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Crise Previdenciária: Quem perde?

Por:   •  30/11/2018  •  Resenha  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  161 Visualizações

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Crise previdenciária: Quem perde?

O sistema previdenciário brasileiro, vem sendo questionado desde 1833, com Dom Pedro II no Brasil Império - sem dinheiro nos caixas, não havia possibilidades de garantir o sistema de aposentarias para idosos, órfãos e viúvas, gerando uma onda de estudos voltados para a resolução de tal problemática. Por conseguinte, após 185 anos, o atual governo passa por semelhanças quando se trata dos problemas previdenciários sociais, todavia, o crescimento populacional em relação a dependência do benefício, juntamente com o pagamento abusivo de impostos, que são voltados para salários e aposentadorias de funcionários de altos cargos, vem piorando a situação, dessa maneira, deixando o Estado incapaz de bancar e resolver tal situação, impondo o trabalhador ao pagamento cada vez mais abusivo de impostos.

No Império, dom Pedro II junto com o Conselho de Estado já debatiam sobre as relações de previdências. Diferentemente do que se tem atualmente, não existia um sistema de pagamentos de benefícios e aposentadorias. O assunto em questão era sobre Montepio Geral - instituição privada semelhante às atuais entidades de previdência complementar (ou fundos de pensão). Com resultado, tais Montepios se semelham ao atual sistema de pagamento beneficiário.

         Em decorrência disso, a Reforma Previdenciária vem ganhando força com o Governo Temer. É preciso admitir, uma mudança é inevitável para que se acabe uma crise, ainda mais quando se trata de uma problemática que têm gerado grandes déficits na economia. Em primeiro plano, o estado de bem estar é de suma importância e de grande responsabilidade, pois, visto que após anos de contribuição, o mínimo a ser aceito, além do benefício de aposentadoria, é assistência social e melhorias na saúde, desenvolvendo um aumento na perspectiva de vida.

Com resultado, com base nos dados da LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – onde é visto em 2015, em que a Receita Primária (dinheiro arrecadado) foi de 627,2 bilhões, e as despesas de 796,6 bilhões, de súbito, o déficit financeiro chegou a margem dos 169,4 bilhões. Seria um erro não citar os outros benefícios que o Governo Federal oferece para a população. Em 2015, o FIES, SUS e Bolsa Família, teve gastos de 138,75 bilhões, ficando claro que não são tais benefícios que geram a crise financeira, tão pouco um grande problema a ser resolvido, pois, mesmo sendo direcionado toda verba para ser pago o débito final do benefício previdenciário, ainda não seria o bastante para fechar por completo a conta. A DRU – A Desvinculação de Receitas da União – possibilita mais liberdade do Governo manejar os gastos, e, mesmo que fosse preciso ser direcionado todo montante para ser pago seguridade social, ainda iria existir um rombo de 100 bilhões de reais.

É relevante abordar, que, apesar da proposta do atual Presidente Michel Miguel Elias Temer, sobre a reforma, estancar a problemática e atenuar os gastos, não será uma efetiva melhoria e modificação, deixando claro, que ainda existirá grandes privilégios, inegavelmente, separando a sociedade em uma grande pirâmide, onde a base, que seria os trabalhadores, ainda sustentariam o topo, encontrando-se os políticos. Assim, evidencia-se, portanto, que ( conclusão aqui: colocar sobre pq a população perde, pq perde, e como pode ser resolvido td isso, colocando a previdência privada como uma das formas que mais estão sendo pesquisadas p o futuro) sou linda

A reflexão sobre o sistema previdenciário brasileiro


        O sistema previdenciário assunto a qual vem sendo discutido desde tempo do Brasil Império, não tão obstante da temática atual em que coloca a população e o governo mais uma vez em uma antiga discursão, vem ao longo do tempo com mudanças e processos que ao final do séc. XX se concretiza com garantias constitucionais advindas e asseguradas na CF/88, destacando-se em seu Art.6º a previdência social como um direito social, após lutas e processos em que a sociedade brasileira passaram para conseguir tais direitos.

No período de Dom Pedro ll, já se preocupava e discutia sobre aposentadoria, pois na época nenhum país, assim como o Brasil, tinha um programa estatal que efetivasse a resolução de tal problemática para garantir e assegurar a sociedade no momento em que a mesma necessitasse. No entanto, com aderência do Montepio, instituição de natureza privada, uma parte população teve conhecimento e investimentos sobre um sistema de aposentadoria a qual assegurava idosos, viúvas e órfãos, através do método contributivo, mas que somente atingia uma pequena parcela da população deixando outra grande parcela desprotegida e caracterizando como o período Pré-Previdência Social.

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