtividade física do trabalho

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