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Coordenação da taxa de câmbio em todo o mundo pelos bancos internacionais

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Por:   •  16/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  3.073 Palavras (13 Páginas)  •  254 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A INFLAÇÃO

A inflação é o aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. É um fenômeno monetário, e isso coloca uma questão básica: se é a expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior demanda de moeda provocada pela inflação (SANDRONI, 1999, p. 301).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,38% na primeira prévia de outubro, variação que é 0,08 ponto percentual acima da registrada no fechamento de setembro (0,30%). Quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos, com destaque para alimentação que subiu de 0,14% para 0,41%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas mostra que entre os cinco itens de maior pressão inflacionária estão o aluguel residencial, com avanço de 0,68% ante 0,66%. Também integra a lista o item plano e seguro saúde, com estabilidade em 0,66%.

Os demais apontados são: refeições em bares e restaurantes, que apesar de contribuir com a alta do IPC-S teve decréscimo, passando de 0,80% para 0,66%; pão francês (de 2,37% para 2,10%) e serviço de reparo em automóvel (de 1,15% para 1,14%).

Além do grupo alimentação, ocorreram aumentos em ritmo maior do que na apuração passada nos seguintes grupos: vestuário (de 0,86% para 1,05%), habitação (de 0,51% para 0,54%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,44%).

A inflação está diretamente ligada ao dia - a - dia do consumidor, atinge os principais produtos necessáriospara a nossa sobrevivência como a sexta básica, vestuário, habitação, saúde entre outros, o que diminui o poder aquisitivo da população afetando sistematicamente o seu desenvolvimento.

2.2 A TAXA DE JUROS

A taxa de juros é um dos principais instrumentos de controle da inflação. Uma economia aquecida em geral é bom para todos: há mais vendas para os empresários e mais empregos para os trabalhadores.

No entanto, se há muita procura de produtos, eles podem ficar escassos e passarem a custar mais caro, causando inflação.

O Brasil possui um sistema de metas para inflação que foi instituído em junho de 1999 pelo Banco Central (BC). O indicador considerado é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para manter o nível de inflação esperado, o governo faz uso da política monetária, por meio da taxa básica de juros, a Selic. Assim, caso o BC observe que a inflação corre o risco de superar a meta, a tendência é elevar os juros.

A taxa de juros foi o instrumento escolhido pelo governo, pois ela determina o nível de consumo do país, já que a taxa Selic é utilizada nas transações bancárias e, portanto, influencia os juros de todas as operações na economia.

A Selic é utilizada pelos bancos como um parâmetro. A partir dela, as instituições financeiras definem quanto vão cobrar por empréstimos às pessoas e às empresas.

Caso os juros do país estejam altos, o consumidor tende a comprar menos, porque a prestação de seu financiamento vai ser mais alta. Isso reflete na queda da inflação. Segundo a lei da oferta e da procura, quanto maior a demanda por um determinado produto, mais elevado é o seu preço. Do contrário, se uma mercadoria ou serviço não forem tão procurados, o preço tende a cair para atrair mais compradores. A taxa de juros é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), um órgão do BC, em reuniões que ocorrem a cada 45 dias em Brasília.

Desse encontro participam o presidente do Banco Central e diretores de política monetária e econômica da instituição. Os juros altos são benéficos para os investidores. Quem compra um título do governo, por exemplo, recebe mais se a taxa de juros estiver subindo. No entanto, uma taxa alta prejudica a maioria da população, que paga crediários maiores, e os empresários, que encontram dificuldades para vender sua produção e expandir negócios, pois fica caro comprar máquinas, por exemplo. É importantíssimo o controle que o banco central faz sobre a taxa de juros, pois com o controle da taxa também é possível fazer o controle da inflação, e assim há um maior consumo de produtos, geração de empregos, o que movimenta e controla o mercado financeiro.

2.3 A TAXA DE CÂMBIO

Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.

Bancos internacionais estariam manipulando de forma coordenada a taxa de câmbio de moedas pelo mundo, num novo escândalo que atinge o setor. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, asta manipulação estaria influenciando também os valores das moedas de países emergentes, como o real. Por dia, os grandes bancos vendem e compram trilhões no mercado de câmbio. A suspeita agora, porém, é de que os valores desses contratos e dessas moedas seriam fixados pelos bancos em pelo menos dois momentos do dia.

Segundo as autoridades financeiras da Suíça, país que concentra um dos maiores polos de bancos do mundo, "múltiplas instituições pelo mundo" estariam implicadas no novo escândalo. A suspeita é de que operadores (traders) de bancos estariam se coordenando para atuar justamente nesses momentos de avaliação, comprando ou vendendo moedas e, assim, influenciando em seu valor. Os suíços indicaram que a investigação não está ocorrendo apenas no país e que governos de várias partes do mundo estão colaborando. Por enquanto, os investigadores não revelaram nem os nomes dos bancos afetados nem os países.

As informações são do jornal Estado de São Paulo.

A reportagem mostra claramente que a taxa de câmbio afeta diretamenteno desenvolvimento

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